Quinta da Boa Vista + Palestra

Ontem aqui no Rio de Janeiro tivemos um lindo dia de sol. Sou apaixonada pelo frio, mas devo admitir que quando temos um sol leve, sem aquele calor exagerado, também acho gostoso aproveitar a natureza.

A Quinta da Boa Vista fica na zona norte do Rio de Janeiro, no bairro São Cristóvão, e é um parque que abriga o Museu Nacional e o Zoológico do Rio e conta com um espaço amplo e com bastante verde, semelhante ao Parque do Ibirapuera (para os leitores paulistas). La também tem dois monumentos interessantes: a Vista Chinesa e o Templo de Apolo, e foi neste último que o grupo do ESP-RJ (Encontro Social Pagão) se reuniu para uma palestra com o Thiago Menezes.

Foto: Marguinha

Como cheguei antes, aproveitei pra fazer algumas fotos com meu celular. Não levei minha câmera dessa vez, mas fiquei com muita vontade de tirar um dia no final de semana para ir ao parque apenas para fotografar suas belezas. Tem tantos detalhes bonitos por lá que certamente conseguirei várias fotos inspiradoras.

Quinta da Boa Vista - Rio de Janeiro

Entrada da Quinta da Boa Vista

Quinta da Boa Vista - Rio de Janeiro

Adorei essas pedras, todas têm um sulco no meio com plantinhas nascendo 🙂

Quinta da Boa Vista - Rio de Janeiro

Energia!

Quinta da Boa Vista - Rio de Janeiro

À direita, a Vista Chinesa

Quinta da Boa Vista - Rio de Janeiro

À esquerda, o Templo de Apolo

Quinta da Boa Vista - Rio de Janeiro

Vista Chinesa

Quinta da Boa Vista - Rio de Janeiro

Templo de Apolo

Espero que tenham gostado das fotos. Eu moro muito perto da Quinta da Boa Vista e raramente vou até lá, mas fiz uma promessa a mim mesma que irei frequentar mais vezes, nem que seja para estender a canga na grama e ler um bom livro. Chega de ficar trancada em casa aos domingos! Se eu pegava 2 ônibus para chegar ao Parque do Ibirapuera quando morei em São Paulo, tenho que deixar a preguiça de caminhar até a Quinta, que fica há alguns minutos de onde moro.

Até a próxima!

Buscando uma aparência mais natural

Lembro-me como se fosse hoje. Aos meus 14 anos de idade, minhas amigas já pintavam o cabelo. Uma delas, que era mais velha, fazia luzes num salão pertinho do meu prédio. Eu queria ser como elas, mudar minha aparência – até por que eu não era lá muito bonita – quando minha mãe chegou com uma solução: Chá de camomila.

A camomila foi o portal inicial para uma série de mudanças. Fazendo um chá bem concentrado e aplicando nos cabelos, é possível clareá-los quando nos expomos ao sol, ou com o calor do secador. Após várias sessões, eu estava totalmente diferente, com um cabelo loiro mel e bem feliz. Como meu cabelo era claro (embora não muito bem cuidado) consegui alcançar um tom bonito.

Essa foi a primeira experiência de mudança. Não queríamos usar tinta no meu cabelo e apelamos para uma solução bem natural. Dizem que o leite também é ótimo para clarear, mas nunca experimentei. A partir desse episódio, nunca mais parei, e minha primeira tinta lembro-me como se fosse hoje: Wellaton Loiro acobreado. Não preciso dizer que meu cabelo ficou puxado pra um laranja, mas como não havia essa preocupação na época (1998), achei que estava lindo. A raiz cresceu e cada vez fui experimentando uma tonalidade diferente.

Já fiz muita besteira no meu cabelo. Como ele é cacheado, não me sentia incluída na sociedade do cabelo liso-perfeito, então por diversas vezes comprei alisantes de farmácia e apliquei em meus próprios cabelos, claro, escondida – e com uma tinta loira por baixo. Não preciso dizer o quanto já tive meu cabelo estragado, quebrado, mas a sensação de ter um cabelo “liso” compensava qualquer risco.

Toda vez que eu enjoava, pintava de preto. Até o preto azulado já usei e pra quem entende de coloração, usar essa tonalidade é como assinar um atestado de “não  mudarei a cor do meu cabelo pelos próximos 2 anos”. O tempo passava e eu voltava para o loiro. Escovas progressivas, descolorantes, tonalizantes, mais escova progressiva. Formol, hidratação de farmácia, tinta vermelha. Vermelho fogo, pra sair logo do loiro. Enjoei? Preto nele!

E assim meu cabelo foi acumulando, ao longo dos anos, diversos resquícios de uma mente inquieta, que não sabia com qual aparência irá querer acordar no dia seguinte. Enjoei do escuro? Dekap Color nele. Foi minha salvação. A modernidade nos dá soluções, e foi com esse produtinho milagroso que consegui limpar todo um histórico de pigmentos nos meus fios. Com a limpeza, tentei voltar à cor natural do meu cabelo. Mas… qual era a verdadeira cor dele?

Castanho médio. Era isso que parecia minha raiz contrastando com as luzes. Ou não, quase preto. Era escuro, então eu sempre comprava aquela cor, cuja mulher bonita na caixinha me agradava. E cada vez que eu tentava voltar à cor natural, ficava frustrada, pois agora em vez da raiz nascer escura, estava contrastando com o restante do cabelo por nascer mais clara.

Bati o martelo. Usei, pela última vez na minha vida uma caixa de Dekap Color, até limpar todo o restante de tinta no meu cabelo, e passei uma tintura natural, o Natucor, com a promessa de não mexer mais nos meus fios. O ano de 2013 está sendo um ano sabático-capilar. E hoje, posso ver o quão bonita é a cor natural do meu cabelo. É uma espécie de castanho-claro com uns reflexos cobre no sol. Mesmo que a tinta que está saindo – da altura da minha bochecha pra baixo – fique com um tom avermelhado, a raiz está nascendo tão bonita, que estou encantada com minha cor natural. Estou me descobrindo, após exatos 15 anos e essa experiência tem sido edificante para mim. Não é apenas uma questão de cabelo, mas toda minha busca pelo autoconhecimento está refletindo em diversos campos da minha vida.

Meus primeiros fios brancos estão aparecendo, antes os trinta. Será que eu já os tinha e nunca havia reparado por causa da tintura? Será que surgiram agora? O mais incrível é que não são fios brancos, mas prata. E eu os achei tão bonito que fiquei com dó de arrancá-los. Não são muitos, mas são belos. Se eu vou pintar os cabelos por causa deles? Não. Não no momento. Não sei do amanhã, mas hoje quero acompanhar e respeitar o tempo do meu corpo. O ritmo da natureza.

Também não mais cortei meus cabelos desde o dia 4 de janeiro de 2013. Como lembro da data? Aniversário do meu pai. Antes de sairmos pra jantar fora e com meu cabelo completamente detonado de processos químicos, me tranquei no banheiro com uma tesoura e, mecha por mecha fui cortando, na altura acima do ombro. Meu cabelo encheu, cacheou, e pude sentir novamente a irrigação chegando até as pontas, como uma árvore que volta a ter sua seiva percorrendo por todos os seus galhos.

^ Dia em que cortei | Dia seguinte

Após muitos centímetros, posso dizer que estou recuperando quem sou. Olhando no espelho posso ver que meus olhos são da mesma cor que meus fios, e que tenho sardas e não manchas na pele, as quais escondia com corretivo. Essa sou eu. Essa é a minha natureza. E estou feliz em resgatar aquela pessoa que, já aos 14 anos, queria se enquadrar em uma forma ditada pela sociedade. Não, não foi vontade interna de mudança. Eu só queria ser como aquelas meninas populares da escola. Eu só queria fazer parte de algo. E hoje eu vejo que a melhor coisa que fiz na vida, foi não ter conseguido fazer parte, pois a individualidade é o nosso maior tesouro.

Descobrir a si mesmo é um caminho árduo e longo, mas nem todo caminho nos leva a algum lugar. Às vezes, a própria viagem é quem nos ensina. E assim continuo caminhando.

Viva o natural!

Obs.: Não tenho absolutamente nada contra quem gosta de mudar o cabelo, mudar a aparência. Eu já fui assim e não sei por quanto tempo durará essa minha fase natural. Mas estou gostando muito dessa minha fase de autoconhecimento. É maravilhoso! 🙂

Academia e dieta – dia 3

Querido diário,

Hoje eu me comportei direitinho na academia. Levantei cedo, tomei um café da manhã leve e desci pra caminhar na esteira. Depois de 30 minutos de caminhada distraída ouvindo músicas no iPhone, meu antigo professor chegou com seu radar apitando “aluna sedentária detected”. Ele já me conhece. Sempre começo empolgada e do nada desapareço. Outro dia ele me encontrou na rua, mas como não tive como me esconder atrás da árvore (por ter engordado alguns quilos), não consegui despistá-lo.

Digito agora com meus braços trêmulos. Ele fez uma série nova pra mim, atendendo aos meus resmungos de “estou flácida” e “até parei de comer 1 pote de Nutella por semana”, o que é um grande avanço na minha dieta. Juro que estou fazendo tudo direitinho (exceto sábado: churrasco em família). Ando anotando meus pontos diariamente (30 pontos diários) e só um dia comi 32. Claro, no último sábado não marquei os pontos, pois se o tivesse feito, acho que o aplicativo travaria de tanto fondue, torta de limão, pudim e pasteis de queijo.

Mas hoje tudo mudou. Fiz vários abdominais (é o que mais amo na academia), trabalhei braços, pernas, tudo, com a supervisão dele que não me deixava mentir quantas repetições eu já havia feito. Agora estou animada e me sentindo muito bem. No almoço não consegui comer muito, parece que o próprio organismo não nos deixa ter vontade e isso é ótimo. Comi um prato leve e o principal: com 25% de líquido que eu ingeria antes durante as refeições. Eu tinha o péssimo hábito de beber uns 2 copos de suco ou refrigerante enquanto almoçava e  hoje coloquei menos da metade de um copo de limonada. Um dia pretendo não beber nada, pois prejudica demais a digestão.

Eu preciso não desanimar dessa vez e não inventar mais desculpas para deixar de me exercitar. Espero ver resultados logo, pelo menos desinchar, pois tenho muita retenção de líquidos e agora, com a redução do sal e açúcar somado aos exercícios, acho que vou eliminar bastante. Está sendo um desafio pra mim e espero que eu continue.

Pra quem quiser a dica dos pontos, estou usando um aplicativo no iPhone (tem também para android) chamado Dieta e Saúde. cada dia vou colocando o que estou comendo e ele calcula quantos pontos estou fazendo. Meu total tem que ser 30 e no dia a dia estou aprendendo o que tem muitos pontos e o que tem menos. É bem bacana.