Categorias: Livros, Resenha

Can You Keep a Secret? – Sophie Kinsella

Depois de muito tempo sem escrever uma resenha, vou falar um pouco do livro que acabei de ler ontem: Can You Keep a Secret?, de Sophie Kinsella (O Segredo de Emma Corrigan, em português).

“Minha carreira é uma piada. Eu não sou uma empresária bem sucedida, eu não tenho uma equipe! Eu sou apenas uma assistente e acabei de sair de uma reunião importante que foi um grande desastre! Na maior parte do tempo eu não tinha ideia do que as pessoas estavam falando e eu não sei o que multi-logística significa! Eu nunca serei promovida (…) desculpe, você não quer ouvir tudo isso.”

Depois de um ano trabalhando na Panther Cola, e com a possibilidade de promoção, Emma é enviada à Escócia para representar a empresa num fechamento de parceria muito importante. Pra sua surpresa, nada ocorre como o planejado e ela vê sua carreira desmoronando. Apreensiva e desanimada, após tomar umas doses de vodca, pega o turbulento vôo de volta à Inglaterra. Com pânico e medo do avião cair, começa a falar desenfreadamente pro passageiro ao lado, contando todos os seus segredos. Ela só não esperava que esse executivo ainda apareceria muitas vezes em sua vida, e que ele se lembraria de todos os segredos que lhe foram revelados…
Confesso que esse foi o primeiro livro que li por inteiro em inglês, e em pouquíssimos dias. Já havia tentado Pride and Prejudice, mas a leitura se tornou cansativa e acabei abandonando. Com Can you Keep a Secret? foi diferente: Não conseguia parar de ler, apenas quando o sono me forçava a fechá-lo para dormir.
A narrativa é leve, em primeira pessoa. A personagem Emma Corrigan é uma garota inglesa comum, que sonha em ser promovida para aumentar sua autoestima junto à família e principalmente a uma prima esnobe, que sempre a humilha. Tem um namorado “perfeito” e divide apartamento com duas amigas. É divertido acompanhar suas confusões e principalmente suas confissões. A autora Sophie Kinsella, famosa com sua literatura Chick Lit parece mesmo ser boa em criar personagens de fácil identificação com seus leitores, que são principalmente mulheres.
Mas afinal, o que é Chick Lit?
Segundo Juliana, do blog Lost in Chick Lit, é vulgarmente chamado de “literatura de mulherzinha“, que retrata a mulher moderna, independente – ou em busca de – e com romances descontraídos. Com uma boa dose de humor, acaba agradando e conquistando cada vez mais as leitoras. Porém, há diferentes opiniões acerca do gênero. Muitos criticam este tipo de literatura, mas na minha opinião, acho que devemos conhecer um pouco de tudo. Como sou apaixonada por livros, o que cair na minha mão estou lendo, e confesso que para mim, o estilo literário que leio, depende um pouco do meu humor e do que estou vivendo no momento.
Sophie Kinsella
Editora: Dell
ISBN: 978-0-440-24190-4
Categorias: Passeios Culturais

Primavera dos Livros (Feira Literária)

Está acontecendo, no Palácio do Catete aqui no Rio de Janeiro a Primavera dos Livros, uma feira com diversas editoras vendendo lançamentos e outros títulos com descontos de até 60%. Como na maioria dos eventos culturais, fui com a Mi e com o cunhado Fernando conferir as novidades, e claro, aproveitamos pra tirar várias fotos (ou abusei da boa vontade dele pra nos fotografar).

Super cult a entrada do evento, com estande de troca de livros e uma tenda pra descansar e ler…

A flor no cabelo ganhamos na entrada da feira…

Comprei!

Como adoro mitologias, não pude deixar de tirar fotos com esses 3 livros: Mitologia Hindu, Celta e Japonesa. <3

E claro, não poderia deixar de fazer umas fotos aleatórias no palácio…

O evento encerrará hoje, 27 de novembro (Domingo). Se você mora no Rio de Janeiro, não deixe de aproveitar! Valeu à pena.

Confira mais no blog da Mi e do Fernando sobre o evento.

Categorias: Tecnologia

Windows 3.1, MS-DOS e afins…

Quem passou dos 25 anos com certeza irá se identificar com o post de hoje. Vamos relembrar um pouquinho da revolução tecnológica que vivemos no início do século XXI? Então vamos lá, por partes…
O primeiro computador que tive, ganhei do meu avô. Enquanto na minha escola tínhamos aulas de informática no famoso IBM 386, meu avô me presenteou com o revolucionário 486, com o chip Pentium Pro. A ansiedade em chegar o dia de ir buscá-lo na loja era tanta que arrumei meu quarto separando o cantinho dele com dias de antecedência. Lembro-me que a minha maior diversão era digitar vários textos que eu tinha escrito à mão como poesias e diário, além de jogar campo minado e desenhar no Paint Shop. Tudo isso salvando nos disquetes de 8 polegadas, que cabiam alguns aquivos em .jpg e em .txt, geralmente trabalhinhos toscos feitos nas aulas de informática da escola. Após fazer um upgrade de memória RAM de 16 pra 48Mb, meu 486 ficou mais veloz e mais furioso, super “tunado”.
Com o tempo a tecnologia foi avançando, e tive meu segundo computador, um Pentium 2, e o melhor dele era que vinha com um HD de 1Gb e memória RAM de 256 Mb. Nunca estive tão feliz, pois poderia usar meus disquetes coloridos e menores, migrar do Windows 3.1 pro 95 e instalar vários jogos radicais que trocava com meus amigos por disquete. Já falei que o Windows 95 tinha 14 disquetes de instalação + disquete de boot? 
Depois veio o advento do CD-ROM e a placa de som Sound Blaster, que quando comprei veio de brinde o jogo do Twinsen’s Odyssey, que zerei (Could you help me treat my injured Dinofly?) e finalmente, o modem 56K!
Aí que começou a brincadeira. Como sempre fui meio geek, eu mesma instalava todos os programas e hardwares do meu computador. Às vezes passava o dia pra configurar a placa de som, ou fazer reconhecer o modem. Meu primeiro provedor foi o Rio Link, no qual tive minha primeira conta de email antes do Bol. Veio então a moda das salas de bate-papo e eu ficava com minha prima Michelle (que já morava comigo) esperando dar meia noite pra conectar e pagar só um pulso de ligação telefônica. Após 20 tentativas, ouvia-se o barulhinho diferente do modem, e bingo! Conseguíamos conectar. Após diversos sons extraterrestres vindo da CPU, estávamos prontos para fazer o login na página do provedor, e então a diversão estava garantida em slow motion.
A partir daí ninguém me segurava mais com minhas nerdices. Com a chegada do Velox (ou Lerdox) fiz página pessoal no kit.net, site dos Cavaleiros do Zodíaco (fui a primeira mulher da América Latina a fazer um site do anime, segundo a revista Heróis) e depois tive meu primeiro blog. Passei pelo Blig, Blogger.com.br e acabei sossegando no finado Weblogger, no qual fiquei por muitos anos com o endereço “Quem não tem cão”, que me acompanhou por diversos momentos, desde a fase Hello Kitty com gifs glitterinados piscando e cursor de florzinha até layouts pretos pra combinar com minha fase grunge (Bons tempos de banda Half Way do meu namorado na época). Também ficava horas no mIRC apesar de achar um saco (oi, gatinha, quer tc?), pois preferia o ICQ.
Esse foi um pequeno resumo sobre minha vida digital, mas ainda tinha muito a contar. Quem sabe num outro post? 
Com isso quero deixar um convite pra vocês, leitores blogueiros a contarem em seus blogs como foi o início das suas vidas computadorizadas. Quem quiser participar basta deixar aqui nos comentários o link do blog, que farei uma lista abaixo com o nome e o link dos participantes. Então, quem aceita o desafio?
Abraços em todos! 
Em tempo: Esse post vai ser diversão garantida pros meus netos num futuro distante…