Qual meu hobbie?

Qual meu hobbie? | Camile Carvalho

Foi mais ou menos assim: feriadão em casa, aproveitei pra fazer aquela arrumação no guarda-roupa, nos livros, nos posts do blog… planejei algumas aulas de yoga pra semana e tirei o domingo offline, pra me conectar comigo mesma, ouvir minhas músicas e organizar umas fotografias. Foi quando me fiz uma pergunta que mexeu muito comigo: qual meu hobbie?

Se me perguntassem isso há exatamente um ano, talvez eu respondesse que tenho como hobbie estudar yoga, praticar, ler meus livros e sair com amigos pra um barzinho ou apenas pra bater papo. Mas hoje, que yoga está se consolidando aos poucos como minha profissão (e espero um dia viver disso!), não poderia incluí-la como uma forma de extravasar. Claro, amo tanto o que faço que pra mim encaixou direitinho aquele papo de “trabalhe com o que você ama…

E eu estou realmente trabalhando com o que amo, e a cada dia estou mais apaixonada pelo que faço. Tenho mil planos que ainda pretendo tirar do papel, mas a verdade é que estou focada nisso praticamente 24hs por dia – sim, porque até sonhar com yoga eu sonho!

Entre um trabalho e outro, sentei-me em frente ao computador e abri minhas pastas de fotografias. Quanta bagunça! Meu método de organizá-las por ano/mês não estavam mais me agradando, já que me perco um pouco entre fotos editadas e não-editadas, confundindo-me ainda mais por navegar entre eventos diferentes na mesma pasta. Foi quando abri meu Lightroom e tomei uma decisão: vou editar minhas fotos.

E assim passei uma tarde inteira, que se estendeu pela noite. Estabeleci um novo sistema de organização dos arquivos, fiz backup, testei novas formas de edição e naveguei por sites de fotografias.

Qual meu hobbie? | Camile Carvalho

O tempo passou voando, e de forma prazerosa. E, num único momento em que me peguei pensando sobre o desperdício de tempo por estar mexendo em fotografias, e não fazendo algo útil, me fez refletir sobre o que é atividade inútil e o que significa perder tempo. Quando estamos fazendo o que nos dá prazer e felicidade, não estamos simplesmente perdendo tempo, mas ganhando qualidade de vida.

Qual foi a última vez em que eu estive tão concentrada enquanto fazia um hobbie, trabalhando minha criatividade? Nem me lembro! Por outro lado, quantas vezes perdi horas navegando pela internet sem rumo, com a falsa sensação de que estava sendo produtiva? Muitas!

Reservar um dia pra mim mesma foi sensacional. Não me cobrei, não me julguei, apenas aproveitei, e com muita energia, aquela atividade que tanto me deu prazer. E o melhor de tudo: redescobri-me na fotografia, uma atividade que já fez parte do meu trabalho, mas que hoje infelizmente se encontrava num cantinho bem escuro e frio da minha lista de prioridades…

Quero voltar a fotografar. Quero voltar a trabalhar meu olhar fotográfico, explorar novos ângulos e claro, reservar um dia pra mim. E não se assustem se aos poucos começarem a aparecer mais fotografias pelo blog: será apenas o resultado de estar clicando feliz e saltitante por aí!

Qual meu hobbie? | Camile Carvalho

E agora eu te pergunto: qual seu hobbie? Você está reservando um tempo só pra você? Como você está desenvolvendo sua criatividade? Me conte aqui nos comentários!

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Video: Você tem medo do que os outros pensam?

Hoje acordei inspirada pra  gravar vídeos pro meu canal do Youtube. Depois de um bate-papo pelo whatsapp com minha amiga e blogueira Amanda sobre medos em relação às críticas dos outros, resolvi trazer esse assunto aqui pra debatermos melhor.

A questão é: muitas vezes, temos um impulso de criar algo novo. Porém, não é raro que pensemos que alguém irá nos criticar, nos julgar ou não gostar de nosso trabalho. E então, toda aquela energia criativa que nos cercava, vai embora, nos deixando cada vez mais inseguros e com a sensação de fracasso.

Como falei no vídeo, nossa mente é a principal responsável por nos bloquearmos dessa maneira, e só há um jeito de sairmos dessa prisão que nós mesmos criamos: controlando nossos pensamentos negativos e vivendo na energia do amor, não do medo.

Não deixem de assistir o vídeo e assinar meu canal do youtube. Se gostou, comente e curta, para que eu tenha um retorno do que vocês mais gostam de assistir e ler por aqui.

Gratidão!

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Video: Sobre crenças limitantes e vitimização

Sobre crenças limitantes e vitimização | Blog Camile Carvalho | #camilecarvalho

O cenário é o seguinte: algo não dá certo em sua vida, e logo você pensa que já era de se esperar. Afinal, tudo na sua vida dá errado mesmo! Você até tentou que desse certo dessa vez, mas por causa de uma outra pessoa, todos os planos foram por água abaixo. Quer saber, se tiver uma próxima oportunidade, nem tentará novamente, já que nada dá certo com você.

Talvez eu tenha exagerado um pouco no drama, ou talvez não. Você consegue se enxergar em alguma situação que não deu certo e logo você culpou uma outra pessoa pelo fracasso ou se conformou de imediato, já que nada dá certo em sua vida? Talvez você esteja se fazendo de vítima da sua própria vida.

Crenças limitantes

Nossa mente é poderosa. Se quando vamos iniciar algum projeto já estamos conformados com crenças limitantes, dificilmente conseguiremos direcionar toda a energia necessária para que tenhamos êxito. Deixamos escapar pensamentos como “sou incapaz”, “nunca deu certo” entre outros, o que já nos causa um bloqueio antes mesmo de começarmos. Não tem como dar certo!

E o pior, muitas das nossas crenças limitantes são formadas e engessadas em nosso subconsciente a partir de experiências ligadas às emoções desde a nossa infância. Se observamos algum comportamento em nossos pais quando éramos crianças, muito provavelmente carregaremos aquela crença ligada à emoção até a idade adulta sem mesmo questionarmos, afinal, está tão enraizada que sequer pensamos sobre o assunto.

Sobre crenças limitantes e vitimização | Blog Camile Carvalho | #camilecarvalho

Dentre essas crenças limitantes, há três delas que são as principais e mais reproduzidas por aí de forma automática:

1) Eu não sou bom o suficiente

Quem nunca pensou em começar algo e no mesmo instante pensar que talvez outra pessoa seria mais bem sucedida? Que os outros teriam a capacidade, mas eu não? Este é um ponto muito importante que devemos trabalhar, pois dependemos da nossa própria valorização e respeito.

Não, você não é incapaz nem menor que os outros. Você é bom o suficiente para fazer o que deseja, e chegar ao lugar que sonha. Tudo depende de como você vai pensar e moldar seus pensamentos para que os próximos passos estejam de acordo com sua meta. Elimine essa crença e prospere!

2) Não há recursos suficientes

Uma outra crença limitante que permeia nossa mente é a de que não há abundância em nosso planeta. Mas a verdade é que tudo que existe no universo é abundante e suficiente para todos, basta fazer circular. Energia estagnada nos leva à sensação de falta de abundância, o que pode ser corrigido com a doação. Quando nosso recipiente está cheio de coisas que não precisamos, criamos uma estagnação de energia.

Assim, nada de novo chegará até nós. Faça circular a energia, doenão apenas bens materiais – e seja grato por tudo que você já teve. Você verá como o universo responderá de forma abundante, lhe entregando exatamente o que você precisa. Mas lembre-se, nem sempre o que desejamos para o agora é o que nós precisamos.

3) Todos estão contra mim

Essa é uma crença limitante muito perigosa. Somos uma grande rede de pessoas e energias que estão em contato e relacionamento constantemente. Ninguém entra em sua vida por acaso. Ninguém te faz algum mal por acaso. Tudo que acontece em sua vida tem um motivo, seja o ocorrido bom ou ruim. Pessoas boas nos apoiam e ajudam, mas pessoas que nos causam algum tipo de mal nos fazem aprender, nem que seja através de exemplo de como não devemos agir.

Todas as pessoas que cruzam seu caminho está ali por algum motivo, para te impulsionar em seu desenvolvimento, portanto, na próxima vez que pensar que os outros estão contra você – ou aquele famoso medo de não aprovarem o que você vai fazer – pare e pense: talvez o outro sequer esteja se importando. Hoje em dia vivemos olhando tanto para o próprio umbigo e com medo do que os outros vão pensar de nós, que esquecemos que o outro provavelmente está fazendo o mesmo: olhando para si, sem sequer te julgar.

Precisamos ter em mente que muitas vezes temos medos sem necessidade. Bloqueios nos paralisam e nos tiram a espontaneidade da criação, da realização. Mas será mesmo que devemos dar ouvidos a essas autocriticas? O que seria de você se nao pensasse sobre o julgamento dos outros? O que voce faria hoje se nao houvesse um alguém pra te julgar? E por que não começar então, já que muito do que você está pensando é apenas fruto de sua mente?

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