Moda: Copiar ou ser?

Afinal, o que é moda?

É seguir uma tendência, é copiar o que todos estão usando ou ter um estilo próprio? Eu estava lendo o blog da Betty Gaeta e em um de seus posts, o Valorize-se, ela fez uma observação muito interessante. Ela contou que gosta de roupas de marcas e de qualidade, mas que também não dispensa uma calça da Marisa e que essa mistura faz parte do estilo próprio dela. Certo dia, em um restaurante na estrada, ela estava usando uma bolsa caríssima, mas que uma jovem se aproximou pra perguntar justamente aonde ela havia comprado seu prendedor de cabelo… da AVON.

Muitas pessoas se preocupam tanto em comprar roupas caras e seguir a moda divulgada pela TV e revistas, que se esquecem de avaliar se aquilo que acabaram de pagar uma pequena fortuna realmente vai ficar bom em seus corpos e não, não devemos acreditar piamente no que a vendedora diz. Sempre estará lindo, perfeito, a não ser que o outro modelo custe no mínimo 50 dinheiros a mais e que ela queira ganhar uma comissão maior.

Cada pessoa tem seu próprio estilo, um biotipo diferente, uma atitude diferente e eu acho muito estranho quando vejo pessoas uniformizadas andando pelas ruas. É o caso da calça do Beetle Juice (ou sei lá como chamam essa calça de listras em preto e branco). Em apenas uma ida ao Shopping na semana passada, me deparei, na sessão de sapatos da Renner, com duas mulheres vestindo a mesma calça listrada. Isso sem contar com as peças que estavam penduradas na outra sessão exatamente iguais às delas.

Eu acho que para cada um há um estilo de roupa que vai ficar boa. Como dizia minha avó, uma pessoa fina, com bom gosto, pode vestir até um pano de chão que vai cair bem. E ela estava certa. Há pessoas que podemos ver que são simples, não usam roupas caríssimas mas são extremamente elegantes. Outras que podem usar fios de ouro com diamantes que não adianta, não fica leal. Não somos um mero cabide de etiquetas e concordo com a Betty quando diz que precisamos nos valorizar. Porque a roupa deve ser apenas uma composição, o brilho tem que vir de quem a veste.

Imagem do Pinterest.

Meu Batom Vermelho

Todos nós precisamos mudar e sair da nossa zona de conforto. Mudanças internas são sempre bem vindas, mas nem sempre são o suficiente, e acabam refletindo no nosso exterior. Eu nunca, jamais, never, usaria um batom vermelho na minha vida, até o dia em que decidi experimentar. Pensei, por que não? E gostei do resultado.

Depois de ver o movimento #redlipsday, que a Mulher Vitrola organizou, me animei para sair do meu mundinho “nude”, ou o famoso “cor de boca” e me jogar no vermelhusco. Aproveitando que a loja quem disse, berenice? inaugurou semana passada aqui no Shopping Tijuca, entrei, peguei o primeiro vermelho que encontrei, experimentei e comprei (depois de checar na internet se os produtos eram cruelty-free – sim, sou dessas).

Me sentindo o Palhaço Bozo, saí da loja e fui comer algo na praça de alimentação, quando encontrei minha amiga da faculdade, a Cecília, que ficou surpresa e gostou da minha mudança. Depois de alguns minutos colocando o papo em dia, já nem me lembrava que estava com batom vermelho e já não me sentia tão Bozo. Fiquei feliz.

Agora é oficial, aderi ao batom vermelho, gostei e o melhor de tudo é que não me senti pressionada a usar algo só porque todos usam (o que acontece muito no mundo da moda), muito pelo contrário, achei que realmente combinou. 🙂
E você? Qual sua cor de batom preferida? Já usou batom vermelho?

Camisetas feitas de garrafa pet

Vocês já pararam pra pensar o quanto poluímos nosso ambiente com os resíduos? Embalagens plásticas, papeis, lixo orgânico, tudo acaba parando em um lixão. E por quê não tentar reduzir um pouco o impacto ambiental consumindo com mais consciência? Estamos em um momento em que várias pesquisas estão sendo feitas para o desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos, e a reciclagem da garrafa pet é um dos principais alvos, sendo transformada também em roupas.

Hoje já podemos encontrar diversas lojas, principalmente online, que produzem esse tipo de roupa. Já comprei uma camisa dessas e fiquei muito satisfeita, pois a malha é mais encorpada, de melhor qualidade e dura muito mais. Na minha opinião, a moda deveria caminhar lado-a-lado com a sustentabilidade. Não podemos mais ficar alheios ao que acontece no mundo. A moda sustentável tem ganhado cada vez mais adeptos e precisa ser mais divulgada e incentivada, para não fazermos apenas camisas de garrafa pet, mas passar a utilizar esse material em outros tipos de roupa. Sabemos que ainda é caro utilizarmos material reciclado como matéria prima, mas com o avanço da tecnologia, estamos sempre buscando novos meios de produção, já que o nosso futuro vai depender desse material. Não tem como consumirmos mais desenfreadamente, precisamos alertar para isso.

A camiseta que comprei, há alguns anos, é da loja Camisa Feita de Pet, que acho que foi uma das primeiras a venderem na internet esse tipo de roupa. Hoje, temos várias outras lojas, como a Ecoloja, a Ecco Bolsas, especializada nesse tipo de produto e a Fujiro Ecotextil, que é mais voltada ao atacado (produtos institucionais).

Como as camisas de garrafa pet são feitas:

 E vocês, já compraram alguma roupa feita de garrafa pet?

OBS.: Esse post não é publicitário