Academia: Tentativa #5624

Sejamos sinceros, eu sou uma negação quando me refiro a preparo físico. Enrolo nos exercícios, falto academia e invento desculpas mirabolantes só pra fugir do compromisso de malhar. Falei há uns meses que estava empolgada em finalmente me dedicar aos exercícios, mas durou muito pouco tempo.
O problema é o final de semana. Dois dias aparecem no meio da minha empolgação e me tiram completamente do eixo. Eu preciso manter uma rotina ou então logo a preguiça toma conta de mim, e meus livros + Netflix + internet se tornam muito mais interessantes que suar a camisa sobre uma esteira.
Mas eu mudei! (cof cof)
Já tem 3 dias que frequento a academia e eu me desafio a um novo projeto, que é o de MANTER essa rotina. Aqui no meu prédio temos aulas de ginástica localizada 3 vezes por semana e alongamento duas. Antes disso, pretendo caminhar (e correr) na esteira por 30 minutos, pra um aquecimento e também pra fazer exercícios aeróbicos. Além da parte muscular, pretendo também trabalhar minha flexibilidade – que um dia eu tive – fazendo uns asanas de Ioga em casa mesmo.

Desafio Plank

Um desafio muito bacana que encontrei e que trabalha bem a resistência, é o Plank (tábua, em inglês). Ele consiste em permanecer nessa posição por um tempo determinado, sendo o corpo sustentado por ele próprio, de forma que diversos grupamentos musculares são trabalhados ao mesmo tempo. Já estou no terceiro dia e pretendo chegar até o último. Será que consigo?
Muito cuidado com a postura! Procurem orientação de um profissional!
O bacana é que tenho feito no meu próprio quarto e é super simples. Não precisa de muita coisa, apenas ficar na posição pelo tempo necessário. No primeiro dia achei muito fácil apenas 20 segundos, mas tenho medo do que me espera pelos próximos dias. 

Minha história

Peguem um lenço que vou contar minha breve história de sedentária: Desde criança nunca fui de correr. Logo ficava cansada e eu era sempre liberada das aulas de Educação Física quando tinha que correr muito. Parecia que a colocar meu pulmão pra fora, mas isso era apenas pelo fato de não ter o condicionamento necessário. Um dia, por volta dos meus 14 anos, descobri que o cuidado excessivo dos meus pais quanto a isso era porque eu tinha prolapso de válvula mitral, o famoso sopro no coração. 
Desde então fiquei com essa preocupação e tudo achava que eu estava morrendo e ia ter uma síncope ali mesmo, quando decido fazer um check-up completo no cardiologista. Entre Ecocardiograma, eletrocardiogramas e testes da esteira, tive uma grande surpresa quando meu médico olhou pra mim com aquela cara de pena e bateu o martelo: Seu problema é falta de condicionamento físico. Seu tratamento é caminhar e correr.
Saí super feliz do exame, mas quem disse que eu fiz isso? 

Desafio 2013

Estou pensando se aceitarei ou não um desafio: participar da corrida dos engenheiros que terá no final do ano. Durante minha infância lembro-me do meu pai sempre participando, mais pela folia – pois é mais sedentário que eu. Ok, não era apenas pela folia, mas pelo carro que era sorteado entre os engenheiros que conseguissem completar o percurso. Anos se passaram, e esta semana ele me avisou que terá novamente essa corrida no final do ano. 
Ainda não sei informações concretas – como a distância a ser percorrida, mas achei um bom desafio a ser cumprido. Às vezes precisamos estabelecer uma meta a ser superada. Estou pensando seriamente em aceitar esse desafio e me preparar com calma até o dia da corrida. Será uma grande vitória pra uma sedentária que assiste filmes na tv com um pote de pipoca de caramelo no colo. 
Manterei todos vocês atualizados e espero encontrar a motivação que me falta – e pisar no medo que dá ao aceitar tal desafio. Muita besteira vem em minha mente. E se eu desmaiar? Se eu não conseguir completar o percurso? 
Não, não! Não irei pensar nessas coisas. Vou me preparar para esse desafio. Quando abrir as inscrições, contarei a vocês.

Conquistas:

30/Set – 1º dia – 30” de caminhada
01/Out – 2º dia – 30” de caminhada
02/Out – 3º dia – 25” de caminhada + 5” correndo (3+2)

Pobre violino…

Não sei se vocês lembram, mas eu falei por aqui que o estandarte do meu violino quebrou do nada. Ao abrir a caixa, me deparei com cordas esvoaçantes, um verdadeiro caos e a primeira impressão que tive foi que ele estava todo quebrado. Mas pra minha felicidade, apenas uma peça – a que segura as cordas – havia se partido.

O estardarte é feito de madeira, e só depois que vi um quebrado, me dei conta da fragilidade que ele é, para suportar tanta tensão das cordas. É ele que segura a base e tem o ajuste fino da afinação, depois de afinar pelas cravelhas no braço. Decidi então ir até uma loja de instrumentos no centro do Rio de Janeiro a fim de comprar outro, pra não ficar com meu queridinho parado sem uso no canto do quarto.

Ao analisar a peça quebrada, o vendedor me perguntou qual a marca do meu violino. Quando falei, ele não acreditou. Giannini é uma marca boa e aquela peça não parecia fazer parte dele. Falou também que parecia ser um standarte chinês que não combinava com o resto do instrumento, e por isso era mais frágil e então me mostrou a peça que deveria estar no meu violino e, pasmem, que diferença!

Muitos vendedores pegam um instrumento de uma marca melhor e trocam suas peças por outras de baixa qualidade. O comprador sem muita experiência vai ler que o instrumento é da marca X, mas não sabe conferir se suas peças são realmente originais. Infelizmente estamos vivendo em uma época em que passar a perna nos outros é sinal de esperteza, e eu, como não conhecedora de violinos, acabei comprando um Giannini, com peças chinesas (embora eu ainda ache que tudo, no final, vem da China). A questão é, pagamos algo de qualidade, mas os pequenos detalhes – que fazem a diferença – acabam sendo trocados por outros de qualidade inferior para aumentar o lucro da loja.

Não vou acusar sem saber ao certo se foi isso mesmo que aconteceu – embora pareça muito provável – mas se for, é uma pena que as pessoas, mesmo em pequenos detalhes, estejam querendo sempre tirar alguma vantagem. Quem anda na linha hoje parece sempre ser prejudicado.

O importante é que agora tenho um novo estandarte e logo arrumarei meu violino, para ensurdecer meus vizinhos que devem adorar ouvir meus agudos de principiante. E fica aí o alerta a quem esteja pra comprar um instrumento musical. Olho vivo! 😉

UERJ, Shun e música celta

Não é novidade se eu contar a vocês que a semana foi bem corrida, não é mesmo? Voltamos às aulas na UERJ, e pra nossa surpresa, teve uma aula inaugural maravilhosa sobre a importância de se ler os clássicos, com direito a café da manhã lá no nosso andar. Se eu soubesse não teria comido tanto pão antes de sair de casa.

Essa foto do lanche, tirei lá na nossa varanda, com a vista da entrada da universidade, onde todo semestre alguém se suicida. Muitos não acreditam nessa “lenda” dos suicidas da UERJ, mas é verdade. É um dos locais com mais índice de suicídio no Rio de Janeiro, e na semana anterior ao do retorno das aulas, mais uma pessoa se jogou lá de cima. Eu estava na faculdade nesse dia, mas acho que já estava no bar Loreninha, o nosso point, e por isso só soube depois do acontecido.

Finalmente minha flauta irlandesa chegou. Ela é um pouco diferente da flauta doce e transversal, pois é afinada em Ré, e não em Do como as outras. Isso não muda praticamente nada na hora de tocar, apenas é mais fácil tocar músicas celtas, pois são geralmente no tom de Ré, como a Lough Erin Shore, tocada pelo Trio Amadeus (brasileiros).

O mais importante de estabelecer uma meta, é dar prioridade a ela. Neste momento estou me dedicando praticamente 100% do meu tempo a uma única coisa, e por isso estou deixando de lado outras, como o blog, algumas aulas e diversão. Não gosto de comentar nada sobre meus planos, até que eles aconteçam. Sempre fui assim, fechada quando planejo algo, e futuramente espero ter uma boa notícia, certamente compartilharei aqui no blog. Enquanto isso eu vou estudando, estudando e estudando…

Pra distrair um pouco, entre uma leitura e outra, coloquei novamente a armadura do meu querido Shun, que agora fica sentadinho na prateleira sobre a minha cabeça enquanto estudo. Não consegui colocar algumas peças, como o cinturão e as joelheiras, mas ele ficou lindo de qualquer forma. Shun é e sempre será o divo do meu quarto. <3 Não adianta, Saint Seiya é e sempre será meu anime favorito. Posso ter meus 100 anos de idade que nunca deixarei de gostar dos meus queridos bronze-boys. Já até tive um site sobre a série e já cobri eventos de anime. Foi uma época maravilhosa e tenho muita saudades das amizades que fiz e das fics que eu escrevia no Nyah. =)

Queria compartilhar muito mais fotos com vocês. Estou pensando em uma solução com a hospedagem, pois com o Blogger não tinha o problema de limite e agora que tenho tudo hospedado em um servidor próprio, se eu começar a fazer upload de fotos demais, uma hora vai acabar o espaço. Colocar tudo no Flickr também não sei se seria uma boa ideia.

Como ando escrevendo pouco por aqui, acabo tendo uma dificuldade na hora de escolher quais fotos colocar, pois há muitas, e muitas novidades pra contar. Não sou de postar looks do dia, mas ultimamente tenho optado por roupas menos coloridas, e descobri que gostei bastante do preto. Meu guarda-roupas ultimamente tem bastante roupas de cor básica, pois assim tenho mais opções de combinação. Estou tentando montar um guarda-roupas minimalista e é bom demais podermos usar todas as peças e conseguir não comprar por impulso.