Categorias: Comportamento

Esclarecimento sobre a Mitomania

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Há um tempo estou querendo escrever aqui sobre o assunto Mitomania, que tanto repercutiu no meu blog após a leitora “Maria” nos enviar um relato sobre o assunto (clique aqui para ler).

A mitomania é um transtorno psicológico, no qual o indivíduo tem uma compulsão por mentir. Mesmo sabendo que está mentindo, mesmo que para parentes e amigos próximos, o caráter de compulsão faz com que o mitômano continue agindo dessa maneira. Assim como um alcoólatra que tem a consciência de que o álcool não lhe faz bem, mas continua bebendo, o portador do transtorno continua criando histórias que não condizem com sua realidade. Há diversos motivos que desencadeiam a mitomania, mas uma das principais é a necessidade de aceitação em um determinado grupo, o que faz com que a pessoa minta constantemente para adequar-se ao meio social em que vive.

A Mitomania, se não diagnosticada e tratada, pode desencadear diversos outros problemas na vida da pessoa acometida, como a perda da credibilidade entre familiares, amigos e pessoas do convívio profissional, fazendo com que muitos percam seus empregos, sejam abandonados por amigos e parceiros. Assumir e aceitar a mitomania é muito difícil, mas um passo importante. Vocês podem ler mais sobre a Mitomania clicando aqui e aqui.

Apesar de eu ter formação na área médica, não sou psicóloga nem terapeuta. Por causa do relato da “Maria”, muitos chegam ao meu blog à procura de maiores informações e até à procura da minha ajuda para a cura do transtorno. São dezenas de emails recebidos. Alguns leitores chegam a pensar que eu tenho mitomania e me mandam emails perguntando sobre tratamentos que fiz e o que fazer para se curarem e a verdade é que eu desconhecia este transtorno até ler o relato da leitora aqui no blog pra sessão Carta do Leitor.

Apesar de ter uma vontade imensa de ajudar a todos que me procuram, eu não tenho capacitação profissional para tratar um mitômano. Este é um transtorno sério que deve ser acompanhado por profissionais da área. Embora nem todos tenham condições financeiras de realizar consultas em psicólogos, uma dica é procurar em Universidades que ofereçam o curso de Psicologia, pois eles sempre oferecem atendimentos por um preço bem menor, ou até gratuitamente.

Sei que o primeiro passo é reconhecer e aceitar que é um mitômano, e acredito que isso já é um grande passo. Aceitar dói, mas é necessário para que se reúna forças para lutar e seguir em frente, não apenas no caso da Mitomania, mas em diversos outros problemas.

Gostaria de pedir ajuda a leitores do blog e profissionais da área da psicologia sobre o assunto. Além de consultórios com preços mais acessíveis em Universidades, há alguma outra dica a dar aos mitômanos? Qual o primeiro passo? Você tem mitomania e conseguiu tratá-la? Comente aqui para ajudar a outras pessoas que buscam por uma luz no fim do túnel.

Muito obrigada a todos!

 Créditos da imagem: Life Of Pix

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Categorias: Bem-Estar

Condicionador Antifrizz Phebo – Alfazema Provençal

Condicionador Antifrizz Phebo Alfazema | camilecarvalho.com | #camilecarvalho

Faz um tempo que não falo dos produtos cruelty-free que andei testando no meu dia-a-dia. Aliás, faz um tempo que não escrevo sobre beleza aqui no blog. Como vocês sabem, eu  não uso produtos de empresas que realizam testes em animais e tenho um prazer imenso em descobrir novidades que tenham qualidade, e hoje vim contar a vocês sobre o condicionador que estou usando e gostando bastante, o Condicionador Antifrizz da Phebo. Se quiser ver todos os produtos cruelty-free que testei e fiz resenha aqui no blog, clique aqui.

A marca Phebo, criada em 1930, foi comprada pela Granado em 2004 e desde então vem ampliando e desenvolvendo novos produtos. É uma das marcas que tenho bastante confiança, já que é cruelty-free e a maioria de seus produtos com base vegetal.

Segundo a embalagem,

O condicionador Antifrizz Alfazema Provençal Mediterrâneo promove o alinhamento da fibra capilar, diminuindo o frizz dos cabelos. Com fórmula hidratante, facilita o pentear dos fios após o uso. Sem sal. Sem parabenos.

Condicionador Antifrizz Phebo Alfazema | camilecarvalho.com | #camilecarvalho

Quando senti o cheiro deste condicionador pela primeira vez, não resisti, e confesso que foi um dos motivos por eu tê-lo comprado. O perfume é uma delícia, de Alfazema Provençal Mediterrânea (que chique!) e sim, ele deixa o cabelo perfumado por muito tempo! Apesar da embalagem ser um pouco menor que os outros condicionadores (150ml), sua textura é bastante cremosa e não aguada, o que nos faz economizar quando passamos durante o banho. Apenas um pouquinho na palma da mão já dá pra espalhar por todo o cabelo.

Procurei o shampoo na loja mas não encontrei, e por este motivo estou usando o condicionador com um shampoo da Eh Cosméticos, mas mesmo assim o cheiro que prevalece após lavar meus cabelos é o da Phebo. Aliás, tenho encontrado com mais facilidade o condicionador, o sabonete e a colônia, mas segundo o site da Phebo, existe uma linha completa da Alfazema Provençal, contando também com esfoliante, manteiga corporal e creme para as mãos e pretendo experimentar também quando encontrá-lo aqui pelo Rio de Janeiro.

Condicionador Antifrizz Phebo Alfazema | camilecarvalho.com | #camilecarvalho

O condicionador é sem sal e sem parabenos, e vem em uma embalagem de 150ml. Ele ajuda bastante a desembaraçar os cabelos e tem uma textura leve, não deixando os fios pesados. Já em relação ao efeito anti-frizz, não reparei muita mudança, mas o produto está aprovado e certamente voltarei a comprar futuramente.

Condicionador Antifrizz Phebo Alfazema | camilecarvalho.com | #camilecarvalho

E por sugestão da leitora Juliana, também passarei a colocar uma foto da composição dos produtos para que todos possam saber quais os componentes, principalmente quem optou por fazer low-poo.

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Testado e aprovado!

E vocês, já experimentaram este condicionador? O que acharam?

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Categorias: Desapego

Destralhando os textos da faculdade

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Hoje dei mais um passo em direção ao minimalismo, mais especificamente do conceito “paperless”, que consiste em reduzir a quantidade de papeis que arquivamos e usamos no dia-a-dia.

Em 2011, quando me empolguei e comecei a organizar minha vida, comprei uma pasta-arquivo pra guardar todos os textos da faculdade, assim eu os teria em um único lugar, de forma organizada. No entanto, os anos se passaram e tudo o que eu fazia era adicionar mais e mais textos na pasta, até o momento em que manipulá-la se tornou inviável devido ao peso. Além do problema do peso de tantas anotações e xerox, eu mal sabia o que de fato tinha guardado nela, até que hoje decidi respirar fundo e encará-la.

Tirei todos os textos fazendo uma pilha no centro do quarto e analisei um a um. Quando começamos uma faculdade é bom guardarmos os textos para uma futura leitura. Já aconteceu de estar cursando uma disciplina mais adiantada e precisar trabalhar um texto dado em sala no começo da faculdade. Mas o problema não é guardar – até porque pode nos fazer economizar se já tivermos os textos em casa – mas sim quando apenas entulhamos sem nem saber o que de fato temos ali guardado.

Hoje, em uma outra etapa acadêmica, tenho uma visão mais clara sobre o que preciso ou não e analisando tudo o que havia guardado, um a um, percebi que muito dali não me era mais útil, mas que poderia servir a algum outro aluno do início da graduação.

O resultado foi uma pilha enorme de textos a serem doados a outros alunos que ainda estão no início da graduação e uma pilha bem menor do que ainda precisarei manter, de acordo com minhas necessidades de pesquisas. Mesmo assim, ainda é muito fácil encontrar diversos textos dos que guardei pela internet, já que grande parte são artigos publicados em revistas online. Uma dica pra quem quer pesquisar por artigos é o Google Acadêmico. Há muito material interessante por lá e com acesso gratuito.

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Por fim, peguei os textos que decidi manter e guardei em uma pasta transparente muito menor do que aquele arquivo imenso e pesado. Como eu sempre repito, quando estamos desorganizados demais pode ser excesso de tralhas. Neste caso, não adianta comprar pastas, divisórias, caixinhas nem nada, pois logo nos tornaremos desorganizados novamente. A solução é analisar o que realmente é importante e ter consciência do que estamos guardando, afinal, de que adianta termos vários métodos de arquivamento se mal sabemos o que de fato estamos organizando?

Desapegue! Vamos organizar a papelada?

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