Categorias: Filmes e Séries

Filme: A Língua das Borboletas – José Luis Cuerda

Baseado em 3 contos de Manuel Rivas (A Lingua das Bolboretas, Carmiña e Un Saxo na Néboa) e dirigido por José Luis Cuerda, o filme retrata a vida de um menino galego, Moncho, que está começando a descobrir sua vida aos 7 anos de idade. Assustado com a possibilidade de apanhar na escola pelo seu professor, Don Gregório (Fernando Fernán Gomez), o menino descobre aos poucos que o mestre não era tão ruim como pensava. Após conquista-lo e ensina-lo sobre a natureza e ciências, o professor aos poucos ganha a confiança de Mocho dando início a uma linda amizade.
No entanto, as transformações políticas no país acabam por colocar Don Gregório em uma situação delicada devido ao seu posicionamento político. Às vésperas da guerra civil espanhola, professor e aluno passam por momentos de tensão, que culminam em um desfecho um tanto enigmático. Estaria o menino agindo de acordo com a voz-comum ou estaria ele tentando transmitir uma mensagem ao velho professor, de que nunca se esqueceria de seus ensinamentos? Seriam suas lágrimas de decepção, ódio ou tristeza?
Vale a pena assistir esse emocionante filme, que mexe demais com nossa sensibilidade. Muito obrigada ao nosso professor de Galego da UERJ, Diego Bernal, que nos apresentou essa linda obra. Através desse filme pudemos conhecer um pouquinho mais sobre a Galiza, seus costumes e paisagens, além de acostumar nossos ouvidos com a pronúncia, já que assistimos o filme com a dublagem galega. 
Categorias: Diário

Chorinho, Alecrim Lounge e o feijão mais que amigo

Ontem, após fazer meu exame de vista – e descobrir que não precisarei trocar meus óculos – fiz um programa diferente com meus pais. Em plena terça feira, fomos ao bar Alecrim, no Catete, prestigiar o grupo de chorinho de um amigo nosso. Lembrei-me de quando eu estudava na Escola de Musica Villa Lobos, de todo aquele ambiente gostoso em meio ao acordeon, rabeca e pandeiro. Ah, se eu soubesse tocar flauta bem, certamente daria uma palhinha com o grupo, e convite não faltou. 
O atendimento no Alecrim é de primeira qualidade. Os atendentes sempre bem dispostos e de alto-astral, um ambiente em que nos sentimos em casa e o melhor feijão amigo que já comi nos últimos anos, e não é exagero. Foi a primeira vez que não mentiram pra mim quando pergunto se o feijão realmente não tem carne, pois na maioria das vezes juram de pés juntos que não tem e quando vem o copo, vejo aqueles desfiados de porco, justo de porco que tenho alergia. O melhor do feijão é o queijo que vem misturado e que fica derretido no meio do copo. 
Agora, me respondam uma coisa: o que foi essa da Coca Cola usar as cores da Pepsi? Que mancada! Juro que quando chegou a latinha, a primeira coisa que pensei foi “ok, normal. Pedi Coca e veio Pepsi, como na maioria dos bares” mas ao notar que não era isso, me surpreendi. Foi proposital? Foi um deslize? Não sei dizer, mas que é estranho, é. 
Nota 10 para o bar Alecrim, tanto para o atendimento, recepção e a qualidade da comida. E esse post não é pago, hein! (Não sou famosa o suficiente para isso haha)
Quem é do Rio e curte um bom chopp e feijão amigo vegetariano, recomendo. Ah, claro, ele vem com bacon por cima, mas é só pedir pra tirar. 
Alecrim Cafeteria e Gastronomia
Rua Bento Lisboa, 120 – Catete

Categorias: Comportamento

Qual o seu pior defeito?

Qual o seu pior defeito?  | Vida Minimalista | #vidaminimalista

É muito fácil respondermos qual a nossa principal qualidade. Podemos fazer uma lista de aptidões, de itens que gostamos da nossa personalidade e até exageramos às vezes com o intuito de nos valorizarmos. Mas quando a pergunta é sobre nossas fraquezas, nem sempre a resposta sai com tanta fluidez.

Seja sincero: Qual o seu pior defeito? Não, eu não estou me referindo à orelha de abano nem à miopia. Refiro-me à sua principal falha na personalidade, àquilo que você sabe que precisa mudar um dia, mas que acabou escondendo para debaixo do tapete a fim de não ter que lidar com isso tão cedo. Não é bom fugirmos dos nossos próprios defeitos. Em determinados casos pode funcionar, mas esconder algo que nos incomoda não é uma solução definitiva e pode gerar um estresse maior. É como uma bola de neve, se deixarmos para depois, poderá se tornar tão grande que ficará cada vez mais difícil enfrentarmos.

Eu lhes proponho um rápido exercício. Pegue papel e uma caneta e liste todas as suas qualidades. Não exagere, liste apenas aquelas que você realmente possui, não as que você gostaria de ter ou acha que tem. Do outro lado do papel, liste todos os seus defeitos. Seja sincero consigo mesmo e veja aquele que você esconde há anos e que não quer enfrentar tão cedo. Faça uma breve análise do que é possível mudar e escolha a falha que mais te incomoda, para trabalhar com ela. Pense qual seria o resultado caso você conseguisse superá-la e também nos fracassos que teve na sua vida por causa dela.

Não podemos mudar tudo de uma só vez e nem sempre conseguimos mudar sozinhos. Mas há defeitos que podemos enfrentar com uma simples mudança de atitude, mas que talvez não tenhamos dado conta de como é fácil consertá-lo. Você não tem disciplina e isso já te prejudicou profissionalmente? Estabeleça um plano de atividades e cumpra, se esforce ao máximo pelo menos durante uma semana e veja os resultados. Aplique técnicas, determine horários, compare sua produtividade. Às vezes precisamos de disciplina, estabelecer uma rotina.

Comece aos poucos. Não tente mudar tudo de uma só vez. Sabemos o quanto é difícil encararmos nossas falhas, mas podemos mudar. Se não quer enfrentar o pior, encare o mais simples. No entanto, nem todos os problemas podemos resolver sozinhos. Há aqueles em que será necessária uma ajuda profissional. Nesses casos, o melhor a fazer é procurar um psicólogo que certamente conduzirá o tratamento da maneira correta. O importante é darmos o primeiro passo: termos a consciência do que precisamos mudar, do que nos incomoda e do que nos prejudica. A partir daí cabe a cada um determinar como serão resolvidos. Porque esconder debaixo do tapete nem sempre é uma solução adequada.

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