Uma reflexão sobre estudos e carreira

Uma reflexão sobre estudos e carreira | Vida Minimalista

Eu pensei que minha vida de estudante havia se encerrado aos meus 23 anos, quando recebi meu diploma de Medicina Veterinária. Apesar ter consciência, no último ano, de não pretender seguir na carreira e não ter ideia do que me esperava pela frente, tudo o que tinha em mente era conseguir um emprego bacana que estivesse relacionado a sites, escrita, fotografia, produção de vídeos e outras coisas que eu me dedicava como hobbie durante minha graduação – e que achava muito mais divertido que decorar cada sulco do cérebro.

Cursar uma segunda graduação, no entanto, estava fora dos meus planos. Depois de estudar por cinco anos, voltar a uma sala de aula não me parecia ser uma boa ideia, então, com alguns cursos de capacitação consegui um emprego em uma área que eu adorava: editora de vídeo de uma grande emissora. Em São Paulo. Arrumei meu mochilão e parti pra Terra da Garoa sem pensar duas vezes. Não sabia o que me esperaria pela frente nem tampouco sabia que aquele seria o momento de encerrar um ciclo e iniciar outro.

Na época cheguei a me sentir mal em pensar que eu era uma Médica Veterinária descolada da minha área, como uma derrotada que não tinha conseguido um emprego em sua área – pelo menos era desta maneira que alguns me viam – e me deixava influenciar pela opinião alheia. Naquela época eu não tinha a maturidade suficiente para assumir minha escolha, tudo ainda estava confuso, como uma crise de identidade profissional, se é que isso existe.

Depois de pesquisar diversas faculdades, tomei a melhor decisão da minha vida: iniciar uma segunda graduação em Comunicação Social (Jornalismo). Acredito que a escolha do nosso caminho profissional – teoricamente aquilo com o que iremos trabalhar para sempre – deve ser feita com muita cautela, maturidade e reflexão, e vejo que aos 17 anos estudantes se digladiam por uma vaga em uma universidade pública, e caso não consigam naquela área, buscam por outro curso com menos concorrentes. A meta é conseguir sentar nas velhas cadeiras de uma universidade pública, que embora bastante abandonadas quanto à estrutura, o ensino ainda é muito forte.

Vejo jovens amigos confusos se escolhem direito, letras ou administração. Outros que sonham com a Medicina, mas como é difícil, marcam na ficha de inscrição Medicina Veterinária, Biologia, Enfermagem, Biotecnologia… O que será deste aluno futuramente? Alguns se identificam com a escolha “no escuro” e acabam sendo realizados profissionalmente, mas outros, continuam com o sonho da Medicina, arrastando por anos, escondido por debaixo do tapete.

O que parece é que nossos jovens sequer conhecem direito as profissões disponíveis, e raramente vemos alguém determinado a entrar em algum curso porque sempre gostaram daquilo, já acompanham – talvez pelos pais exercerem – ou já tiveram experiência profissional. Muitos escolhem Medicina por status sem imaginar que, logo nos primeiros períodos, terá que enfrentar o Instituto Anatômico com seus baldes de pés e mãos submersos no formol. Outros ainda não sabem se querem Cinema ou Pedagogia ou, quem sabe, Turismo. O importante é passar em alguma.

O sistema de ingresso nas universidades públicas (ENEM/SISU) parece ter agravado este quadro. Vejo conhecidos se inscrevendo em um curso, mas quando descobrem que não vão conseguir, correm para mudar a habilitação para algo mais fácil e menos concorrido. O resultado disso são jovens orgulhosos ao passarem pelo portão de uma grande universidade, mas frustrados ao entrarem na aula de Língua Grega I, quando o maior sonho era abrir o livro de Teoria do Jornalismo. Não que um seja menos que o outro, mas são, sem dúvida alguma, áreas completamente diferentes.

Fico me perguntando o que fazer para orientar tais jovens, que vivem sob uma enorme pressão para ingressarem em uma universidade – de preferência pública – assim que saem do Ensino Médio. A nossa sorte é que o quadro está mudando e hoje já não é tão estranho deixar a Medicina Veterinária em busca do Jornalismo. Já não fazemos mais carreira para uma vida inteira, temos muito mais flexibilidade para pegar outra estrada no meio do caminho, mas deve ser extremamente frustrante ser pressionado a ingressar em qualquer curso, desde que seja em uma universidade renomada.

Queria saber a opinião de vocês sobre tudo isso. É importante que um jovem ingresse em uma universidade assim que termina o Ensino Médio? Ou seria melhor esperar um pouco para que tenha mais maturidade na escolha? Como lidar com a falta de orientação e a competição dos vestibulares? Deixo o espaço dos comentários abaixo para um debate.

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Sobre frases que nos bloqueiam ou nos impulsionam

Quais são as frases que você mais fala durante o dia? Será que não estamos nos bloqueando demais repetindo constantemente que não somos capazes de algo? Que não somos inteligentes o suficiente? Que não temos condições financeiras/psicológicas/temperamentais e tantos outros bla bla blas?

Pare e pense, quais são as principais frases que você tem repetido quando não consegue alcançar algum objetivo? Tentar identificar o que inconscientemente nos bloqueia significa tomar as rédeas de nossos pensamentos, e consequentemente de nossas ações. Tente identificar em que momentos do dia você se deprecia, se coloca pra baixo e acredita que não é capaz. Vamos mudar estes padrões de pensamentos?

Eu estou começando agora. A partir desde momento me comprometo a riscar do meu discurso interno frases que me bloqueiam. Porque eu sou capaz. Eu sou boa o suficiente e estou no controle. E tenho certeza que você também é!

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imagem: tumblr

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Quem é você?

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Todos sabemos que a única certeza que temos na vida, é que um dia morreremos. Infelizmente essa é uma realidade dura e embora a medicina esteja muito avançada, ainda estamos longe de obtermos a imortalidade do nosso corpo físico.

Não irei me prolongar muito neste post, pois o que preciso falar é simples e direto. Talvez a sinceridade das palavras funcionem melhor sem rodeios, então deixarei três questionamentos a vocês e espero que provoque uma reflexão sobre suas vidas. Se precisarem, peguem papel e caneta e escrevam seus pensamentos sobre o assunto:

1. Se você morresse hoje, o que você fez da sua vida? 

2. Por que ainda não está fazendo o que sempre sonhou?

3. Tem orgulho da pessoa que você é? O que te impede de ser essa pessoa que você gostaria de ser?

Muitas vezes sonhamos com algo mas colocamos impedimentos. Será que o verdadeiro sentido da nossa vida está na rotina em que vivemos? Será que não há uma grandeza maior? Pensem, reflitam e busquem a resposta, pois eu tenho certeza que lá no fundo vocês sabem o que devem fazer, embora algumas vozes internas sempre tentem te fazer desistir.

Não está cedo demais, não está tarde demais, pois a hora é agora. É hoje que você deve começar a repensar em sua existência e buscar seu caminho. Jamais se arrependa de arriscar. Jamais deixe de correr atrás de seus sonhos por medo. Jamais deixe que te digam que você não é capaz.

Vamos começar a riscar das nossas vidas tudo o que nos atrapalha a chegar onde desejamos? 

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