100 palavras para…

Hoje na aula de Galego, meu amigo Gabriel nos mostrou um vídeo interessante. Como o assunto era a língua portuguesa e sua riqueza de palavras com o mesmo significado (e as comparações com o português europeu), acabamos nos descontraindo com esses vídeos. O canal 100 palavras já conquistou diversos seguidores no youtube e é bastante divertido. Aqui colocarei o da cachaça, mas lá no site vocês podem assistir outras palavras. Confiram:

Foto: We Heart It

Aprendendo Japonês: Kana

Hoje vou falar um pouquinho da língua Japonesa, ou melhor, Nihongo, e vou explicar algo que muitos têm dúvidas: o “alfabeto”. Para quem ainda não sabe, na verdade, não há um alfabeto japonês, como o nosso com suas letras independentes, mas sim um silabário. Cada símbolo representa uma sílaba (no caso dos kanas) e pode ser dividido em dois tipos:


Kana



a) Hiragana – Sílabas básicas, por onde todo estudante (inclusive os japoneses) iniciam seus estudos. Praticamente toda palavra pode ser escrita com hiragana. É o básico do básico, o primeiro silabário a ser aprendido. Notem que a ordem das vogais é A I U E O, um pouco diferente da nossa.

b) Katakana – Como o nihongo absorveu muitas palavras estrangeiras, como gasolina, sorvete, sofá e etc., usa-se o katakana para representar tais palavras estrangeiras e os nomes próprios.

Kanji

O Kanji é a escrita proveniente da China. Portanto, é bem antiga e não é por sílabas, mas sim, por ideias e por isso são chamados ideogramas e não silabários. Cada um desses ideogramas representa uma ideia ou uma palavra inteira, e por isso, dependendo do nível de instrução do leitor, é colocada logo acima do Kanji como se pronuncia a palavra em hiragana, pois como já mencionei antes, é o modo mais fácil de ler. Como aprender Kanji é mais avançado, deixarei para explicar em uma outra oportunidade.

Abaixo vocês podem conferir a tabela dos Hiraganas e Katakanas. Sugiro que imprima e leve sempre com você, até aprender todos eles. O ideal é que aprenda primeiro o Hiragana e depois o Katakana, para não confundir um com o outro. Reparem como o Hiragana possui traços mais curvos enquanto que o Katakana possui mais retas. Essa é uma diferença possível de perceber em um texto que contenha as duas formas de escrita.

Dicas de sites:

Linguistas tentam salvar da extinção dialeto russo de Ninilchik

Você já parou pra pensar que há diversos dialetos pelo mundo que podem estar em extinção? Esse é o caso de um falado no Alasca, pelos habitantes da aldeia Ninilchik, que possui termos siberianos, ingleses, línguas esquimós e atabascano. Vendido pela Rússia em 1867, o Alasca manteve, em algumas regiões, o idioma falado anteriormente e apesar de estar isolado de seu país original e recebendo influência do inglês, hoje apenas 20 pessoas acima dos 70 anos ainda falam o idioma antigo e isso não é bom.

Em outubro de 2012, a professora da Faculdade de Línguas Estrangeiras da Universidade de Moscou Mira Berguelson junto com Andrei Kibrik, colaborador do Instituto de Linguística da Academia de Ciências da Rússia em uma visita à aldeia, puderam conhecer melhor esse povoado remoto, que surgiu em 1847. Composto por uma mistura de russos com a população local, seus habitantes não possuíram comunicação com russos até 1960 e isso serviu para manterem a língua isolada.

“Houve contatos esporádicos com marinheiros soviéticos e adeptos dos velhos ritos da religião ortodoxa, que começaram a ir para o Alasca e se estabeleceram não muito longe dali, em Nikolaevsk. Mas isso não poderia ter influenciado a linguagem”, explicou Kibrik à agência de notícias RIA Nóvosti.

Convidados pela própria população, alguns linguistas russos foram à região em 1997 a fim de recolher material para fazer um dicionário. Em 2012, uma expedição foi organizada para que todo o material fosse conferido além de realizarem gravações audiovisuais. O dicionário tem a previsão de lançamento para 2014.

Acho muito interessante esse tipo de trabalho linguístico e podemos ver também, aqui no Brasil, diversos dialetos indígenas se perdendo por estarem limitadas em locais extremamente isolados e de difícil acesso além da própria falta de interesse por esses dialetos. Parabéns aos linguistas que se preocupam em registrar essas tão diferentes formas de comunicação.

Fonte: Gazeta Russa