Organização do guarda-roupa (dezembro 2024)

Organizando as gavetas em dezembro de 2024 | Blog Camilando, por Camile Carvalho do Vida Minimalista

Já fazia um tempo que eu não passava tantos dias aqui, com meus pais em Itaipuaçu. Geralmente vinha no fim de semana e trazia a roupa que iria usar na mochila, pois as que eu tinha aqui já eram bem antigas e a sensação era de que nada combinava mais com nada (tirando o fato de que ganhei uns quilos na pandemia e que nunca mais foram embora, então, entenderam, né?).

Eu postergava bastante essa arrumação, mas eu precisava de tempo, disposição e coragem pra fazer um “Marie Kondo” no meu armário, e o dia foi hoje!

Acordei bem disposta e aproveitei a manhã sozinha em casa pra isso. Resolvi colocar tudo sobre a cama (esqueci de fotografar o processo, a blogueira das antigas ainda está adormecida) e o primeiro passo foi determinar as categorias das gavetas. Aqui no meu guarda-roupa tenho 4, mas as roupas estavam emboladas, dobradas cada uma de um jeito, tirei tudo das gavetas e coloquei sobre a cama forrada.

  • A primeira gaveta, de cima, deixei pra roupas de baixo, biquinis e tops de ginástica.
  • A segunda, deixei pra partes de cima: t-shirts, camisas de academia, outras de manga comprida e uns casacos mais leves.
  • A terceira deixei pra calças de ginástica, shorts/bermudas, pijamas e casacos mais robustos.
  • A quarta eu deixei propositalmente vazia, pois já estava testando algo diferente com a gaveta da escrivaninha e decidi fazer o mesmo no guarda-roupa.
Organizando as gavetas em dezembro de 2024 | Blog Camilando, por Camile Carvalho do Vida Minimalista
A quarta gaveta: tudo que está aqui, voltará pro Rio

Como eu trago algumas roupas específicas quando venho do Rio e elas acabam se misturando com as daqui, deixei essa última gaveta vazia pra colocar apenas as roupas que precisam voltar pro Rio. Eu faço a mesma coisa na escrivaninha, deixando a primeira gaveta pra toda tralha que trago do Rio, como carregadores, estojo, caixa de óculos, estojo de lentes, ipad, planner etc. Assim, na hora de arrumar a mochila pra ir embora, sei que tudo que está nessa gaveta precisa voltar, assim como agora tenho essa última gaveta do guarda-roupa.

Voltando ao destralhe, tirei tudo que não me cabia mais, que eu me achava feia vestindo, cujas cores não combinam mais, ou seja, tudo aquilo que estava apenas fazendo volume e ocupando espaço. Muitas coisas estão em boas condições, algumas até usei muito pouco, e como costumo fazer doação pro mesmo bazar há muitos anos, separei para levar lá. Outras peças já estavam acabadas, sem condições pra doação, então vão pra reciclagem. Como preciso voltar com essas peças pro Rio (aqui em Itaipuaçu não tem coleta seletiva), enchi a minha mala que trouxe para essa finalidade e dobrei, peça por peça, organizando tudo bonitinho nas novas categorias de cada gaveta. Eu sei que de tempos em tempos precisamos fazer essa limpa, mas muitas vezes falta coragem de começar.

Organizando as gavetas em dezembro de 2024 | Blog Camilando, por Camile Carvalho do Vida Minimalista

Quem nunca ficou desanimado ao ver aquela pilha de roupa sobre a cama quando bate o cansaço, sabendo que ainda estamos na metade da organização? Mas aí é que precisamos continuar, pois o resultado final é gratificante!

Agora, identificando algumas lacunas, vou procurar por essas peças com calma, pra que eu nem precise trazer nada do Rio pra cá. Uma legging preta, alguns tops de ginástica, camisetas fresquinhas pro verão (e não apenas t-shirt) são algumas peças que pretendo trazer pra cá. Mas, antes de comprar, vou ver se no Rio eu tenho peças assim pra trazer, pois logo no começo do ano me dedicarei a fazer a mesma arrumação no guarda-roupa de lá.

Percebi que agora, em 2024, eu não senti aquela necessidade de preparar tudo em dezembro pra chegada de 2025, muito pelo contrário, eu estou me vendo fazendo todas essas arrumações no começo do ano mesmo, marcando um novo ciclo quando o ano chegar, e não como um processo de despedida e preparação pra 2025.

E você, gosta de fazer a arrumação na casa, nas roupas, na vida no final do ano ou prefere quando ele começa? Pra mim, esse espírito de arrumação só me pegou agora, já na reta final mesmo.

Como estou organizando o meu sistema de organização

Como estou organizando o meu sistema de organização | Blog Camile Carvalho | Vida Minimalista

Eu sou apaixonada por métodos de organização e produtividade. Estou sempre em busca do sistema perfeito, da ferramenta ideal, do app que tenha tudo que eu precise pra que tudo funcione como eu imagino. Mas uma coisa é verdade: o perfeito não existe.

O que precisamos fazer é refletir sobre as nossas necessidades individuais e como podemos transcrever isso para o que temos em mãos. Todo um fluxo deve funcionar com constância e com o mínimo de atrito possível. Para uns, usar uma única ferramenta que faça tudo é o ideal. Já para outros, tendo cada coisa em seu lugar traz mais clareza mental. Eu sou do tipo que gosta de categorizar tudo e ter o foco, integralmente, naquilo que estou fazendo no momento.

Se eu vou escrever um artigo científico, eu não quero me deparar com as fotos de um passeio ou livros que quero ler deitada na rede. Eu quero ver apenas o material que eu preciso para me concentrar pelas próximas horas e manter a atenção apenas naquilo.

Desde a semana passada eu ando em um fluxo de mudar tudo por aqui. Testo aplicativos novos, retorno a alguns que eu havia abandonado, migro meu sistema de notas, volto atrás… sinto que estou em um momento propício pra isso (temos que aproveitar o embalo) pra mudar tudo que eu tiver que mudar, já que 2 meses de doutorado já deram pra entender o ritmo que vou precisar dançar essa música pelos próximos anos. E eu quero ter tudo sistematizado.

Depois de muito escrever, me dei conta de 3 categorias que permeiam isso:

1. Como eu faço as coisas

São as ferramentas, os fluxos, os métodos. Uso GTD? Método PARA? Qual ferramenta? UpNote ou Evernote? Google Docs ou Word? Capturo em que lugar? Escrevo à mão em que caderno? Tudo isso deve ser bem pensado pra que não haja nenhum atrito em alguma das etapas no meu fluxo.

Não se enganem, há apps que todos usam mas que talvez não sirva pra você. Há outros, esquecidos num canto, mas que podem ser exatamente aquilo que você precisa.

Quando eu entro no fluxo de organizar e repensar todo o meu sistema, eu preciso me dedicar apenas a isso. Portanto, escolho dias em que não tenho outros compromissos ou reservo um momento do meu dia pra pensar, testar, ler e me inspirar.

2. O que eu aprendo (input)

Aqui entra tudo que eu leio e preciso aprender de alguma forma. Cursos que faço, disciplinas do doutorado, livros e artigos que leio. Tudo que coloco pra dentro deverá ser digerido com calma e consciência para depois servir para algo… mas, para o quê?

3. O que eu produzo (output)

Pode ser um post pro blog, um texto curto pras redes sociais ou a minha tese de doutorado. Depois da digestão bem feita, da categorização e de passar por vários filtros, pois acreditem, tudo que recebemos (input) pode ser aproveitado em algum momento.

Parece um sistema meio matemático da comunicação, mas é como eu consegui entender melhor como eu funciono. Para mim, eu tenho essas 3 categorias bem nítidas de acordo com a minha rotina e tipo de trabalho intelectual, o que pode ou não fazer sentido pra você.

Pretendo depois escrever mais sobre o processo de digestão, que é o que eu venho testando desde o ano passado com a leitura dos meus livros e que já falei um pouco sobre o assunto aqui.

Observação:

Como estou reorganizando toda a minha vida, estou num processo de repensar o que faz sentido pra mim e o que posso deixar um pouco de lado no momento. Decidi que quero escrever mais no blog, de forma simples e sem muito preparo e pompa.

A minha ideia é compartilhar pequenos trechos de inspirações e ideias que eu tenho, como um registro da minha mente. O intuito é que eu possa revisitar esses textos num futuro pra relembrar como eu estava me organizando, mas que, em vez de deixar apenas em meu app de notas no computador, decidi compartilhar publicamente para quem se interessar.

Sinta-se à vontade para comentar suas ideias também e trocar informações nos comentários. A ideia é que o processo de escrever no blog seja algo leve, como era antigamente pra mim, quando comecei a blogar.

Começando a ler O Método Bullet Journal (BuJo)

Começando a ler O Método Bullet Journal (BuJo) | Camile Carvalho | Vida Minimalista

Eu sei que esse é um livro que eu deveria já ter lido há um bom tempo, principalmente por eu ser a louca da organização, da sistematização, da produtividade. Mas só agora que tive a coragem de comprá-lo. E vou explicar o motivo.

Eu venho usando o GTD desde os primórdios da publicação do primeiro livro. Saio do ritmo por um tempo, abandono o método, mas depois acabo voltando. GTD é como um lugar-seguro ao qual sempre retorno quando a vida fica caótica.

Recentemente conheci o Método PARA, do Tiago Forte. Li o livro, apliquei em todos os meus aplicativos, até mesmo na organização das minhas pastas físicas em casa. Deu certo. Foi uma “quebra” do meu GTD, mas que tudo bem, pois ambos os métodos se complementam. O próprio Tiago Forte usa ambos e dá certo.

E então eu resolvi sair também da minha zona de conforto do app Evernote. Com o aumento estrondoso da anuidade e os problemas ainda não resolvidos (esperamos há anos), foi hora de dizer tchau. Fiz a substituição pelo UpNote e estou muito satisfeita. Nunca mais cliquei no ícone do elefante verde quando quero escrever algo.

Então percebi: estou num momento de remexer meus apps, sistemas, conhecer coisas novas e experimentar. Então, é hora de conhecer também o tão famoso Bullet Journal, ou como carinhosamente o chamam: BuJo.

Tenho usado o meu Caderno Inteligente pra administrar minhas tarefas, fazer um planejamento mensal, anotar ideias brilhantes e criativas. Gosto da praticidade de poder reposicionar folhas, removê-las e adicioná-las quando eu quiser. Eu já mudei tanto o meu sistema nesses últimos meses que estou pronta pra ajustar mais uma vez, agora com a novidade do Método BuJo.

Eu sei que um método deve ser aplicado integralmente pra que funcione. Temos a mania de pegar uma ou outra coisa aqui e ali e depois dizer que o método não é tão bom. Talvez eu faça isso com o BuJo, pois ele está chegando em minha vida em um momento em que tudo parece fluir bem. Vamos ver o que eu vou fazer com ele.

Ainda não li o livro, apenas o folheei. Algumas coisas que li superficialmente eu já aplico no meu Caderno Inteligente. Outras, achei uma ótima ideia. Bem, agora o jeito é ler por completo e ir contando a vocês ao longo dessa jornada.

Fiz esse post como um start, pra eu me lembrar futuramente onde comecei. Mas me conta, vocês conhece o BuJo? Usam? Dá certo? Usam que caderno? Caderno ou fichário? Ou digital? Quero saber tudo de como vocês se organizam