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Declutter de fim de ano

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Pra uns pode ser apenas uma data, como qualquer outra, mas eu gosto de encarar o fim do ano como um ritual de encerramento de um ciclo e início de outro. Não tem como fugir disso, tudo para nessa época do ano e recomeça no início do novo, então aproveito essa energia para fazer um ritual do desapego para começar o novo ciclo com novas energias.

O primeiro passo é fazer um declutter da papelada. Como também sou estudante, começo pelo material da faculdade e cursos, pois a maioria nessa época do ano já se encerrou. No meu caso específico, acabei de concluir minha pós-graduação, então é o momento também de fazer uma revisão no material que usei, principalmente no caderno, que será arquivado.

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Meu passo-a-passo

Limpeza

A primeira coisa que faço é varrer o chão do quarto pra tirar as energias negativas e estender meu tapetinho de yoga. Não adianta, para mim fazer um destralhe, jogar coisas foras e me desapegar faz parte da minha prática e não há diferença entre fazer uma postura, uma meditação e arrumar a papelada. Tudo isso faz parte da prática do yoga que, como já expliquei no vídeo do youtube, não se limita apenas a posturas e movimentos, mas ao modo como vivemos nossas vidas.

Música

Costumo colocar uma playlist de yoga (geralmente a que dou aulas) ou algum álbum do Deezer de Reiki, Meditação ou mantras. Acho que assim consigo entrar mais em sintonia com o objetivo da arrumação e crio um ambiente propício, leve e harmônico.

Água

Sempre encho uma garrafa de água e mantenho ao meu lado. Por algum motivo qualquer, sinto muita sede durante as arrumações e costumo beber de uma a duas garrafinhas durante cada sessão de organização.

Gavetas

Começo pelas gavetas, mas escolho uma por vez. Num dos meus primeiros declutters tirei tudo de dentro das gavetas fazendo uma grande pilha de objetos e papeis no centro do meu quarto, mas isso eu recomendo que se faça na primeira vez, para termos a noção do quanto acumulamos. Depois, nas revisões, pode fazer aos poucos, já que espera-se que não tenhamos acumulado tanto (o que nem sempre é verdade).

Papel

Com a pilha sobre o chão, pego um papel de cada vez e vou separando em pilhas de acordo com o que representam. Aqui fiz pilhas de papeis em branco, xerox da faculdade, pastas vazias (aquelas pastas em L), material de escritório (tesouras, cola, canetas etc.) e anotações que preciso guardar. Enquanto isso, o que não quero mais, vai pra pilha dos reciclados.

Declutter de fim de ano | Camile Carvalho | #camilecarvalho

Pilha dos reciclados

É uma terapia para mim rasgar papeis. Pode parecer besteira, mas enquanto pico cada um deles com as mãos me sinto agradecida pelo conhecimento que ele me permitiu obter, pelas palavras que pude escrever ou ler nele. Geralmente são papeis de anotações de aulas que já passei a limpo, ou textos já lidos, flyers que peguei na rua – e que não deveria tê-los trazido para casa – ou jornais que recebo gratuitamente.

Organizando

– Depois de formar a pilha de papeis a serem reciclados e colocá-los em uma sacola, analiso o que pode ser guardado e o que pode ser doado. Algumas xerox que fico depois do semestre ter acabado podem ser repassados a outros alunos dos períodos anteriores.

Papeis em branco ficam em uma pasta para serem usados na impressora (que confesso que quase não uso mais) e guardo também papeis que podem servir de rascunho. Gosto muito de fazer mapas mentais à mão, com papel e canetas coloridas para ter novas ideias, e estes papeis são muito úteis.

Pastas vazias vão pra uma outra pasta maior na qual guardo todo material de escritório que não estou usando no momento. Tenho algumas pastas em L, envelopes e sacos para guardar folhas de fichário nessa pasta maior e sempre que preciso de algo, recorro a ela. Quando não preciso mais, volto a guardar lá, pra não deixar tudo espalhado pelas gavetas.

Cadernos passam por uma revisão e arranco folhas que serviram apenas para rabiscos. Sabe aquela última folha que sempre anotamos coisas importantes para o momento mas que depois deixam de ter importância, ou apenas rabiscamos coisas sem sentido? Não gosto de começar um novo semestre ou novo ciclo com as últimas folhas com anotações. Dá uma impressão ruim, então tive a ideia de colar o quadro de horários ou alguma tabela importante na última página. Assim me impede de ficar rabiscando coisas aleatórias e usar meu caderninho centralizado para anotações.

Depois de guardar tudo em seus devidos lugares com energia renovada, costumo fazer uma meditação e agradecer por mais um ciclo encerrado.

E que venham novas energias!

E vocês, como fazem o declutter? Já fizeram o do fim de ano? Aproveitem a energia de renovação de ciclo para desapegarem daquilo que não os serve mais!

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Declutter: como estão suas gavetas?

Declutter: como estão suas gavetas? | Vida Conectada | #vidaminimalista

A pergunta que farei hoje a vocês é: como estão suas gavetas?

Como contei aqui no blog, nas últimas semanas estou em uma rotina muito corrida. Saio de manhã e volto apenas à noite pra casa, cansada e sem ânimo pra sentar na escrivaninha, ligar o computador e fazer o que precisa ser feito. Apesar de estar fazendo o que gosto e me sentindo muito bem com isso, é inevitável o cansaço físico e mental depois de, por exemplo, sair de casa 8hs da noite e voltar às 22hs sem ter uma pausa pra relaxar.

Mas não é apenas isso que está drenando minha energia. Hoje, ao abrir minhas gavetas de roupas, percebi o quanto negligenciei com sua organização e limpeza. Não que tenham roupas sujas ali, mas o aspecto bagunçado dá uma impressão ruim. E como acredito demais em energias, aproveitei este lindo sábado de sol pra fazer um declutter na papelada e arrumar meu guarda-roupas.

Comecei pelas gavetas. Escolhi o alvo, tirei tudo de dentro e coloquei sobre minha cama. Uma a uma, peguei a peça de roupa, abri, sacodi e a dobrei novamente, formando pilhas de blusas de acordo com sua estrutura (sem manga, com manga, de frio) e gentilmente passava minhas mãos sobre elas para eliminar quaisquer vestígios de amassados, ao mesmo tempo em que as energizava. Fiz isso até ter todas as gavetas arrumadas, enquanto deixava de lado aquelas roupas que não estou usando há um bom tempo e que não pretendo usar mais.

Quando tiramos tudo das gavetas e voltamos apenas as peças que realmente amamos, fica mais fácil desapegar de algumas peças, diferentemente se olhamos uma pilha com a finalidade de tirar dali roupas a serem doadas.

E quanto a vocês? Como andam suas gavetas? Muito bagunçadas? É importante lembrar que um armário desorganizado reflete também como estamos por dentro. Se nossos pensamentos e sentimentos andam desequilibrados, logo a bagunça surge. Vamos nos reequilibrar fazendo aquela arrumação? O melhor de tudo é a sensação de leveza depois. Parece que tudo volta ao equilíbrio.

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Destralhando os textos da faculdade

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Hoje dei mais um passo em direção ao minimalismo, mais especificamente do conceito “paperless”, que consiste em reduzir a quantidade de papeis que arquivamos e usamos no dia-a-dia.

Em 2011, quando me empolguei e comecei a organizar minha vida, comprei uma pasta-arquivo pra guardar todos os textos da faculdade, assim eu os teria em um único lugar, de forma organizada. No entanto, os anos se passaram e tudo o que eu fazia era adicionar mais e mais textos na pasta, até o momento em que manipulá-la se tornou inviável devido ao peso. Além do problema do peso de tantas anotações e xerox, eu mal sabia o que de fato tinha guardado nela, até que hoje decidi respirar fundo e encará-la.

Tirei todos os textos fazendo uma pilha no centro do quarto e analisei um a um. Quando começamos uma faculdade é bom guardarmos os textos para uma futura leitura. Já aconteceu de estar cursando uma disciplina mais adiantada e precisar trabalhar um texto dado em sala no começo da faculdade. Mas o problema não é guardar – até porque pode nos fazer economizar se já tivermos os textos em casa – mas sim quando apenas entulhamos sem nem saber o que de fato temos ali guardado.

Hoje, em uma outra etapa acadêmica, tenho uma visão mais clara sobre o que preciso ou não e analisando tudo o que havia guardado, um a um, percebi que muito dali não me era mais útil, mas que poderia servir a algum outro aluno do início da graduação.

O resultado foi uma pilha enorme de textos a serem doados a outros alunos que ainda estão no início da graduação e uma pilha bem menor do que ainda precisarei manter, de acordo com minhas necessidades de pesquisas. Mesmo assim, ainda é muito fácil encontrar diversos textos dos que guardei pela internet, já que grande parte são artigos publicados em revistas online. Uma dica pra quem quer pesquisar por artigos é o Google Acadêmico. Há muito material interessante por lá e com acesso gratuito.

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Por fim, peguei os textos que decidi manter e guardei em uma pasta transparente muito menor do que aquele arquivo imenso e pesado. Como eu sempre repito, quando estamos desorganizados demais pode ser excesso de tralhas. Neste caso, não adianta comprar pastas, divisórias, caixinhas nem nada, pois logo nos tornaremos desorganizados novamente. A solução é analisar o que realmente é importante e ter consciência do que estamos guardando, afinal, de que adianta termos vários métodos de arquivamento se mal sabemos o que de fato estamos organizando?

Desapegue! Vamos organizar a papelada?

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