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Julho passou e eu nem vi

Parece que foi ontem que eu estava nas festas juninas. O frio, a chuva, o clima maravilhoso do jeito que gosto. Mas durou pouco. Do nada me vi aqui, em Agosto e só hoje me dei conta de que não estou mais vendo o tempo passar.

Estou muito atarefada, tentando dar conta da graduação, da pós-graduação e minha pesquisa científica. Nosso projeto é sobre Religiões e ateísmo nas mídias, especificamente o Facebook. Analisamos a construção da identidade através do discurso encontrado na rede social. Para isso, estou lendo um volume enorme de textos e artigos além de somar aos meus estudos sobre a cultura Celta, que faço de forma independente.

Eu estava lendo o blog da Luma Kimura e achei muito interessante o que ela faz no final do mês: lista os filmes e livros que assistiu/leu, o que dá uma noção de como está o progresso das leituras. Achei fantástico, pois não me dou muito bem com redes sociais de livros, como o Skoob e GoodReads, apesar de ter conta em ambos. Decidi aproveitar a ideia e fazer aqui também, espero que eu lembre no final de cada mês. Estou prometendo a mim mesma me desconectar um pouco mais, deixando minhas noites livres para as leituras e espero que eu consiga me organizar direitinho. Vamos à lista:

Filmes de Julho

  • Minha mãe é uma peça (Cinema)
  • Wolverine – O Imortal (Cinema)
  • Meu Malvado Favorito (Netflix)
  • Homem de Ferro (Netflix)
  • Zeitgeist, o filme (Netflix)

Leituras de Julho

  • Bauman – Identidade (Faculdade)
  • Bruna Vieira – Depois dos Quinze
  • Bel Pesce – A Menina do Vale

Não consegui ler muitos livros nem assistir a muitos filmes, já que meu tempo anda curto demais. Porém, agora com minha nova assinatura do Netflix pretendo assistir uma lista de filmes bacanas (e antigos) que eu sempre pensei “preciso assistir” mas que, na hora de escolher algum, sempre esquecia. Também descobri que minha amiga Ana adora cinema e pretendo arrumar um tempo, pelo menos uma vez por semana para assistir algum lançamento. Quanto aos livros, preciso dar conta de todos que tenho e que ainda não li. Mas isso fica pra uma próxima encarnação, já que compro títulos novos em uma velocidade maior que a minha leitura.

Como eu disse ontem à minha amiga Jessi: Preciso terminar The Hobbit. Estou na página 15 de 380. 🙂

Até mais!
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Facebook: Problemas e vantagens

 

Quanto será que as redes sociais estão influenciando nossas vidas off-line? Será que elas nos servem ou estamos sendo escravos da tecnologia?

Há um tempo decidi trancar meu Facebook apenas para amigos muito próximos e família. Ali compartilharia algumas fotos de eventos, de passeios, enfim, meu dia-a-dia. Para isso, reduzi a quantidade de “amigos” de 200 e pouco para 37. Lembro-me como se fosse hoje, a tranquilidade que tive ao olhar para minha linha do tempo e encontrar apenas algumas poucas postagens de pessoas muito próximas. Mas a felicidade durou pouco.

Alguns conhecidos, ao perceberem que já não faziam mais parte do meu círculo de amizades, tomaram essa minha decisão como algo pessoal. Ficaram magoados, tristes e achando que haviam feito algo de ruim para que eu os excluíssem. Mas não foi nada disso que aconteceu, acho que somos seres humanos, capazes de conversar e resolver nossos problemas face a face e não com um simples clique em uma rede social. Demorou para que eu conseguisse explicar a todos eles que não houve nenhum motivo para que eu os retirasse do meu facebook, pois era apenas um teste para que, futuramente, eu até apagasse essa rede social.

Mas as coisas mudaram. Cursando comunicação, sempre acabo fazendo contatos profissionais, divulgando os artigos no blog, mandando uma mensagem de última hora para aquela amiga que o celular não está ligado entre outras facilidades. Resolvi fazer o oposto: abrir meu perfil para todos que quisessem me adicionar, já que nunca escrevo coisas muito pessoais. Algumas fotos eu excluí, pois não tinha motivo de estarem ali e o número de contatos cresceu absurdamente. Passei a aprovar meus leitores e hoje tenho também pessoas que não sei quem são, acompanhando os poucos compartilhamentos que faço. Vejo que meus amigos voltaram a me tratar bem, sem desconfianças de que havia algo mal entendido no ar. Agora tudo parece ter voltado ao normal.

Com esse meu relato pessoal, abro uma reflexão sobre a importância que as redes sociais estão tendo em nossas vidas. Quase perdi amigos por tê-los deletado de um site. Sim, o facebook é um site e penso se ocorresse o oposto, eu também ficaria chateada. A resposta é: não sei chateada, mas talvez com dúvidas sobre o que possa ter acontecido.

Parem e pensem o quão estranho é essa situação em que estamos vivendo. Muitos leitores já contaram que desativaram suas contas do Facebook, outros já até me criticaram por “eu ser minimalista e estar nas redes sociais” e conto a vocês que eu gostaria sim, de experimentar por um tempo não ter uma conta, mas eu administro a página e o grupo do blog, minha pós-graduação é em Comunicação em Mídias, além da minha pesquisa científica ser sobre Religião e Ateísmo nas Redes Sociais, na qual pesquisamos basicamente a construção de identidades. Portanto, essa reflexão é muito comum tanto como Camile ser humano, quanto como Camile pesquisadora, ou seja, tenho alguns motivos para simplesmente não apertar o botão “Desativar” embora acho que seria uma experiência de muito aprendizado.

Queria saber de vocês, como é essa relação com o Facebook? Alguma vez já se sentiram incomodados e perceberam do exagero de tempo que gastaram navegando e compartilhando? Já se sentiram prejudicados de alguma forma? Acha que essa preocupação é besteira e que apenas estamos vivendo uma nova era da informação?

Alguns de vocês – talvez a maioria – devem ter vivido na época em que não havia internet e com isso, acompanharam essa transição. Hoje parece que quando a internet cai, o mundo para. E isso é muito estranho.

O que acham?

Categorias: Filmes e Séries

Festa junina, galego, bar e filmes

Essa semana foi bem corrida pra mim. Com a volta às aulas de jornalismo, novos compromissos e minha nova assinatura do Netflix, passei os dias correndo contra o tempo mas também me divertindo. Com aquele clima de “estamos entrando de férias” da UERJ (ou seja, não tive férias alguma), saí com minhas amigas praticamente todas as noites, tanto pra um cinema, quanto para um barzinho.

Na quarta feira fomos para a festa junina da UERJ (foto) logo após chegar da UFF com meu amigo Gabriel. Como sempre, as aulas de galego do professor Xoán estão ótimas e o alto-astral dele contagia qualquer um. Ele sempre nos mostra como é impressionante a riqueza da nossa língua portuguesa e só pude conhecê-la melhor ao estudar o galego. Esse vídeo abaixo é do falar Micaelense, de Portugal, e eu duvido que vocês consigam me explicar sobre o que se trata. Sim, é língua portuguesa.

Quinta feira fomos ao cinema assistir Wolverine – Imortal. Adorei a história e a produção e prometo fazer um post contando mais sobre os filmes que assisti durante essa semana. Com a minha nova assinatura do Netflix agora tenho acesso a um grande catálogo de filmes e posso finalmente riscar da lista alguns que eu precisava ver mas nunca tinha paciência para baixar. É tudo tão simples, a apenas um clique, que se alguém ainda está na dúvida se assina ou não o serviço, eu recomendo.

Na sexta marcamos com a mesma turma no shopping e de lá fomos para uma praça aqui perto, a Varnhagem, que tem vários barzinhos legais ao redor. Depois de comer bastante, combinamos de nos encontrarmos novamente no Sábado, aqui em casa, pra uma pequena maratona de filmes, pipoca e documentários. O que era pra durar um ou dois filmes, durou até as 6:30 da manhã, quando meus amigos saíram aqui de casa. Assistimos séries, documentários, vídeos e conseguimos colocar o papo nerd em dia, sempre relacionado a línguas. Sim, sábado à noite e 3 estudantes de letras conversando até altas madrugadas sobre línguas, sotaques, ouvindo músicas paraguaias, assistindo patinação no gelo, Grimm, Doctor Who e documentários sobre teorias da conspiração.

Acho que não preciso contar da ressaca que estou, mesmo sem ter bebido álcool. Foi uma semana maravilhosa, intensa, com bons amigos, boas risadas e muita surpresa. E são as boas companhias que nos fazem bem, limpam nossa alma e nos trazem a alegria, recarregando todas as baterias, mesmo que pra isso tenhamos que dormir com o dia clareando. Essa semana que se inicia pretendo colocar algumas coisas da minha vida em ordem, definir novas metas, fazer uma avaliação de muita coisa e principalmente, abandonar tudo o que já não me serve mais. É hora de renovar e abrir os braços para novas oportunidades, novos caminhos e metas.

Tenham uma ótima semana!