Uma nova chance pra academia e pra dieta

Depois de ler uns blogs falando sobre dieta e academia, principalmente o Morando Sozinha, me animei pra voltar a esse desafio tão difícil na minha vida. Se eu contar que no meu prédio tem uma academia e que eu não frequento por pura preguiça, vocês prometem não rir de mim?

Teve uma época em que eu frequentava todos os dias. Me lembro bem desse período da minha, vida, que eu tinha 17 anos e tinha acabado de passar no vestibular pra Medicina Veterinária. Como eu consegui entrar pro segundo semestre da faculdade, fiquei 6 meses em casa, de férias prolongadas, então decidi que era o momento de ficar em forma.

Comprei roupas pra malhar e fazia aula de ginástica e hidroginástica, todos os dias. É muito gostoso sentir a sensação de bem-estar depois de malhar e eu estava ficando viciada nisso, tanto que eu fazia ginástica de manhã e às vezes voltava pra correr na esteira à noite.

Mas isso durou apenas alguns meses. Logo eu entrei em uma rotina muito puxada na faculdade, que era tempo integral, e o único tempo livre que eu tinha era estudando para as provas, que eram muito difíceis. O tempo passou e eu tentei várias vezes voltar pra academia, até me matriculei em uma aqui do bairro, frequentei uns meses e depois abandonei. Nos últimos anos tenho ido apenas na primeira semana e nunca mais, mas eu preciso de motivação pra continuar.

Eu voltei

Ajustando a nova grade de disciplinas pro próximo semestre da faculdade, me dei conta de que conseguirei frequentar as aulas de ginástica aqui no prédio e resolvi começar logo ontem. Não adianta eu deixar pra contar só depois que eu estiver firme, pois acho que contando agora pra vocês, que estou numa nova tentativa, é uma forma de não decepcioná-los e frequentar direito as aulas.

A primeira coisa que notei é que eu não tinha roupas boas pra malhar. A calça que eu tenho já é antiga e está ficando velha, então decidi sair às compras ontem e me presentear com um kit academia. Comprei 2 calças, uma preta e uma roxa, um top roxo pra combinar com as calças e uma blusinha rosa pra usar por cima (já tenho uma preta). Comprei tudo na Marisa aqui da Tijuca e o preço estava ótimo! O bom é que essas cores podem combinar bem com as blusas que eu já tenho, podendo fazer várias combinações.

Dieta

Também voltei pra minha dieta. Estou usando o aplicativo do Dieta e Saúde no iPhone (mas não sou assinante). Com ele podemos calcular o IMC ideal, o quanto queremos perder de peso e o tanto de pontos que temos que comer durante o dia. Eu preciso comer 30 pontos diários, mas ontem como passei o dia no Shopping e fui ao cinema com minha amiga Ana, meus 30 pontos já tinham acabado às 19hs e acabei tomando uma sopa quando cheguei em casa, totalizando 34 pontos. Tudo bem, pro primeiro dia até que fui muito bem! Eu não sei quanto fazia antes, mas devia ser por volta dos 50, com tanta Nutella e doces que como diariamente.

Vou ver se conseguirei novamente seguir a dieta e não abandonar a academia. Meus professores já olham pra mim e falam “olha quem apareceu, a sumida!”

Um dia eles acostumam. 🙂

Tempero da Praça com chorinho e cigarretes

Tempero da Praça

Olá pessoal, tudo bem? Hoje vim trazer uma novidade pra vocês sobre um lugar aqui no Rio de Janeiro que eu não conhecia. Fomos convidados novamente para assistir o grupo de chorinho do Beto, amigo do meu pai, no bar Tempero da Praça, na Praça da Bandeira.

O lugar é muito aconchegante e tem no cardápio muitos quitutes diferentes. Como eu tenho a missão de contar a vocês como uma vegetariana sobrevive em lugares normais, vou deixá-los com água na boca com o Cigarrete de Queijo Coalho.

Tempero da Praça

Esse quitute nada mais é que queijo coalho cortado em tirinhas envolto em massa de pastel com queijo ralado e frito. A porção vem 6 cigarretes (e eles são bem compridos) e com 2 molhos: um salgado, de mostarda e um doce, acho que de mostarda e mel. Nem preciso dizer que comi todos, não é?

Já para os carnívoros de plantão, a sugestão do cardápio é o Bolinho de Feijoada. Tem uma aparência muito boa e todos que estavam comigo comeram e aprovaram. É como uma massa de feijoada, quase um tutu, mas também tem tirinhas de couve e é empanado frito. Olha, se não tivesse a carne da feijoada, seria outra delícia que eu experimentaria.

Tempero da Praça

A decoração do ambiente é muito bonita e dá uma sensação de aconchego. Algo que achei muito bacana é a quantidade de cerveja que eles vendem. Há um cardápio com muitas opções da Baden, pra todos os gostos. A decoração também fica por conta das garrafas de cerveja pelo ambiente.

Tempero da Praça

E também as de cachaça

Tempero da Praça

Eu experimentando uma delas. Pena que não tenho foto minha com a câmera, apenas com o celular.

Tempero da Praça
Tempero da Praça

 O grupo de chorinho. Eles são ótimos, conseguem animar a plateia com seu repertório que passa de Pixinguinha a Sivuca. Mas a que eu mais gosto mesmo é uma Polka que eu preciso saber o nome. Na próxima vez perguntarei. =)

Tempero da Praça

Acordeon é um dos instrumentos que está na minha Wish List de Natal. Quer me fazer feliz, me dê um instrumento musical de presente. Pulo de alegria =]

Tempero da Praça

Fim da noite. Tem coisa melhor que chegar em casa e abraçar o Freddy?

Tempero da Praça

Obs: O vestido que estou usando é da Mercatto e a boina é minha mãe quem faz. Quem se interessar, ela aceita encomendas e enviamos para todo o Brasil =]

Uma Vida Minimalista

Give me a flower and I'll give my heart

Nada melhor que se organizar. E foi com a vontade de ajudar aos outros, mais especificamente as vítimas da enchente da região serrana aqui do Rio de Janeiro, que fui no meu painel de controles e cliquei em Criar Novo Blog. O nome, não sabia o que colocar, então inspirada pela minha condição de eterna estudante junto com as ideias de minimalismo que eu lia nos blogs estrangeiros, criei o Estudante Minimalista (hoje Vida Minimalista).

Fui fazer um super declutter no meu guarda-roupas (destralhamento). Senti no fundo que não precisava de quase nada daquilo que vinha acumulando durante anos e acabei separando pilhas e pilhas de roupas, sapatos, meias, tudo! Tudo o que eu via que não usava há um tempo. Eu estava em Itaipuaçu, região de praia e não conseguia lidar com a ideia de que ali havia roupas que eu não usava desde meus 14 anos. Se na casa de praia era assim, imagina no meu apartamento?

Uma boa ação sempre contagia quem está ao nosso redor e foi isso que aconteceu com meus pais. Observando minha arrumação – e olha que eles são bem apegados – começaram a separar também roupas, sapatos e objetos que não precisavam mais. Meu pai pegou todos os sapatos que não usava, os lavou e colocou na varanda pra secar. Acho que ele nunca havia percebido o quanto havia acumulado e que não precisava de tanta coisa. Só quando juntamos é que tomamos a consciência do volume de coisas que acumulamos sem precisar.

Minha mãe foi então pra cozinha, e abrindo o armário, pegou pilhas e mais pilhas de potes de sorvete que havia guardado para sei lá o que. A TV nos mostrava que as pessoas não tinham recipientes nem pratos para guardar e comer os alimentos, e com isso separamos sacolas enormes de recipientes de plásticos, pratos e talheres.

E assim começou a minha história. Ao chegar no Rio de Janeiro fiz o mesmo com meu guarda roupas. Depois com minha escrivaninha. Meus brinquedos de infância, itens de papelaria, sapatos, tudo! E pra minha sorte, temos aqui pertinho a Casa Ronald McDonald’s que trata de crianças com câncer. Lá eles possuem um bazar movido de doações e revertem o lucro para manter o instituto. Gosto muito de lá pois já conheci como funciona e a cada dia eles expandem mais e mais, para que um número maior de crianças possa receber o tratamento. Sem contar que a casa é linda!

Com essa vontade de reduzir, comecei a tomar consciência do meio ambiente e tudo o que causamos nele. Claro que sempre fui uma defensora da natureza, mas me parece que veio em maior força. Comecei a ler sobre o assunto, aprender cada vez mais e compartilhar no blog temas relacionados a isso. O consumo consciente era a chave da maioria dos meus textos e com isso também me tornei uma pessoa mais crítica no momento da compra. O blog foi crescendo e, com mais pessoas lendo, fui tentando melhorar a qualidade das informações. Sempre dá um frio na barriga quando temos que publicar algo que muitos leem e com o blog não foi diferente.

Estudante Minimalista é um nome que abrange pouco, como se falasse apenas sobre tema de estudos. Depois de pensar bastante e pesquisar, tomei uma iniciativa de mudar o nome do blog. Foi uma situação de risco, pois talvez perderia leitores, ninguém mais o achasse pelo Google, mas era o momento certo. Mudei para Vida Minimalista.

Cadastrei o blog em redes sociais e tudo foi ocorrendo naturalmente. Eu confesso que tenho medo de estar incomodando os outros, então não sou muito de ficar divulgando toda hora. Quando faço isso, parece que estou mendigando visitas e me sinto intrusa na vida dos outros. Neura minha.

Aprendi sobre Mapas Mentais, métodos de organização pessoal como o GTD, ZTD entre outros. Escrevi, escrevi, li muito e o Vida Minimalista tem de tudo um pouco. Desde dicas para encontrar a própria felicidade até como organizei os cabos do meu computador. É um espaço meu, mostrando como apliquei determinados conceitos em minha vida e não significa que todos tenham que seguir um manual. Acho bacana quando as pessoas leem e tentam aplicar, modificam, adaptam e dá certo no final. Não somos iguais, portanto o que é bom para um, pode não ser para o outro.

E foi assim que tudo começou e se desenvolveu. Fico muito feliz em hoje ter um público bacana que me acompanha lá. É como se eu conhecesse cada um deles e essa semana tudo melhorou quando criei o grupo do Vida Minimalista no Facebook. Ver a interação dos meus leitores é bom demais!

Acho que tudotem seu tempo e nada é por acaso. Eu escrevo em blogs desde a época do Blig, um dos primeiros que surgiram. Acompanhei diversas mudanças na blogosfera e hoje, com o Camilando, não me enquadrei em um segmento específico como o Vida Minimalista.

Quando me perguntam sobre o que é o blog, respondo na mesma hora: É um blog sobre minimalismo, produtividade e vida simples na era da tecnologia. Já quando me perguntam sobre o que é o Camilando, penso uns segundos e respondo: sobre coisas que gosto. Pode parecer vago, pode não ser bom pros motores de buscam pra monetização e bla bla bla do Google, mas aqui é o meu cantinho onde sei que posso escrever sobre o meu dia-a-dia, sem fugir do tema central. E se me perguntarem qual dos dois eu gosto mais, não terei resposta para isso. Lá escrevo sobre algo que me move a cada dia. É como uma missão. Aqui gosto de mostrar um pouco de mim. Um não exclui o outro, muito pelo contrário, se complementam!

Portanto, se você ainda não conhece o Vida Minimalista, dê um pulinho lá. Tenho certeza que você vai gostar!

Ah, o Camilando também está presente nas redes sociais. Ele tem uma fan page no Facebook e está no Twitter. Espero que vocês gostem!