Categorias: Livros, Resenha

Agatha Christie: O assassinato no expresso do oriente

No final de 2012 comprei, pelo Submarino, o box de livros da Agatha Christie. Com uma seleção de seis de muitos sucessos, Assassinato no Expresso do Oriente foi minha primeira escolha para a leitura. Mundialmente conhecida pelos seus contos de investigação, Agatha Christie é a romancista mais vendida de todos os tempos, sendo traduzida para mais línguas do que Shakespeare.

Assassinato no Expresso do Oriente narra uma investigação que dá-se início após a morte misteriosa de um homem durante a viagem do luxuoso trem. Surpreendentemente cheio naquela época do ano, a presença do detetive Hercule Poirot e do diretor da empresa ferroviária faz com que as investigações iniciem ainda dentro dos vagões, após uma tempestade de neve forçar a parada do trem durante horas. Assassinado com 12 facadas e com a porta da cabine trancada por dentro, M. Ratchett esconde um mistério por trás de sua identidade. Afinal, quem dos presentes mataria o americano e por quê?
O livro me prendeu muito, principalmente por ser curto. O li em um dia, sem conseguir larga-lo até o desfecho. Como de praxe, a cada momento temos a certeza de que descobrimos o assassino, o que nos faz pensar que somos mais espertos que o próprio detetive, mas o final é realmente surpreendente. Com boa diagramação e espaçamento entre linhas, esta edição tem apenas a espessura das páginas como ponto negativo. Finas demais, a sombra do texto transpassa um pouco para o verso da folha, mas nada que prejudique a leitura. 
Sem dúvidas é uma coleção destinadas àqueles que admiram o trabalho da escritora e querem adquirir uma seleta coleção de seus contos mais famosos. Uma ótima sugestão de leitura para uma viagem, principalmente se for de trem.

CHRISTIE, Agatha. Assassinato no Expresso do Oriente. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2010.  
Categorias: Gostei, Moda e Beleza

DIY: Vestido da Guinevere (Rei Arthur)

Laura Tolton
Quem gosta de roupas medievais ou túnicas para magia, vai adorar essa dica da Laura Tolton. Em seu Deviantart ela explica passo-a-passo como fazer o vestido da Guinevere do filme Rei Arthur. Parece ser bem fácil de fazer em casa, basta ter uma máquina para fazer a costura básica da manga e lateral. Quando eu fizer, não cortarei a lateral da manga, a deixarei inteira.

Foi assim que eu fiz o vestido do filme Rei Arthur. Não sou costureira, eu simplesmente fiz isso de uma maneira metódica. Enfim, espero que isso ajude ou pelo menos lance alguma luz sobre como fazê-lo. Após o passo 5, por favor vire do avesso para esconder as costuras, para as mangas você vai ver as costuras de qualquer maneira, a menos que você as faça separadamente. Eu usei cerca de 3 metros de tecido que tinha 60 centímetros de largura. O tecido de algodão jersey era de um tipo elástico macio e por isso caiu muito bem. ~ LauraTolton

Não deixem de conferir o Deviantart dela!
Categorias: Curiosidades

1518: O ano em que os franceses dançaram até a morte.

Fonte: Revista SuperInteressante

“Epidemia é quando uma doença ataca várias pessoas num curto período de tempo. Mas você já imaginou como seria uma epidemia de dança?
Parece mentira, mas aconteceu: na cidade francesa (na época pertencente ao império romano-germânico) de Estrasburgo, em julho do ano de 1518, uma mulher conhecida como Frau Troffea saiu de casa e pôs-se a dançar. Freneticamente.
Ela não esboçava nenhum sinal de alegria, apenas dançava sem parar. Depois de cerca de quatro dias de dança quase ininterrupta (em alguns momentos ela desmoronava de exaustão, apenas para retomar os movimentos certo tempo depois), Troffea foi levada para um templo, já com os sapatos encharcados de sangue.
Tarde demais: a essa altura, um grupo de cerca de 30 pessoas já seguia seus passos de dança. Um mês depois, o transe dançarino havia tomado conta de cerca de 400 indivíduos. Sem saber o que fazer, autoridades da época estimularam a atividade, acreditando que as pessoas precisavam continuar dançando para que fossem curadas. Foram, então, abertos dois salões e um palco de madeira. Até mesmo alguns dançarinos profissionais foram contratados para embalar o “baile”.
Não há registro exato, mas acredita-se que quase 100 pessoas morreram de exaustão, com ataque cardíaco, ou por causa do calor. Finalmente, em agosto, os sobreviventes foram colocados a bordo de vagões e encaminhados para santuários de cura. Apenas em setembro a epidemia começou a retroceder.
O historiador John Waller – que se aprofundou nesse tema inusitado a partir de anotações de médicos, sermões e crônicas locais – acredita que a “epidemia de dança” seja resultante da histeria e do medo provocados pela miséria, em um ambiente de muitas crenças e misticismos. Um contexto de grandes privações precedeu o frenesi dos franceses: doenças como sífilis, varíola e hanseníase, fome pela perda de colheitas e mendicância generalizada. Outros historiadores chegaram a considerar que a epidemia de dança poderia ter outras motivações, como a contaminação por fungos.
Se ainda é dúvida o que causou a histeria iniciada por Frau Troffea, a certeza é de que esse é um dos momentos mais inusitados da história.”
SuperInteressante