Categorias: Comportamento

Sobre os ídolos minimalistas

Hoje recebi um comentário da leitora Chernova, que me fez refletir um pouco sobre a imagem que os minimalistas (ou aspirantes ou simpatizantes) possuem. Como eu ia escrever uma resposta extensa, resolvi criar um post sobre esse assunto que pode esclarecer algumas questões sobre o minimalismo, o blog, minha pessoa e meus pensamentos sobre o assunto. Há muito venho observando e questionando algumas atitudes apresentadas por diversos minimalistas-ídolos, e quando me veio essa mensagem da leitora, senti ser o momento para escrever um pouco sobre o que penso.

Adianto-me a dizer que respeito a opção de cada indivíduo, mas que algumas atitudes destoam um pouco do que penso sobre o assunto, embora tenha a consciência de que somos seres extremamente passíveis de mudanças. Vamos à mensagem:

Para alguns, todas essas metodologias facilitam o processo de organização. Contudo, a meu ver, esses métodos são burocráticos e, pedagogicamente falando, pedantes, uma vez que vão na contramão da essência do minimalismo: a simplicidade.

Confesso que ao deparar-me com siglas como GTD, ZTD, MIT e outras sinto-me verdadeiramente numa aula de Física, Matemática ou Química. A própria criação destas siglas, assim como o uso da técnica denominada de Pomodoro, já demonstra uma total ausência do minimalismo, da simplicidade, ou seja, daquilo que é essencial.

Para mim, minimalismo significa, dentre muitas coisas, não estar presente em ‘trocentas’ redes sociais; não ter de criar pseudofórmulas, como as citadas acima, para executar simples ações do dia-a-dia.

Sei que vocês veem o Leo Babauta, os The Minimalists e muitos outros estrangeiros quase que como “Deuses” do minimalismo, mas – na minha mais humilde opinião – os vejo como pessoas vaidosas e pseudominimalistas. Tenho pra mim, como referência de minimalismo, Tenzin Gyatso, Jesus Cristo e Mahatma Gandhi. Estes sim eram (ou ainda é, no caso de Tenzin Gyatso) Minimalista(s) genuinamente. – Chernova

Concordo com a leitora em diversos pontos. Essas metodologias são muito úteis para muitas pessoas, assim como complicam ainda mais a vida de outras. Sendo o ser humano diferente um do outro, é normal que algo não sirva massivamente para todos e seria muito ruim se fossemos dessa maneira, além do que, soluções definitiva do tipo “resolva todos os seus problemas” não combina comigo, passo longe.

A questão é que, como tenho um público diversificado (ainda bem!), tento mostrar aqui diversos tipos de dicas a fim de ajudar, pelo menos um pouquinho, a cada um que visita o blog. Uns só gostam de posts sobre produtividade e essas metodologias, pois trabalham com gerenciamento e administração. Outros já gostam das reflexões que escrevo e não curtem metodologias. À medida que vou descobrindo, através das minhas leituras e experiências pessoais, vou compartilhando aqui com vocês. Isso não significa – e sempre ressalto isso – que seja um manual completo e definitivo de como viver, muito pelo contrário, algo que funciona maravilhosamente bem para mim, pode não funcionar para outra pessoa.

Em relação às siglas, é visível que é uma estratégia de marketing e também concordo serem um tanto desnecessárias na prática. Na verdade não fazem muita diferença mas que, se o autor as nomeou assim e todos as conhecem dessa maneira, eu também utilizo, assim como a referência de quem as criou, seja ele Leo Babauta, David Allen ou qualquer outra pessoa independente se ela se auto rotula como minimalista ou não. Até o filósofo Bauman me inspira!

Muitos minimalistas têm como ídolos escritores de blogs como The Minimalists, citado no comentário. Partilho da opinião, visto que alguns estão utilizando o minimalismo hoje como forma de status, de mostrar aos outros que é “superior”. Meu questionamento é: cadê a simplicidade nesses casos? Mas tudo bem, cada um segue seu caminho, quem sou eu para julgar?

Por outro lado, não podemos generalizar achando que todos os minimalistas são iguais e possuem os mesmos ídolos e hábitos. Aliás, não gosto de me rotular como minimalista. Assumir essa postura gera cobranças e angústia e a vida é um constante movimento e não estática. Creio na efemeridade das coisas e o que hoje é, amanhã pode não ser mais. Eu busco, através de práticas minimalistas, simplificar minha vida, não que eu seja uma minimalista disputando o top 10 na internet. Definitivamente isso não faz o meu perfil.

Mahatma Gandhi, Tenzin Gyatso, Geshe Gyatso, Thoreau, Madre Tereza de Calcutá e São Francisco de Assis sim, são alguns que eu levo como exemplo de conduta e que tenho como referência de simplicidade. Gosto do Leo Babauta? Gosto! Ele tem textos ótimos, é um pouco radical, mas é o que funciona pra ele além do que, suas escritas servem como inspiração, não como um modelo a ser fielmente seguido. O mesmo para Joshua Becker, Everyday Minimalist entre tantos outros sites sobre o assunto.

A vida é muito simples para ficarmos nos encaixando em rótulos, para querermos ser como outra pessoa ao invés de tentar buscar nossa verdadeira essência. No entanto, devemos ler, ler muito e sobre tudo um pouco. É bom buscar, aprender com os erros e com os acertos dos outros, pois só assim podemos discernir por qual caminho desejamos seguir e qual deles não se encaixa com nossos princípios.

Acho que escreverei mais posts inspirados nos comentários dos leitores, pois assim podemos ampliar cada vez mais o debate sobre diversos temas. O que acham?

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Categorias: Tecnologia

5 tecnologias avançadas que sumiram

Inspirada na minha visita ao Museu das Telecomunicações no último Sábado, resolvi relembrar um pouco das tecnologias que já usamos – pelo menos eu – e que hoje estão completamente obsoletas e que talvez, apenas seja possível conhecê-las em um museu. Se você nasceu na década de 80, certamente deve se lembrar de alguns itens que vou escrever.


1) Modem Dial-Up

Quem nunca usou internet discada
que atire o primeiro disquete. Vamos, eu sei que você esperava dar meia noite
pra ouvir aquele barulhinho extraterrestre da conexão discada com a super
velocidade a 56K para entrar no mIRC, salvar GIFs animados no HD do seu Pentium
e atualizar seu fotolog. Mas e se você soubesse que em dezembro de 2012 a Pew
Internet
fez um estudo e constatou que em média 4% da população
estadunidense ainda utiliza a conexão Dial-Up para se conectar? Isso significa
que aproximadamente 10 milhões de pessoas só nos Estados Unidos não possuem
banda larga por viverem em regiões que ainda não têm a tecnologia ou por não
terem condições financeiras para pagar por uma. É, pessoal, a realidade nem
sempre é o que pensamos…


2) Impressora matricial

Colocar um documento para
imprimir naquela folha contínua e ir para a cozinha passar um café fresquinho
era a rotina de quem utilizava a impressora matricial. Aquele barulho típico da
impressão linha por linha ainda está na memória de muitos que viveram aquela
época. Se você reclama que não tem uma laser e que sua impressora a jato de
tinta é lerda, você não sabe o que é ir a uma feira de informática de inovações
e sair de lá saltitante porque imprimiram seu nome num papel contínuo ao lado
do desenho do Mickey.


3) Teletrim / Pager

Yeah, sou eu como modelo
Ainda temos um. Juro. Meu pai
guarda o Teletrim – pra vender a um museu, talvez. Ou no caso de uma guerra
espacial podermos lança-lo contra um disco voador ameaçador. Não sei why the
hell ainda temos um Teletrim guardado na gaveta da estante da sala, só sei que
de algumas vezes que o levei pra escola, recebi uma mensagem do tipo “filhinha,
estou testando o teletrim, beijos”. Pra quem não sabe como funcionava, tínhamos
que ligar para uma central, falar a mensagem até X caracteres (alô, Twitter?) e
passar o código do teletrim. Acho que a diferença do Pager para este, era que o
Teletrim aparecia a mensagem na tela e o Pager apenas apitava avisando ao
proprietário que havia uma mensagem e que este deveria ligar pra central a fim
de ouvi-la. Sensacional!


4) Fita VHS

De 30 fitas VHS que eu tinha
certamente 10 eram dos episódios dos Cavaleiros do Zodíaco que eu gravava da TV
Manchete, 10 com os episódios de Kung Fu, a Lenda Renasce, série exibida na
Warner e 10 só com Michael Jackson. Ok, talvez uma com Highlander (Eu sou
Duncan MacLeod, do clã MacLeod). Foi com elas que tive minha primeira experiência
com edição linear (contratem-me!). Decidir se gravaria os episódios em
SP ou LP era de praxe, eu ficava ponderando entre a qualidade e a quantidade.
Devolver o filme na locadora sem rebobinar? Multa! Sim, agora senti saudades
dessa época.


5) Windows 3.1



Conheci a computação antes do
Windows. Utilizávamos Macintosh na escola e tudo o que me lembro era de um
programa gráfico chamado SuperLogo, no qual havia uma tartaruguinha no centro
da tela e tínhamos que dar os comandos para fazer os desenhos. PF50[enter] e a
tartaruga andava 50 passos para frente. Meu principal orgulho era saber os
comandos para fechar um quadrado e um círculo.

Foi quando surgiu o Windows 3.1
que revolucionou a informática. Os comandos PF50 ESQ90 ficaram pra trás e pude
jogar Campo Minado e desenhar no Paint Brush. 
É realmente impressionante como a tecnologia tem avançado nesses últimos anos, e cada vez mais rápido. E o pior é que um dia ainda olharei pra trás e contarei aos meus netos: Eu tive um MacBook.
E você, reconheceu alguma dessas tecnologias?
Categorias: Moda e Beleza

Corretivo Anti-idade da Payot (Clair)

Hoje eu vim falar do corretivo que tenho, da Payot. Como a marca também é Cruelty-Free, resolvi comprar para meu uso diário. A textura é cremosa e tem um cheirinho muito bom, embora eu ache que o corretivo em pasta funcione melhor para disfarçar as imperfeições.

Corretivo para maquiagem. Uma combinação de ativos diferenciados e modernos, que unem o conceito de maquiagem e tratamento em único produto. Com textura cremosa e de fácil aplicação, promove uma cobertura suave e homogênea, ao mesmo tempo em que hidrata, suaviza rugas de expressão, reduz bolsas e olheiras. Entre os principais ingredientes estão o Bioskinup® Contour, que suaviza linhas finas, reduz olheiras e aumenta a firmeza da pele; Quidgel ® BRM: extrato de algas marinhas , que protege a pele contra os efeitos do estresse ambiental (vento e poluição) e Cera de Illipê: manteiga rica em ácidos graxos que confere maciez à pele. 

Com pouco mais de 2 meses de uso, ao pegar a embalagem estranhei que toda a impressão da frente havia desaparecido e atrás não. Ele fica na minha necessaire dentro do meu guarda-roupas, apenas levo na bolsa quando viajo e não entendi o porquê de ter sumido as letras. Mas isso é apenas um detalhe da embalagem.
Na pele, preciso passar duas camadas para uma boa cobertura, e mesmo assim não acho que cubra totalmente as imperfeições. Ele disfarça um pouco clareando o tom da pele, mas algumas manchinhas mais escuras não são totalmente disfarçadas. 

A hidratação, porém, é muito boa. Talvez seja uma leve desconfiança minha com corretivos líquidos, não sei se consigo me adaptar, pois sempre usei com texturas mais firmes, mas pelo menos o tratamento deve dar um bom resultado, já que sinto a área bem hidratada durante todo o dia e não percebi aquela famosa rachadura que fica na pele quando usamos outros tipos de corretivos de outras texturas.
E vocês, conhecem o produto? Gostam? Eu ainda pretendo um dia testar um corretivo com textura mais firme, mas por enquanto vou usando esse que dá pra usar tranquilamente no dia-a-dia.
Como afirmado na embalagem externa, o produto não é testado em animais, embora não tenha nada escrito na própria embalagem do produto.