Poucas são as pessoas que sabem a verdadeira origem da
Páscoa. Embora relacionada à cultura cristã, a comemoração da Páscoa tem
sua origem há muito tempo antes do nascimento de Jesus.

De caráter pagão, a comemoração do coelho e dos ovos celebra
o equinócio de primavera, quando o dia tem a mesma duração da noite,
caracterizando dessa maneira a chegada da estação. Como a festividade surgiu
nos povos do hemisfério norte, a data é comemorada no dia 21 de Março, o que
para os habitantes do hemisfério sul seria no dia 21 de Setembro. Como as
festividades da igreja católica foram baseadas na cultura dos camponeses apropriando-se suas datas, é normal que o calendário cristão seja uma adaptação da
roda do ano pagão do hemisfério norte. 

O nome Páscoa também teve sua origem muito anterior ao que
supomos. Eostre é uma deusa Anlgo-Saxã, que significa “Deusa da Aurora”, e que
simboliza essa data da ressurreição e renascimento das plantações, representada
pelo coelho. Com o tempo, a palavra Eostre passou a ser Ostara, Oester e em
seguida Easter – páscoa na língua inglesa.

Na cultura pagã, uma das principais tradições desta data é a
decoração de ovos, que representa a fertilidade da Deusa e do Deus. Era comum a
brincadeira de esconder os ovos, o que permanece até os dias atuais,
principalmente entre os norte-americanos.

Ostara, portanto, é a época em que se inicia o plantio,
fazemos novas metas, iniciamos amores e promessas. É uma ótima fase para
renovarmos, já que estamos mais dispostos a iniciarmos novos planos para
nossas vidas. Vamos aproveitar essa época para refletirmos o que devemos deixar
pra trás e o que queremos de novo? 

Nesse momento, a terra desperta para uma
nova vida. Cabe a nós aproveitarmos.