Bye Bye, Papelada!

Constantemente venho escrevendo posts aqui no blog contando sobre declutter da papelada aqui de casa que acumulo. O problema é que sinto que estou em um eterno loop de destralhar » acumular, e só me dei conta agora, após separar mais uma sacola de papel pra reciclagem que eu já havia feito a mesma coisa há pouco tempo.

Fico pensando caso eu não tivesse o costume de destralhar, como seriam meus armários. Vendo meu pai tirar tudo das gavetas hoje e separando várias sacolas de papelada, posso ver o quanto conseguimos acumular em nossas casas sem percebermos.

Parece que a tralha vai compactando de uma certa forma que parece invisível aos nossos olhos, mas quando decidimos tirar tudo das gavetas, um monte de papeis antigos é formado no meio do cômodo e a pergunta que fica é: como tudo isso estava guardado em tão pequeno espaço?

Hoje me dei conta também que, com a vontade de ser mais organizada, acabei adquirindo ao longo dos anos pastas, caderninhos e tantos outros itens de organização, e que na verdade o que eu precisava era apenas reduzir a papelada e organizá-las em poucas pastas. Percebi também que mesmo tendo doado vários caderninhos de anotações há um tempo, parece que eles se multiplicaram *do nada* e hoje tenho vários, acumulados em minhas gavetas e apenas ocupando espaço, alguns deles, inclusive, sem eu nunca tê-los usado pelo simples motivo de pena de escrever.

Não tenho um, mas vários cadernos que decidi usar para organizar o blog e a vida. O problema é que tenho um pouco escrito em cada um deles, e no fim, mal os uso para pegar as ideias. Sei da importância de se escrever à mão para o desenvolvimento da criatividade, mas o que acontece é que acabo anotando diversas inspirações de posts e temas a serem abordados aqui no blog, que acabam ficando pra trás. A verdade é que não tenho muito o costume de folhear meus cadernos em busca de inspirações, e muitos dos posts que um dia pensei em escrever, acabou perdendo o sentido um tempo depois.

No método de organização GTD, temos aquela fase inicial de anotar tudo o que queremos/precisamos fazer em uma lista. Mas, mais importante que apenas anotar, precisamos depois processar cada item para tomar uma decisão sobre cada um dos tópicos, senão cada lista que fizermos será apenas mais uma ocupando uma gaveta ou uma folha de caderno abandonado. E talvez nessa ideia do processamento que esteja a minha falha: preciso de uma rotina que me faça revisar tudo o que já anotei, para não perder boas ideias nem ficar gastando papel à toa.

Eu tinha blocos e mais blocos com anotações, esquemas, mapas mentais e canetas coloridas. Quando me deparei com todo este material, me dei conta de que nunca iria sentar e revisar cada anotação. Respirei fundo e desapeguei de tudo. Foi um alívio rasgar todo aquele papel de ideias do passado e me dar uma nova chance de recomeçar de forma mais organizada. A partir de agora quero concentrar minhas anotações criativas em um único caderno e andar com ele por onde eu for. Quero também estabelecer uma rotina de revisão, para que aquela sugestão de post que um leitor me deu e que anotei numa folha de papel qualquer, não se perca por aí.

Preciso me organizar e sei que estou num momento propício para isso. É um alívio imenso fazer um declutter e deixar ir o que guardávamos. Ideias vêm e vão, e espero que daqui em diante se abra um espaço criativo, e que eu possa de fato me organizar para aproveitá-las melhor.

E vocês, mantém algum caderno de inspirações? Como lidam com ele? 

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Bye bye papelada! Como fazer destralhe de papeis

Constantemente venho escrevendo posts aqui no blog contando sobre declutter da papelada aqui de casa que acumulo. O problema é que sinto que estou em um eterno loop de destralhar » acumular, e só me dei conta agora, após separar mais uma sacola de papel pra reciclagem que eu já havia feito a mesma coisa há pouco tempo.

Fico pensando caso eu não tivesse o costume de destralhar, como seriam meus armários. Vendo meu pai tirar tudo das gavetas hoje e separando várias sacolas de papelada, posso ver o quanto conseguimos acumular em nossas casas sem percebermos.

Parece que a tralha vai compactando de uma certa forma que parece invisível aos nossos olhos, mas quando decidimos tirar tudo das gavetas, um monte de papeis antigos é formado no meio do cômodo e a pergunta que fica é: como tudo isso estava guardado em tão pequeno espaço?

Hoje me dei conta também que, com a vontade de ser mais organizada, acabei adquirindo ao longo dos anos pastas, caderninhos e tantos outros itens de organização, e que na verdade o que eu precisava era apenas reduzir a papelada e organizá-las em poucas pastas. Percebi também que mesmo tendo doado vários caderninhos de anotações há um tempo, parece que eles se multiplicaram *do nada* e hoje tenho vários, acumulados em minhas gavetas e apenas ocupando espaço, alguns deles, inclusive, sem eu nunca tê-los usado pelo simples motivo de pena de escrever.

Não tenho um, mas vários cadernos que decidi usar para organizar o blog e a vida. O problema é que tenho um pouco escrito em cada um deles, e no fim, mal os uso para pegar as ideias. Sei da importância de se escrever à mão para o desenvolvimento da criatividade, mas o que acontece é que acabo anotando diversas inspirações de posts e temas a serem abordados aqui no blog, que acabam ficando pra trás. A verdade é que não tenho muito o costume de folhear meus cadernos em busca de inspirações, e muitos dos posts que um dia pensei em escrever, acabou perdendo o sentido um tempo depois.

No método de organização GTD, temos aquela fase inicial de anotar tudo o que queremos/precisamos fazer em uma lista. Mas, mais importante que apenas anotar, precisamos depois processar cada item para tomar uma decisão sobre cada um dos tópicos, senão cada lista que fizermos será apenas mais uma ocupando uma gaveta ou uma folha de caderno abandonado. E talvez nessa ideia do processamento que esteja a minha falha: preciso de uma rotina que me faça revisar tudo o que já anotei, para não perder boas ideias nem ficar gastando papel à toa.

Eu tinha blocos e mais blocos com anotações, esquemas, mapas mentais e canetas coloridas. Quando me deparei com todo este material, me dei conta de que nunca iria sentar e revisar cada anotação. Respirei fundo e desapeguei de tudo. Foi um alívio rasgar todo aquele papel de ideias do passado e me dar uma nova chance de recomeçar de forma mais organizada. A partir de agora quero concentrar minhas anotações criativas em um único caderno e andar com ele por onde eu for. Quero também estabelecer uma rotina de revisão, para que aquela sugestão de post que um leitor me deu e que anotei numa folha de papel qualquer, não se perca por aí.

Preciso me organizar e sei que estou num momento propício para isso. É um alívio imenso fazer um declutter e deixar ir o que guardávamos. Ideias vêm e vão, e espero que daqui em diante se abra um espaço criativo, e que eu possa de fato me organizar para aproveitá-las melhor.

E vocês, mantém algum caderno de inspirações? Como lidam com ele? 

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Como encarar um grande projeto

Todos nós temos tarefas a serem feitas diariamente. Um telefonema, um email a ser respondido ou ir até o mercado fazer compras. Todas parecem ser tarefas simples de serem concluídas, mas se pensarmos mais profundamente, sempre haverá aquela grande pedra no sapato que deixamos pra resolver depois, responder depois, encarar depois.

Tais tarefas “pedra no sapato” nem sempre são compostas de uma única ação, mas de várias, caracterizando-se como um projeto. Organizar as fotografias da família pode ser algo tão complicado, por exemplo, que acabamos deixando pra lidar com isso quando tivermos tempo e paciência. A verdade é que esse dia dificilmente chega, e vamos acumulando em nosso subconsciente diferentes pedras no sapato que incomodam e nos deixam com a sensação de que estamos com um peso nas costas, mas não sabemos exatamente o que é.

Como começar?

Tentar identificar tais atividades incômodas é o primeiro passo. Anote o que você está deixando pra depois (por simples medo de não querer encarar no momento) e tente dividi-las em etapas. Eu, como qualquer ser humano normal, tenho algumas grandes pedras, que me fazem sentir improdutiva todas as vezes que me deparo com a lembrança de que tenho que tomar uma atitude.

Um exemplo que muitos podem se identificar é organizar todas as fotografias digitais. Tenho mais de 10 gb de fotos no meu computador, e apenas as dos anos 2013 e 2014 estão organizadas em um sistema eficiente. Venho acumulando fotos em diversos sistemas de catalogação desde 2009 e pretendo aplicar o mesmo método a todas. Antes eu separava por evento, salvava imagens da internet com minhas fotografias e toda vez que descarregava as fotos do celular, abria uma pasta chamava Fotos do Celular. Dá pra imaginar a bagunça que essa parte intocada do meu HD se encontra, não é?

Encarar um dia inteiro organizando fotografias pode ser cansativo, mas depois que percebi que não gostava de ver as fotos antigas porque, ao fazer isto, sempre me lembrava de que precisava organizá-las. Decidi então estabelecer um planejamento, dividido em pequenas ações:

1) Revisar as fotos de 2014 2) Revisar as fotos de 2013 3) Organizar as fotos de 2012 4) Organizar as fotos de 2011 5) Organizar as fotos de 2010 6) Organizar as fotos de 2009

Pronto, ficou tudo mais fácil e viável! Pode parecer bobeira anotar ações para cada ano, como eu fiz, mas assim podemos ver quantas etapas serão necessárias para que o projeto esteja concluído. Hoje pela manhã, por exemplo, já risquei a etapa 3 e me sinto bem melhor em relação ao todo. Sei que é um projeto extenso, mas se não dividirmos em pequenas etapas, nunca teremos coragem de encará-lo por completo.

E você, tem alguma grande pedra no sapato que precisa de coragem e sempre deixa pra quando tiver tempo e paciência? Que tal pegar papel e caneta e tentar separá-los em pequenas ações?

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