Adeus Facebook (Jack London)

Eu acredito em sincronicidade. Mês passado (me refiro à outubro), fui na Saraiva e fiquei horas folheando uns livros sobre comunicação, marketing e mídias digitais, quando me deparei com Adeus Facebook. A capa bem trabalhada e as primeiras páginas me chamaram a atenção, mas acabei não comprando pois tinha outras prioridades. Os dias se passaram e decidi colocá-lo na minha wishlist literária, quando, no meio da aula de Planejamento Gráfico, meu professor o tirou da mochila pra mostrar à turma um exemplo de capa e me ofereceu emprestado: “quer ler? Você que gosta desses assuntos de mídias, tenho certeza que vai gostar”. Coincidências não existem, creio que o universo conspirou ao meu favor e que talvez aquele papo de lei da atração não seja tanto um blá blá blá.
Este livro é escrito pelo economista e empresário Jack London, pioneiro da internet no Brasil e criador do site Booknet.com.br, que depois virou o famoso Submarino. O livro tem 176 páginas e é uma compilação de artigos publicados na revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios e aborda o tema do mundo digital. O que virá depois da pós-modernidade? Será mesmo que a internet está em expansão? Por que afirmar que Facebook ou Twitter não irão acabar se a quantidade de acessos está em declínio? Qual a melhor forma de empreender no meio digital?
Tais questionamentos e argumentos – todos baseados em estatísticas – me fizeram ler de uma vez só. Em apenas uma tarde o devorei, anotando algumas coisas que achei bem interessante. Ao mesmo tempo em que grandes estruturas estão se dissolvendo, há um espaço imenso pra criatividade no meio digital. A cada dia são criadas novas soluções para problemas do homem e o autor, inclusive, nos estimula a empreender. Por que não se aventurar e criar algo novo? Hoje jovens são capazes de programar, fazer sites e até mesmo criar empresas e este é um reflexo da nossa era atual, hiperconectada, na qual as barreiras parecem desaparecer aos poucos.
Adeus Facebook, portanto, é um livro que indico tanto aos estudantes de Comunicação (a maioria das faculdades oferece a disciplina de Mídias Digitais) mas também a todos que tenham curiosidade sobre internet, redes sociais, Facebook, Twitter e outros aplicativos. É um livro que me deixou de boca aberta em alguns momentos por não imaginar que tais estatísticas eram verdadeiras, e que nos faz refletir um pouco sobre o caminho que estamos percorrendo. Com certeza valeu à pena.

Título: Adeus Facebook
Autor: Jack London
176 páginas

Wishlist literária – Dezembro

Eu sempre faço listas de livros que pretendo ler, tanto no meu planner quanto lá no Skoob (este atualizo pouco) e resolvi registrar aqui no blog o que está na minha mira. Alguns livros estou um pouco atrasada, pois toda a população mundial já leu, outros alguns nunca devem ter ouvido falar, mas literatura não tem época, sempre é tempo de fazer a leitura ou releitura de alguma obra.

1. Vista quem você é, da Cris Zanetti e Fê Resende (editora Casa da Palavra): Já li algumas resenhas sobre ele e fiquei interessada justamente por falar de moda. Sou uma pessoa que tenta remar contra a correnteza do consumismo e acho que descobrir nosso estilo próprio nos auxilia – e muito – a não comprar o que não combina com nossa personalidade.

2. A Guerra dos Tronos #1, de George Martin (editora Leya): Esse é um daqueles que todos já leram menos eu. Fiquei curiosa, juro. Segundo minha amiga Flávia, a série é fantástica e compensa ler os quilos de páginas (e de mortes) dessa coleção.

3. O Teorema de Katherine, de John Green (editora Intrínseca): Muito tenho ouvido sobre A Culpa é das Estrelas, mas como já sei da história – thanks, spoilers – decidi ler os outros livros do autor. Parece bom.

4. Elantris, de Brandon Anderson (Editora Leya): Gosto de literatura fantástica e confesso que admiro capas bonitas. Também já li resenhas de que era bom, portanto, está na minha wishlist literária.

5. Cidades de Papel, de John Green (editora Intrínseca): Pelo mesmo motivo que citei anteriormente, quero conhecer melhor as obras do autor.

6. A Nova Era Digital, de Eric Schmidt (editora Intrínseca): Fugindo um pouco dos padrões dos livros anteriores, parece ser um bom livro relacionado à minha pós em mídias digitais.

Resolvi colocar apenas seis livros entre tantos que desejo, pois não posso perder o foco. Pretendo ler bastante nessas férias de Dezembro, escrever as resenhas aqui e também tentar reduzir minha pilha de livros a serem lidos que só aumentam de altura em minhas prateleiras. Vocês já leram algum deles? Têm alguma dica ou sugestão de livros que gostaram muito pra me indicar? Deixem seus comentários!

Tag: Minhas capas de livros favoritas

Tem uma Tag rolando por aí sobre as 9 capas de livros favoritas. Depois de ficar sabendo lá no blog da Jéssica e no Le Gatti, resolvi mostrar aqui algumas que gosto bastante e que uso pra enfeitar minhas prateleiras.
Vou começar com as capas com cores fortes, que transmitem a sensação de atividade.

O primeiro é o livro Depois dos Quinze, da Bruna Vieira, blogueira que ficou famosa escrevendo no blog homônimo. Seu livro é um apanhado de textos reflexivos e crônicas românticas, que ultrapassam os limites da idade. Às vezes pego pra ler uma crônica entre uma atividade e outra e o bacana é que seus capítulos são curtos. Gosto da capa porque transmite a personalidade da autora.

O segundo livro é A Menina do Vale, da empreendedora brasileira Bel Pesce, que já trabalhou em várias empresas como Google, no Vale do Silício (Califórnia). Sua capa também transmite sua personalidade, pronta para ação e nele há dicas de como empreender, começar seu próprio negócio e como encontrar a motivação necessária pra sair da mesmice.

Agora mostro os livros com capas em tons claros e pasteis, que transmitem paz e tranquilidade.

Anam Cara é um tratado de sabedorias Celtas, escrito por John O’Donohue. Para quem gosta do tema, é um livro muito bacana de se ler. Comprei no Book Depository e não sei se tem em português. Adoro sua capa verde com as letras em alto relevo douradas.

O Zen e a Arte da Escrita é um livro (que já li faz um bom tempo) e dá dicas para escritores iniciantes ou não. É escrito pelo famoso Ray Bradbury, autor de Farenheint 451, um clássico da literatura. Ele conta sua experiência de vida e como começou a escrever, dando dicas de como desenvolver a criatividade. 

Bruxaria – Teoria e prática é um livro de temática Wicca e que gosto muito da capa. Tenho vários sobre o assunto mas essa é uma das mais bonitas. Acho que transmite um movimento sem perder a aparência clássica.

O Morro dos Ventos Uivantes é outro clássico da literatura escrito por Emily Bronte e gosto da sua capa por transmitir uma ideia de mistério. Só por essa imagem já é possível entrar no ambiente da narrativa, ainda mais usando a tipografia gótica, que dar um ar de obscuridade.

O Homem que Ouve Cavalos é um livro que ganhei de presente durante minha faculdade de veterinária e que foi muito importante pra mim. Sua capa me transmite a leveza dos cavalos e sua sensibilidade, o que combina muito com o conteúdo do livro. Monty Roberts é um domador de cavalos que cresceu observando como os homens tratavam com violência seus animais. Através da observação comportamental, desenvolveu um método humanizado de doma, apenas com expressões corporais e olhares e hoje é um método muito famoso. Eu mesma já domei um potro dessa maneira! Ele também é autor do livro Violência não é a Resposta.

A capa de Atlantis me agrada por nos trazer o mistério de uma civilização antiga. Ainda não o li, mas já está na lista dos próximos a serem devorados. Sou apaixonada por esse tema e tenho certeza que vou gostar bastante desse livro. Depois contarei a vocês.

E vocês? Quais as capas de livros favoritas? Se participar da tag, deixe o link aqui nos comentários!