Categorias: Diário

Sobre produtos Cruelty-Free e Veganos

Como eu já havia falado, eu resolvi fazer uma mudança na minha vida. Sei que nossa cultura é muito baseada na exploração animal e é muito difícil atualmente viver sem causar prejuízo algum a eles, pois não temos a total percepção do quanto eles estão presentes no nosso dia-a-dia, seja em corantes, seja em um simples elemento nos perfumes ou até mesmo na alimentação.

No entanto, acho que podemos ter a consciência de ao menos reduzir esse impacto. Optar por uma marca que não teste em animais é uma opção viável. Há raros casos em que somos obrigados a consumir de uma determinada marca, já que a concorrência é ampla e sempre haverá uma alternativa melhor devido à livre competição entre as empresas.

Eu não sou vegana, sou apenas vegetariana. Porém, decidi buscar, aos poucos, utilizar produtos de cosméticos que sejam Cruelty-Free, ou seja, de empresas que não utilizam o teste em animais em nenhuma das etapas de produção. Darei preferência também a produtos Vegans, que são aqueles que, além de não utilizarem animais para testes durante a produção, também não possuem componentes derivados de animais em suas fórmulas. Uma coisa é diferente da outra, podemos ter um produto Cruelty-Free, mas que seja feito a base de leite, por exemplo, logo, ele não seria vegano.

Não sou radical, mas tenho uma preocupação enorme quanto a esse tema. Como Médica Veterinária acompanhei muita coisa e, sinceramente, fica difícil fechar os olhos para o sofrimento de outro ser vivo apenas para o prazer de, por exemplo, ter um batom da moda.

Como eu disse, o mesmo batom vermelho de uma empresa que realiza testes em animais, certamente existirá em uma outra empresa que não realiza tais testes. É apenas uma questão de escolha e não de abstenção. Continuarei tratando minha pele, usando minha maquiagem, pintando minhas unhas, mas com produtos mais seletos, e é por isso que estou abrindo essa nova categoria aqui no blog para falar dos produtos que eu tenho usado e que fiquei satisfeita. Não se preocupem, pois também falarei daqueles que não deram certo comigo. Minha opinião aqui será a mais sincera possível, pois não tenho a intenção nenhuma de falsear informações.Os posts que indicam produtos e alimentos serão sinalizados de acordo com a classificação: Vegetarianos, Veganos ou Cruelty-Free.

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Categorias: Filmes e Séries

Filme: A Língua das Borboletas – José Luis Cuerda

Baseado em 3 contos de Manuel Rivas (A Lingua das Bolboretas, Carmiña e Un Saxo na Néboa) e dirigido por José Luis Cuerda, o filme retrata a vida de um menino galego, Moncho, que está começando a descobrir sua vida aos 7 anos de idade. Assustado com a possibilidade de apanhar na escola pelo seu professor, Don Gregório (Fernando Fernán Gomez), o menino descobre aos poucos que o mestre não era tão ruim como pensava. Após conquista-lo e ensina-lo sobre a natureza e ciências, o professor aos poucos ganha a confiança de Mocho dando início a uma linda amizade.
No entanto, as transformações políticas no país acabam por colocar Don Gregório em uma situação delicada devido ao seu posicionamento político. Às vésperas da guerra civil espanhola, professor e aluno passam por momentos de tensão, que culminam em um desfecho um tanto enigmático. Estaria o menino agindo de acordo com a voz-comum ou estaria ele tentando transmitir uma mensagem ao velho professor, de que nunca se esqueceria de seus ensinamentos? Seriam suas lágrimas de decepção, ódio ou tristeza?
Vale a pena assistir esse emocionante filme, que mexe demais com nossa sensibilidade. Muito obrigada ao nosso professor de Galego da UERJ, Diego Bernal, que nos apresentou essa linda obra. Através desse filme pudemos conhecer um pouquinho mais sobre a Galiza, seus costumes e paisagens, além de acostumar nossos ouvidos com a pronúncia, já que assistimos o filme com a dublagem galega. 
Categorias: Diário

Chorinho, Alecrim Lounge e o feijão mais que amigo

Ontem, após fazer meu exame de vista – e descobrir que não precisarei trocar meus óculos – fiz um programa diferente com meus pais. Em plena terça feira, fomos ao bar Alecrim, no Catete, prestigiar o grupo de chorinho de um amigo nosso. Lembrei-me de quando eu estudava na Escola de Musica Villa Lobos, de todo aquele ambiente gostoso em meio ao acordeon, rabeca e pandeiro. Ah, se eu soubesse tocar flauta bem, certamente daria uma palhinha com o grupo, e convite não faltou. 
O atendimento no Alecrim é de primeira qualidade. Os atendentes sempre bem dispostos e de alto-astral, um ambiente em que nos sentimos em casa e o melhor feijão amigo que já comi nos últimos anos, e não é exagero. Foi a primeira vez que não mentiram pra mim quando pergunto se o feijão realmente não tem carne, pois na maioria das vezes juram de pés juntos que não tem e quando vem o copo, vejo aqueles desfiados de porco, justo de porco que tenho alergia. O melhor do feijão é o queijo que vem misturado e que fica derretido no meio do copo. 
Agora, me respondam uma coisa: o que foi essa da Coca Cola usar as cores da Pepsi? Que mancada! Juro que quando chegou a latinha, a primeira coisa que pensei foi “ok, normal. Pedi Coca e veio Pepsi, como na maioria dos bares” mas ao notar que não era isso, me surpreendi. Foi proposital? Foi um deslize? Não sei dizer, mas que é estranho, é. 
Nota 10 para o bar Alecrim, tanto para o atendimento, recepção e a qualidade da comida. E esse post não é pago, hein! (Não sou famosa o suficiente para isso haha)
Quem é do Rio e curte um bom chopp e feijão amigo vegetariano, recomendo. Ah, claro, ele vem com bacon por cima, mas é só pedir pra tirar. 
Alecrim Cafeteria e Gastronomia
Rua Bento Lisboa, 120 – Catete