Categorias: Jornalismo

Nosso jornal finalmente nasceu!

Eu sei que sumi por uns dias nessa última semana, mas tenho um motivo especial: semana de provas da faculdade e da pós + trabalho de conclusão da disciplina Planejamento Gráfico e Editorial. Ao todo são 12 provas (8 graduação + 4 pós) e não preciso dizer o quanto precisei me dedicar aos estudos. Uma coisa que aprendi e que tenho aplicado – e tem dado certo – é sempre prestar atenção às aulas, assim, mesmo que eu não consiga estudar de maneira adequada nas vésperas das provas, terei aprendido o conteúdo durante as aulas.
Como eu disse, outro compromisso que tivemos foi a produção do jornal do Campus João Uchôa. Nessa edição, falamos sobre os hábitos alimentares dos alunos, professores e funcionários, além de criticar a falta de opção de alimentação saudável no campus, que consiste basicamente de lanchonetes com frituras, salgados e refrigerantes. Eu, como vegetariana, sofro um pouco pra me alimentar lá e acabo recorrendo ao de sempre: suco de manga ou mate com pão de queijo. A pesquisa também revelou que 4 em cada 10 alunos estão fora do peso ideal e isso é preocupante.
Meu professor, que trabalha em um grande jornal aqui do Rio de Janeiro, organizou a turma simulando uma redação, cada um com sua função e a minha não poderia ser outra: Diagramadora. Enquanto todos trabalhavam e corriam atrás das matérias, entrevistas, questionários e fotografias, eu aguardava de pernas pro ar. Mas também, quando chegou a minha hora de dar forma ao jornal, mal consegui dormir e meu companheiro da madrugada foi o querido inDesign. Durante dias fiquei com os olhos grudados na tela ajeitando cada espaçamento, cada letrinha e cada milímetro pra conseguir fechar o jornal.
Hoje foi o dia da entrega no campus + última prova da graduação. Como eu sempre posto lá no Instagram, sou apaixonada por Teorias da Comunicação mas devo admitir que a prova de hoje foi um pouco pesada e cansativa. Sabe quando não aguentamos mais fazer provas e as letras parecem pular sob nossos olhos?
Não vejo a hora de tudo acabar e poder, finalmente, me dedicar a outras áreas da minha vida (nessas férias). Estou com uma lista de novidades a serem aplicadas aqui no blog, ideias de posts, eventos, mas não posso pensar em fazer isso agora. Tive que dar uma escapada pra vir aqui escrever, mas ainda estou enrolada até domingo.

Categorias: Listas

10 things you don’t know about me

Tenho visto em muitos blogs esse meme e resolvi responder aqui no Camilando também. Foi difícil pensar em 10 coisas que talvez vocês não saibam sobre mim, não porque vocês me conhecem demais, mas pelo contrário, porque acho que me conhecem pouco e tenho muitas curiosidades, ficando difícil escolher apenas 10. Mas acho que consegui resumir bem as 10 curiosidades mais marcantes sobre mim. Vamos lá?

#1 Sou autodidata – Desde pequena gosto de aprender as coisas sozinha. Aprendi a tocar piano no meu de brinquedo, de ouvido e só depois fui aluna da Escola de Música Villa Lobos. Tenho um violino, uma flauta transversal, uma flauta irlandesa e um violão e as únicas aulas que frequentei foram de canto, piano e teclado. Gosto de descobrir novos sons e buscar novos conhecimentos, mas reconheço a importância de um tutor pra nos ajudar. Atualmente estudo russo por conta própria e tenho alguns amigos nativos que sempre me dão um empurrãozinho quando preciso.

Livros do Tolstoi e “Chekov” que ganhei do meu amigo Aidan =)

#2 Eu já sofri Bullying na escola – Eu sei que atualmente tudo virou bullying, mas eu já passei por situações constrangedoras na época da escola antes mesmo desse nome virar moda, de situações de submissão a algumas meninas populares da turma e de ser piada entre colegas de classe por ser dentuça, mas hoje lido normalmente com isso, passado é passado e minha mentalidade já mudou muito em relação a certas coisas.

#3 Usei aparelho por 8 anos – Como eu falei, eu era dentuça e precisei usar aparelho por oito anos. Ate hoje me lembro do dia em que o tirei, teve uma enchente na Tijuca e cheguei no dentista sabe-se lá como, totalmente molhada, quase precisei de um bote. Eu não perderia esse dia por nada nesse mundo!

#4 Sou apaixonada por astronomia – Minha paixão pelos astros e universo já nasceram comigo. Meu sonho desde pequena era ser veterinária e astrônoma, mas acabei realizando apenas um dos sonhos, já que não tenho o mínimo tato com a matemática. Sim, eu pesquisei sobre o curso de astronomia na UFRJ e estive prestes a fazer vestibular, mas desanimei com as matérias e com as opiniões de especialistas sobre o curso em si. Hoje prefiro fazer minhas pesquisas de forma independente, aprendendo o que me chama mais atenção.

#5 Já nasci ufóloga – Juntando a fome com a vontade de comer, não sei se minha paixão por astronomia é porque amo ufologia ou se sou ufóloga porque sou apaixonada por astronomia, mas o fato é que pesquiso sobre o assunto e já fiz parte de um grupo de pesquisadores e especialistas. Só dei um tempo com minha dedicação por causa da correria do dia-a-dia mas tenho planos de voltar a pesquisar e escrever em 2014. Na verdade sou mais pro campo da exobiologia, já que infelizmente o termo ufologia já foi desvirtuado e desmoralizado na sociedade. A exobiologia estuda as diferentes formas de vida no universo (sim, há várias) e não apenas ficar olhando pro céu catando disco-voador. Não sou disso, rs.

#6 Eu conheci Lênin! – Ok, tirando o tom de piada da frase anterior, desde o primeiro contato com o fato, me descobri uma apaixonada pela Revolução Russa e isso me levou a gostar do país como um todo. É algo tão forte que chego a pensar que já vivi naquela época em alguma vida passada. Aliás, não apenas a Revolução Russa, mas alguns fatos aleatórios (e lugares) têm uma impressão tão forte no meu subconsciente que fica difícil explicar o real motivo. A primeira vez que ouvi o hino da Internacional (em russo), por exemplo, não consegui parar de chorar sem mesmo saber do que se tratava e me senti uma idiota.

#7 Eu sou Brahmani – Outra curiosidade sobre mim é que sou Brahmani, ou seja, tenho dupla iniciação no Vaishnavismo, uma das linhas religiosas Hindu. É uma longa história, mas tenho uma ligação com a Gaudiya Matha e eu cantava os mantras no templo, nos festivais (e tocava Harmonium). Tenho vários saris coloridos, japamala, deidades e recebi do meu Guru (se pronuncia gúru e não gurú) o Mahamantra e o Gayatri (mantras em sânscrito). Ah, o Gayatri que a galera da nova era canta por aí não é o mesmo que recebemos na iniciação (é apenas um trecho), e ele nem pode ser entoado por mulheres e não é machismo, é porque ele tem a finalidade de  “amolecer” o coração dos homens. Se quiserem, qualquer dia escrevo sobre isso. 🙂

Cantando e tocando harmonium no ensaio, 2010

#8 Caderno ou Fichário? – Já tenho vinte e muitos anos, 55 faculdades e até hoje não me decidi se usarei caderno ou fichário. Às vezes começo o semestre usando um caderno e acabo mudando pra fichário, folha A4, papel reciclado, notebook, Evernote, telepatia… já tentei de tudo, me formarei ano que vem e até agora não me decidi qual o melhor método, pra mim, de anotação de aulas.

#9 Já levei um coice -Estava eu trabalhando normalmente quando fui coletar o sêmen de um garanhão novo que havia chegado no haras. Na hora H (sem piadas, please), fui jogada longe por causa de um coice na coxa e fiquei alguns minutos meio away. Não quebrei nada porque estava muito próxima dele (quanto mais próximo do corpo do cavalo, menor o risco, pois ele apenas nos empurra). Minha coxa passou alguns meses com uma bola vermelha – roxa – verde – amarela até voltar à cor normal. Fui trabalhar com jornalismo.

Haras do Pinhal, 2007

#10 Odeio telefone – A melhor coisa que já inventaram, pra mim, é o smartphone. Só assim pra eu não ter que falar por voz com alguém. Eu simplesmente tenho pavor de telefone e prefiro que me mandem um SMS, sinal de fumaça, qualquer coisa ao invés de me ligarem. Uma vez quase perdi uma oportunidade de emprego porque me pediram pra telefonar pra empresa antes da entrevista.
Categorias: Estudos, Organize-se

Dicas para o vestibular (pós-ENEM) e concursos

Hoje eu vou dar algumas dicas básicas pra quem já fez o ENEM mas ainda está concorrendo a vagas em outras universidades. Sei que muitos devem ter dado um gás total no Exame Nacional e acabou esfriando um pouco, mas ainda temos pela frente algumas outras faculdades públicas que não usam a prova do ENEM e outras particulares também que abrem o processo seletivo agora no final do ano.

Gás total!

Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, teremos em breve (dia 1/dezembro) a prova da UERJ. Muitos cursinhos se dedicam muito ao ENEM, fazendo vários tipos de projetos, reta final mas acabam aliviando quando já passou a prova. A dica que dou é pra vocês continuarem estudando no mesmo ritmo, pois falta muito pouco e compensa muito dar um gás final pra conseguir bons resultados. O diferencial é que muitos concorrentes estarão mais cansados (principalmente aqueles que foram bem) e deixarão de lado os estudos pra essas outras universidades que não participam do ENEM e isso significa menos concorrentes. Portanto, utilize sua última reserva de energia pra passar a frente dos candidatos preguiçosos. Não seja um deles!

Dois em um

Outra dica que dou é pra terem bastante atenção durante a prova. O tempo é o suficiente, e mesmo que seja uma prova discursiva, tente se concentrar em cada questão e colocar no papel o que você lembra. Nunca se esqueçam que muitas vezes, em uma prova discursiva, há mais de uma pergunta por questão e o erro mais comum é dos candidatos responderem uma delas apenas. Questões como cite e exemplifique possuem duas perguntas em uma só, então, cuidado!

Responda o que é pedido

Fiquem atentos também com as questões discursivas com as palavras “cite”, “explique”, “exemplifique”, “discorra sobre”entre outras. Se estiver escrito “cite 3 fatores que contribuíram para o fim da URSS”, é apenas para citar os três. Mas, caso a banca peça pra você explicar, não é apenas para escrever os três fatores. Acredite, pode ser uma dica boba, mas é muito comum o candidato perder pontos por ter apenas citado sem explicar. Portanto, fiquem atentos ao que pede o enunciado.

Estruture a redação

Se você precisa fazer uma redação, comum na segunda fase dos vestibulares e também em processo seletivo de faculdades particulares, gaste um tempo lendo os textos com bastante atenção e fazendo o planejamento da estrutura do seu texto. Utilize a folha de rascunho pra organizar em palavras-chave sobre o que você escreverá na introdução, seus argumentos e a conclusão. Você verá que fica muito mais fácil desenvolver os parágrafos se já temos a ideia do que será escrito. Apenas tome cuidado com o tempo e com o número de linhas. Em geral se pede que sejam escritas em torno de 25 linhas, o que dá tranquilamente 5 parágrafos de 5 linhas cada (Introdução + 3 argumentos + conclusão).
Espero que tenham gostado das dicas. Fiquem atentos pois darei várias outras ao longo da semana. Quero passar minha experiência de vestibulares a vocês, pois além de já estar na minha segunda faculdade pública, também fui monitora de português e redação em cursinhos de pré-vestibular. Qualquer dúvida ou sugestão para novos posts, basta pedir aqui nos comentários que prepararei um post especial para vocês.