Learn British English Free

Que me perdoem os norteamericanos, mas não tem sotaque mais bonito que o inglês britânico. Porém, meus amigos da UERJ sabem muito bem o quanto eu fujo das aulas de inglês e quase escorrego lentamente pela cadeira quando os professores da disciplina olham pra turma a fim de chamar alguém pra falar lá na frente. Mas como eu disse no Twitter, algo de estranho deve ter acontecido comigo pra eu acordar desejando aprender essa língua de bárbaros pra ontem. (desculpem a piada, mas de tanto ouvir nosso professor de Latim falar que inglês é uma língua de bárbaros que deveria estar extinta, acabamos nos acostumando).
Pesquisando no Youtube canais sobre a pronúncia britânica, conheci o Chris, do canal Learn British English e já virei fã! Ele é um inglês – com aquele lindo sotaque – que ensina as particularidades do britânico, dando ênfase à pronúncia das palavras. Em alguns vídeos Chris se preocupa em comparar os sotaques e as sílabas tônicas (stress) entre o americano e o britânico. Sem falar que ele parece ser uma pessoa tão simples que parece que acabou de ligar a webcam despretensiosamente e está logo ali, conversando com você enquanto o miojo fica pronto. 🙂
Vou deixar alguns vídeos que gosto dele. Alguns têm legendas feitas por ele próprio, pra facilitar a compreensão.

British English accent training lesson 1 – Introduction and alphabet
British English accent training lesson 4 – pronunciation tips and british accents

Five british slang words in five minutes

Espero que tenham gostado! Desde que descobri seu canal, estou sempre assistindo algumas aulas. Agora nas férias poderei me dedicar mais ao inglês e com certeza estes vídeos irão me ajudar bastante com a pronúncia (minha maior dificuldade). Thank you Chris, for you great videos!

Acompanhe as aulas e dicas do Chris aqui:

Esperanto: um idioma para todos

Vocês já ouviram falar sobre o Esperanto? Não? Pois hoje vou contar um pouquinho a vocês que língua é essa.

Como surgiu

Em 1887 foi publicado o primeiro livro em Esperanto pelo médico polonês Ludwik Lejzer Zamenhof. Seu intuito era de criar uma língua que poderia ser falada por todos, para que todos pudessem ser compreendidos, mas que também fosse um idioma de fácil aprendizado. Com influência de diversas línguas, Zamenhof buscou simplificar o máximo a gramática, com os seguintes princípios:

1) Para cada assunto só há 1 regra

2) Nenhuma regra tem exceção

Só de sabermos que não há diversas formas para uma única coisa e que não existem exceções, já facilita demais, visto que o nosso português, por exemplo, tem diversos adendos em cada uma de tantas regras, tornando o aprendizado mais complicado.

Características


Cada fonema no Esperanto é representado por uma só letra e toda palavra com mais de 2 sílabas (maioria) é paroxítona. Isso torna a escrita e a pronúncia extremamente fácil sem nos deixar dúvidas de como se pronuncia cada palavra.

Segundo a Wikipedia,

A gramática segue poucas regras simples, entre elas as chamadas 16 regras do esperanto, sendo porém necessário algum estudo para uma aprendizagem satisfatória.

As palavras são formadas pela junção regular de radicais (prefixos, sufixos e outros), de modo que “novas” palavras criadas ad hoc são compreendidas trivialmente através da sua análise morfológica (inconsciente, no caso de falantes fluentes).

As diferentes classes gramaticais são marcadas por desinências próprias: substantivos recebem a desinência -o, adjetivos recebem a desinência -a, advérbios derivados recebem a desinência -e e todos os verbos recebem uma de seis desinências de tempos e modos verbais.

A pluralidade é marcada nos substantivos e adjetivos concordantes pela desinência j, e o caso acusativo é marcado pela desinência n, cuja ausência indica o nominativo. Assim, bela birdo significa bela ave, belaj birdoj, belas aves, ebelajn birdojn, como em mi vidas belajn birdojn (eu vejo belas aves), belas aves complementando diretamente uma ação (nesse caso, sendo vistas).

Comunidade

Os falantes do Esperanto são muitos espalhados no mundo inteiro. Há diversos grupos de viajantes que conhecem outros países e que conseguem se comunicar com tantos outros esperantistas. Eventos, intercâmbios e outras atividades são realizadas, assim como congressos, o que facilita muito a comunicação, já que o Esperanto é a língua planejada mais falada no mundo.

Imagine que legal, aprendermos uma língua que, com ela podemos ler obras literárias, assistir filmes e conversar com pessoas do mundo inteiro sem a necessidade de aprender todos os idiomas nativos? Com o Esperanto isso se torna possível. Há uma vasta literatura traduzida pra esse idioma de países cujas línguas demoraríamos anos aprendendo, fazendo com que o Esperanto seja uma língua de acesso cultural

Embora o inglês seja considerado hoje, uma língua dominante, na prática estudos mostram que não é exatamente assim. O inglês é pouquíssimo dominado, se concentrando apenas em alguns países, o que torna muito mais difícil se comunicar nesse idioma em alguns locais como o Japão, Rússia entre outros. Apenas 7% da população mundial tem o Inglês como primeira língua e por volta de 7% atingiu um nível alto no inglês, sendo de pessoas que possuem a primeira língua semelhante a este idioma, como o Alemão, Holandês e Sueco.

Exemplos

Pra vocês terem uma noção básica de como é essa língua, vou colocar alguns exemplos pra vocês:

Esperanto estas lingvo = Esperanto é uma língua

Ni havas revon = Nós temos um sonho

La suno brilas = O sol brilha

Ĉu vi vidas min? = Você me vê?

Jes, mi vidas vin = Sim, eu te vejo.

Mi amas vin! = Eu te amo

Conseguiu compreender mais ou menos o que estava escrito em Esperanto? Pois é, como essa língua tem a maior parte de seu radical proveniente do Latim, para nós, falantes da língua portuguesa, ele se torna muito mais fácil de compreender.

Minha experiência

Em maio tivemos na UERJ, no Instituto de Letras, uma edição do Encontro de Esperanto do Estado do Rio de Janeiro organizado pela Associação Esperantista do Rio de Janeiro. Participei das palestras e, claro, resolvi fazer o curso básico de Esperanto, ministrado pelo professor Fernando Pita. Foram dois dias de curso apenas e no primeiro ele chegou em sala dizendo que todos nós ganharíamos uma gramática de Esperanto. Em seguida distribuiu uma folha para cada aluno. Sim, uma folha que continha todas as regras gramaticais. Isso mostra o quão simples é essa língua e me animou muito mais para aprender.

No dia seguinte já sabíamos as regras gramaticais e conseguíamos formar frases. O mais difícil – se é que podemos dizer que tem algo difícil – é saber os radicais para formarmos as palavras, mas é tão dedutível que uma simples busca pelo dicionário já nos faz aprender. A pronúncia é da forma como lemos e em duas aulas já estava pronta para fazer uma prova, que me certificou com o curso básico de esperanto.

Como vocês sabem, eu sou apaixonada por idiomas e o Esperanto me despertou o interesse desde quando eu tinha 14 anos e descobri a existência dessa língua. Tentei estudar um pouquinho e ainda me lembro de como se canta o Parabéns a você (Mi gratulas al vi)

“En la plej bela tago
Mi gratulas al vi
Dezirante feliĉon
Kaj la benon de Di'”

E aí, se interessou? É realmente uma língua muito fácil de aprender e o melhor de tudo é que já foi comprovado que depois que aprendemos o Esperanto, qualquer outra língua que aprendemos se torna mais fácil. Se quiser saber mais sobre o assunto, recomendo visitar o site Esperanto Brasil para maiores informações. Tenho certeza que você vai encontrar muita coisa sobre essa língua pelo Google e pelo Youtube.

Você pode baixar a gramática do Esperanto neste link aqui e ler meu blog em Esperanto (Google tradutor) clicando aqui.

=)

Mais russo…

Hoje decidi me organizar melhor com meus estudos. Passei a usar a Técnica Pomodoro de administração de tempo e reservei bons minutos pra me dedicar ao russo. É tanta língua que acabo me perdendo. Ontem na aula de Latim me dei conta de quanto uma aula que faltei me fez falta. Entramos nos Adjetivos de 1ª classe (só os deuses sabem o que é isso) e fiquei completamente perdida nos exercícios em sala. Já coloquei na minha lista to-do que preciso estudar isso no próprio livro de gramática. Latim é assim, se perdeu o trem, vira uma bola de neve.

Mas vamos ao russo. Como eu falei há um tempo atrás, comprei um livro de curso de russo pelo Book Depository e depois de uns 30 dias, ele chegou, lindo e perfeito, pronto para ser estudado. Mas a teimosa aqui acabou deixando de lado os estudos desse idioma, pois nunca encontrava tempo. Desculpa de preguiçoso. Ok, eu estava sobrecarregada com os trabalhos finais do jornalismo e meu “lado letras” ficou meio abandonado. Agora, com mais tempo (e mais organizada), resolvi voltar a estudar. Um passo de cada vez (embora tenha que dividir meu tempo-letras com o latim, o galego e o inglês).

A lição de hoje foi o alfabeto cursivo. Como já tenho segurança na letra de forma, me aventurei na caligrafia e confesso que foi um pouco desastroso. Algumas letras mudam, como o T que passa a ser escrito como o m e o D que vira g. No livro tem algumas observações importantes, como “não esquecer de desenhar as voltinhas antes do M e do Л”. Depois que recebi um postal todo escrito em russo em letra cursiva eu coloquei na cabeça que preciso aprender a decifrar esse tipo de escrita também.

Pra quem está me acompanhando na saga do russo, fica uma dica pra vocês aprenderem o alfabeto. Já o expliquei num post anterior e aqui deixo pra vocês o alfabeto em letra cursiva. Conseguem entender o meu drama? Mas não vamos desistir, é fácil! Se os russos aprendem russo, eu também sou capaz de aprender. E você também. 🙂

Alfabeto russo em letra cursiva

Até a próxima, pessoal!

Пока!