Categorias: Cultura Celta

Música da semana: Morrighan

Omnia é uma banda neocelta-pagã-folk sediada na Holanda, com músicas cantadas em galês, irlandês, inglês, bretão e outras línguas regionais presentes na comunidade Celta. Como esta música foi a primeira que conheci da banda através do youtube, merece ser a indicada da semana, não apenas pelo espetacular trabalho de Omnia, mas também pela homenagem à Morrighan.
Morrighan
Over hills and over meadows
see the crow fly, feel her shadow
Over woods and over mountains
searching for a war
Her wings embrace each strife and battle
where swords they clash and chariots rattle
seeking out the one whose time
has come to take the blade
Morrigan ancient crone of war
I see your face, I’ll cry no more
Morrigan ancient crone of war
come lift me on your wings
Morrigan ancient crone of war
I hear your voice, I’ll breathe no more
Morrigan ancient crone of war
come set my spirit free
Kill for Morrigan
Maim for Morrigan
Fight for Morrigan
and you will
Slay for Morrigan
Die for Morrigan
Morrigan crone of war

Kill – Maim – Fight – Slay – Die!
Fonte: Deviantart

Categorias: Escrevendo

Nós somos as cantoras do Rádio

Conversar com meu avô é uma das coisas mais divertidas na família. Enquanto minha avó está começando a esquecer de algumas coisas – e isso é triste – meu avô mantém uma memória desde tempos imemoráveis. Duas horas de conversa com ele já saímos expert em história do Brasil, era Vargas, Palácio da República, Rádio, início da TV e fazendas escravistas. Na ultima visita que fizemos a ele, escutamos com admiração muitas histórias antigas, como por exemplo, a época em que mal anoitecia e as famílias se reuniam em volta do rádio para ouvirem as rádio-novelas.

Hoje, com toda a tecnologia praticamente palpável, é quase impossível se colocar em um tempo em que a imaginação era quem comandava, assim como um livro, as cenas e as personagens de uma história. A TV hoje se preocupa demais com a verosimilhança, o realismo, os detalhes, a qualidade de imagem, mas, entre chiados e ajustes na antena (de chifre) é que toda a imaginação e criatividade fluía entre os membros de uma família.

Segundo meu avô, assim que se casou e veio para o Rio de Janeiro (ele de Resende/Rj, ela de Recreio/MG) resolveu realizar um sonho da minha avó: conhecer como eram produzidas as novelas. E lá foram eles no auditório de uma rádio, para acompanhar ao vivo a produção. Lembrei-me de uma disciplina do jornalismo que cursei ainda em São Paulo, sobre as rádios, na qual aprendemos como eram produzidas tais novelas, e que eu havia me encantado por isso. A era do rádio realmente foi uma era de ouro, como todo aquele glamour, a instantaneidade, a produção ao vivo entre atores ao microfone e a sonoplastia, sempre em sincronia. Agora editamos tanto um programa ou filme a ser transmitido na tela, que acaba perdendo a energia. Não é mais o presente, é o passado. Eu posso simplesmente dar “pause” no meu controle remoto e assistir mais tarde, quando eu quiser, se eu quiser.
Ah, como eu queria ter vivido naquela época. E se eu vivi, tenho certeza que fui uma fã do meu querido Orson Welles, o grande produtor de cinema e rádio, que criou “A guerra dos mundos” junto com H. G. Wells. Mas isso eu vou deixar para um outro dia, pois tenho uma paixão tão grande por ele e suas produções que não caberiam em um parágrafo final de um post.
Categorias: Escrevendo

Eu nunca comi Macarons

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Ultimamente tenho visto uma enxurrada de fotos desses – agora – famosos docinhos. Macarons. O problema é que fico na dúvida se eles são objetos decorativos ou se também servem para alimentação. Como de costume na internet, algo do nada vira moda, e todos têm que fotografar/comer para mostrarem aos outros “como sou legal, eu fotografo macarons em tons pasteis”.
Acho original quem começou com isso, captando a delicadeza através do olhar fotográfico, acho bacana mesmo. De verdade. O problema é quando todos os outros blogueiros resolvem entrar na onda e, para serem “in” passam a fazer o que um fez. Gente, há tanta comida por aí a ser fotografada – vejam instagram– que não precisamos abusar dos famosos docinhos coloridos que eu nunca comi.
Ah, sim, alguns podem achar que é inveja por nunca ter experimentado (ou fotografado) o fotogênico macaron, mas entre esse pequeno docinho e um prato de macarrão, eu fico com o segundo. E com bastante queijo ralado, por favor.