Em quantos sites estamos cadastrados?

Em quantos sites estamos cadastrados? | Vida Minimalista | #vidaminimalista

Após receber uma pergunta no meu Ask sobre a quantidade de redes sociais e cadastros aos quais estamos submetidos, resolvi refletir sobre o assunto.

Por que você tem blog, Facebook, Twitter e etc.? Você não acha que isso toma, inutilmente, um precioso tempo em nossas vidas? Às vezes faço-me esta mesma pergunta. Confesso que já pensei até em me “suicidar” virtualmente, isto é: deletar TODAS as minhas contas. Afinal, o mundo é real, e não virtual. ~ Anônimo

Escrevi em uma folha de papel todos os sites/redes sociais que me recordava de ter inscrito. Para minha surpresa, consegui encher uma folha inteira de papel A4 enquanto checava a minha pasta de Spam do email para ver o quanto lixo, de tais sites, eu recebia diariamente.

Será que precisamos mesmo participar de tantas redes sociais, marcar tão fortemente a nossa presença online? E para quem trabalha com comunicação, como por exemplo, jornalistas? Será possível, atualmente, mostrar seu trabalho, criar uma imagem e trabalhar com comunicação e mídia de forma equilibrada, sem precisar se submeter à loucura avassaladora do “estar online” de forma onipresente? Como alcançar esse equilíbrio?

É uma reflexão que venho fazendo há algumas semanas. Já que eu estou me preparando para me tornar uma jornalista, gosto de escrever e mostrar ao público minhas ideias e reflexões, mas também tenho medo de me deixar levar pela forte correnteza do efêmero e da vida 100% conectada, que nos deixa ansiosos e com a sensação de estar perdendo alguma novidade muito importante, caso estejamos desconectados.

Qual será o equilíbrio? São muitos questionamentos que levanto, mas que não tenho uma resposta imediata. Apenas através de muita reflexão acerca desse novo modo de vida, é que poderemos encontrar um ponto de equilíbrio entre a nossa vida real e a digital. Enquanto isso, acho que o ideal é conhecer um pouco de tudo e ser maleável. Nem nadar contra a correnteza de forma rígida nem se deixar levar sem consciência do que estamos fazendo.

Quantos emails você tem? Quantos cadastros você fez desde que conheceu a internet? Será que é um modo de vida seguro? Vamos tentar excluir algumas contas as quais não usamos com tanta frequência? Vamos reduzir um pouco também esse “lixo eletrônico” que geramos ao se empolgar e cadastrar em um novo serviço, mas que abandonamos após algumas semanas de uso? O que acham dessa loucura na qual estamos vivendo atualmente?

Para você, a vida online facilita ou atrapalha?

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Tecnologia retrô

Youtube é de 2005 e Facebook de 2004. Skype é um pouco mais velho, mas continua sendo do século 21. Ainda assim eles podem ser vistos como vintage. Isso tudo porque na nossa era tudo muda rapidamente, e é esse o tema da campanha da MaxMedia de 2010. Youtube, Facebook, Skype e Twitter foram colocados em 4 propagandas com um ar vintage, como se tivessem sido publicados na década de 60 ou 70.
Cada uma dessas impressões foram compiladas em revistas A3 em Julho de 2010. A agência Moma é brasileira, e as criações foram feitas pelo diretor de criação Rodolfo Sampaio e diretor de arte Marcos Martins. As ilustrações foram feitas pela 6B Studio.
Confiram abaixo as propagandas.

Gostei muito das ilustrações, uma dica pra quem gosta de decoração vintage é imprimir em folhas de papel reciclado e colocar em quadros para decorar uma parede.

Matéria originalmente publicada no site WhiteZine e traduzida por mim.

Windows 3.1, MS-DOS e afins…

Quem passou dos 25 anos com certeza irá se identificar com o post de hoje. Vamos relembrar um pouquinho da revolução tecnológica que vivemos no início do século XXI? Então vamos lá, por partes…
O primeiro computador que tive, ganhei do meu avô. Enquanto na minha escola tínhamos aulas de informática no famoso IBM 386, meu avô me presenteou com o revolucionário 486, com o chip Pentium Pro. A ansiedade em chegar o dia de ir buscá-lo na loja era tanta que arrumei meu quarto separando o cantinho dele com dias de antecedência. Lembro-me que a minha maior diversão era digitar vários textos que eu tinha escrito à mão como poesias e diário, além de jogar campo minado e desenhar no Paint Shop. Tudo isso salvando nos disquetes de 8 polegadas, que cabiam alguns aquivos em .jpg e em .txt, geralmente trabalhinhos toscos feitos nas aulas de informática da escola. Após fazer um upgrade de memória RAM de 16 pra 48Mb, meu 486 ficou mais veloz e mais furioso, super “tunado”.
Com o tempo a tecnologia foi avançando, e tive meu segundo computador, um Pentium 2, e o melhor dele era que vinha com um HD de 1Gb e memória RAM de 256 Mb. Nunca estive tão feliz, pois poderia usar meus disquetes coloridos e menores, migrar do Windows 3.1 pro 95 e instalar vários jogos radicais que trocava com meus amigos por disquete. Já falei que o Windows 95 tinha 14 disquetes de instalação + disquete de boot? 
Depois veio o advento do CD-ROM e a placa de som Sound Blaster, que quando comprei veio de brinde o jogo do Twinsen’s Odyssey, que zerei (Could you help me treat my injured Dinofly?) e finalmente, o modem 56K!
Aí que começou a brincadeira. Como sempre fui meio geek, eu mesma instalava todos os programas e hardwares do meu computador. Às vezes passava o dia pra configurar a placa de som, ou fazer reconhecer o modem. Meu primeiro provedor foi o Rio Link, no qual tive minha primeira conta de email antes do Bol. Veio então a moda das salas de bate-papo e eu ficava com minha prima Michelle (que já morava comigo) esperando dar meia noite pra conectar e pagar só um pulso de ligação telefônica. Após 20 tentativas, ouvia-se o barulhinho diferente do modem, e bingo! Conseguíamos conectar. Após diversos sons extraterrestres vindo da CPU, estávamos prontos para fazer o login na página do provedor, e então a diversão estava garantida em slow motion.
A partir daí ninguém me segurava mais com minhas nerdices. Com a chegada do Velox (ou Lerdox) fiz página pessoal no kit.net, site dos Cavaleiros do Zodíaco (fui a primeira mulher da América Latina a fazer um site do anime, segundo a revista Heróis) e depois tive meu primeiro blog. Passei pelo Blig, Blogger.com.br e acabei sossegando no finado Weblogger, no qual fiquei por muitos anos com o endereço “Quem não tem cão”, que me acompanhou por diversos momentos, desde a fase Hello Kitty com gifs glitterinados piscando e cursor de florzinha até layouts pretos pra combinar com minha fase grunge (Bons tempos de banda Half Way do meu namorado na época). Também ficava horas no mIRC apesar de achar um saco (oi, gatinha, quer tc?), pois preferia o ICQ.
Esse foi um pequeno resumo sobre minha vida digital, mas ainda tinha muito a contar. Quem sabe num outro post? 
Com isso quero deixar um convite pra vocês, leitores blogueiros a contarem em seus blogs como foi o início das suas vidas computadorizadas. Quem quiser participar basta deixar aqui nos comentários o link do blog, que farei uma lista abaixo com o nome e o link dos participantes. Então, quem aceita o desafio?
Abraços em todos! 
Em tempo: Esse post vai ser diversão garantida pros meus netos num futuro distante…