Psicologia do Consumo

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Essa é a nossa realidade: Consumimos para não nos sentirmos inferiores, trabalhamos para termos a possibilidade de consumir e enfim, sermos aceitos pela sociedade. Você é o quanto você pode consumir, independentemente se reduzirá sua qualidade de vida, perderá noites de sono ou manterá uma alta dívida com seu cartão de crédito.

Segundo a Wikipedia,

A sociedade do consumo é uma sociedade característica do mundo desenvolvido em que a oferta excede geralmente a procura, os produtos são normalizados e os padrões de consumo estão massificados.

O surgimento da sociedade de consumo decorre diretamente do desenvolvimento industrial que a partir de certa altura, e pela primeira vez em milénios de história, levou a que se tornasse mais difícil vender os produtos e serviços do que fabricá-los.

Este excesso de oferta, aliado a uma enorme profusão de bens colocados no mercado, levou ao desenvolvimento de estratégias de marketing extremamente agressivas e sedutoras e às facilidades de crédito quer das empresas industriais e de distribuição, quer do sistema financeiro.

Este vídeo foi compartilhado lá no grupo do Vida Minimalista no Facebook pela leitora Luciane Brisotto e achei tão interessante, que decidi compartilhar com todos vocês também

Para quem quiser saber mais sobre a fonte, visitem o site A Classe Alta e se inscrevam para o recebimento de outros vídeos.

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Perfeccionismo X Impulsividade

Hoje eu estava pensando sobre o perfeccionismo. Já falei aqui sobre os tipos de procrastinadores e às vezes um está relacionado ao outro.

Quando me planejo para fazer algo, em alguns casos eu tenho a mania de querer organizar tudo, deixar o ambiente em perfeitas condições para começar uma atividade. Por outro lado, às vezes sou apressada querendo tudo pra ontem. Vocês podem imaginar a confusão que isso causa em mim!

Quando escrevi no Twitter que estava cansada do layout do Vida Minimalista, 10 minutos depois eu já estava com o editor aberto, paleta de cores na mão e com o blog fora do ar para manutenção. Era meia noite, mas eu precisava fazer a mudança, ou eu nem conseguiria dormir direito.

No entanto, quando vou estudar, preciso organizar todo o meu ambiente de estudo. Pego tudo o que preciso, separo o material, arrumo a superfície, pego uma garrafa de água, respondo um email para não ficar pendente e quando vejo, o tempo que passei estudando foi mínimo, apesar de produtivo.

Notamos que nenhum dos extremos é bom. No caso da impulsividade, podemos nos precipitar e produzir algo com detalhes pendentes. Já com o perfeccionismo nos estudos, posso perder um grande tempo apenas organizando e produzindo pouco.

Há pessoas extremamente impulsivas assim como há pessoas extremamente metódicas e é muito importante fazer uma autoanálise pra identificar se possuímos essas características. Agir dessa forma em momentos isolados é normal. Ou somos movidos pela emoção, ficando empolgados com uma novidade ou em alguns casos queremos dar o melhor de nós, postergando uma ação. Apenas temos que observar se algum dos dois extremos é constante em nossas vidas, para que não façamos as coisas sem planejamento nem que planejemos demais a ponto de não fazê-las.

E você, se identifica em alguma dessas características?

imagem: Getty

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Ser feliz sem sacrifícios

como ser feliz sem sacrifício | Vida Minimalista | #vidaminimalista

Hoje eu estava pensando sobre a relação do minimalismo com a felicidade. Muitos têm uma visão de que possuir menos objetos e levar uma vida mais simples traz uma sensação de vazio ruim, como se algo estivesse faltando. Para essas pessoas, ser feliz significa estar rodeado de objetos, comprar sempre e viver um estilo de vida movimentado, corrido.

No entanto o estilo de vida minimalista não é exatamente não ter quase nada, viver no tédio, viver sem sair para não gastar ou não possuir roupas no armário. Muitos confundem nesse aspecto, levando de um extremo ao outro, sem analisar as inúmeras possibilidades entre eles, como quem diz a um vegetariano “mas se você não come carne, vive de quê?”.

Um indivíduo que possui um estilo de vida minimalista pode sim, estar envolvido com diversos compromissos, ser dinâmico, ativo, comprar, sair para gastar dinheiro comendo em um restaurante caro entre outras atividades, mas de forma consciente e menos automática. Não é uma pessoa que passa o dia meditando, organizando tudo de forma metódica. Mas também pode ser. Essa é uma de tantas visões que temos quando generalizamos uma situação e acredite, o ser humano é ótimo em criar pré-conceitos e categorizar.

Ao adotar um estilo de vida mais simples, podemos eliminar supérfluos que nos tiram do foco de coisas importantes. Porém, o que é supérfluo para mim pode ser importante para outra pessoa e por isso fica impossível determinar um padrão de vida minimalista. Possuir 200 objetos pode ser um sacrifício imenso pra uns, enquanto que outros podem possuir 100 e ainda achar que é mais que o suficiente.

Somos únicos, não uma massa padronizada e é por isso que não existe fórmula para a felicidade. Ser feliz não depende do que nos dizem, mas sim da reflexão sobre nós mesmos. Não há como encontrar a felicidade copiando a vida de outra pessoa, pois a fórmula mágica, só existe dentro de cada um de nós.

Pare e pense: O que te faz feliz?

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