Categorias: Jornalismo

Final de semana, livros e jornal

Eu havia prometido a mim mesma tentar atualizar mais meu blog e fazer um esforço de ser todos os dias, mas imprevistos acontecem e quando me dei conta, eu estava completamente enrolada com trabalhos da faculdade e minha pesquisa. Mas não abandonei ninguém, estou aqui pra contar um pouco do que andei fazendo pelos últimos dias.
Sexta fui ao shopping atras de uma calça jeans (há um bom tempo estou procurando uma legal) mas como não encontrei nenhuma que me agradasse, acabei fazendo uma visita à livraria e trazendo comigo este livro Marketing nas Mídias Sociais em 30 dias. Comecei a ler no mesmo dia (ainda no shopping) e apesar de ter mais de 300 paginas, a leitura está fluindo bastante. Na verdade ele faz parte de uma disciplina da minha pós em Mídias e ultimamente tenho procurado livros do assunto. Prometo fazer uma resenha assim que terminar de ler mas já adianto que está valendo à pena.

Sábado acabei indo ao Centro com a família resolver algumas coisas e acabei não encontrando meu jeans novamente. Pra quem não sabe, aqui no Rio de Janeiro temos um centro comercial chamado SAARA com várias lojas. Na verdade muitas, divididas em algumas ruas extremamente movimentadas (25 de Março carioca) nas quais podemos encontrar de tudo. Não comprei meu jeans mas comprei post-its, pois adoro ler marcando as páginas que me chamam a atenção. Minha forma minimalista de ver o mundo me impedem de sair comprando loucamente tudo que acho legal por aí. Já fui assim, hoje não mais. Se não encontrei o jeans que preciso, não saio comprando saias, blusas e sapatos só porque estão na promoção.
Quando cheguei do Centro, senti meu corpo febril e nada me fazia sair da cama. Algo estranho aconteceu (talvez muito sol) e um mal estar enorme me acompanhou por várias horas. Eu havia planejado terminar dois trabalhos para o final de semana, mas o máximo que consegui fazer foi ficar jogada na cama lendo e bebendo muita água. Não era pressão baixa, não era fome e definitivamente, foi um mistério, pois hoje acordei me sentindo super bem.

Hoje pela manhã recebi do Book Depository um livro muito lindo que eu tinha encomendado faz alguns meses. Esse demorou mais que os outros e eu juro que pensei que tinha sido extraviado. Acreditem, ele custou em torno de U$ 2 e seu acabamento é lindo (apesar das letrinhas pequenas). Leprechaun Companion fala sobre os seres encantados comuns da cultura Irlandesa (os Leprechauns). Não vejo a hora de ler também, faz tempo que não leio algo desse tema mágico e confesso que estou precisando relaxar um pouco minhas leituras e fugir das acadêmicas.

Detalhe das páginas internas

Mas afinal, como foi meu domingo? Foi com a cara enfiada no InDesign fazendo a editoração do jornal da minha turma. Fomos divididos em equipes e minha parte, claro, ficou pra finalização do jornal que vai circular pela faculdade no final do mês. É um especial sobre alimentação saudável e como os estudantes andam se virando pra comer no campus. A verdade é que raramente em universidades encontramos opções saudáveis, no máximo um salgado integral, que não é muito bom também. Espero de verdade que o professor dê o OK pra enviarmos logo pra gráfica. Vamos fazer uma tiragem de mil exemplares e claro, vou mostrar pra vocês quando estiver tudo pronto.
Depois de passar 6 horas com a cara no computador finalizando o jornal, jurei que não olharia mais pra tela hoje. Mas olhem só, estou aqui escrevendo no blog. Deu vontade de fazer umas fotos dos livros e atualizar meu cantinho. Às vezes penso que ninguém lê meu blog, mas é tão gostoso escrever, mesmo que seja pra mim mesma. Fiquei tão estressada com o trabalho que minha forma de relaxar foi escrever. Na verdade fiz dois trabalhos hoje, um da minha pesquisa pela manhã e o jornal durante toda a tarde mas no momento tudo o que eu quero é um banho quente e me jogar na cama. Porque amanhã o dia será longo. Bye bye final de semana.

Categorias: Comportamento

E o meu sonho de consumo é…

Qual seu sonho de consumo? | Vida Minimalista #vidaminimalista

Em quantos blogs, sites ou até mesmo entre amigos ouvimos a expressão “sonho de consumo”? Sei que o consumo não está totalmente relacionado a comprar e gastar dinheiro, pois consumimos também, por exemplo, arte e cultura, mas será que pensamos em projetos pessoais quando sonhamos alto?

Não é errado sonhar. Aliás, devemos sim almejar algo, desejar crescer como indivíduo mesmo que isso não signifique ser bem sucedido no padrão que os outros esperam. Sonhando podemos visualizar uma meta e só assim podemos estabelecer um caminho a ser traçado até chegarmos lá. Mas nem sempre nossos sonhos de consumo estão relacionados a metas.

Meu sonho de consumo é um carro importado. Não, é um apartamento enorme na parte nobre da cidade. Ah, outro sonho de consumo meu é comprar naquela loja de roupas caríssimas. É aquele sapato da moda. É o celular do momento. Claro que vocês sabem que é uma ironia e o questionamento é: serei mais feliz se conseguir comprar o que quero? Vou sossegar após a conquista ou passarei a ter outro sonho de consumo?

A verdade é que nunca estamos satisfeitos com o que temos. Já vi muitas pessoas que após finalmente conseguirem obter seu objeto de desejo, não se importaram tanto com eles e passaram a desejar outros. Mas… aquilo não era o sonho a ser alcançado? O que aconteceu então?

Sonhar é legal, mexe com nosso imaginário. Acreditamos que seremos mais felizes e teremos mais status comprando determinado objeto, mas depois de comprado, parece que perde o sentido. E somos movidos pela necessidade de sentir aquilo novamente, aquele sentimento bom que o imaginário nos leva a ter, ao prazer no momento de pagar e pensar que “agora sou aquilo que imaginava, minha vida é outra”.

Mas percebemos que nada mudou ao nosso redor. Talvez um ou outro amigo comente o quão bonito é nosso tênis novo. E só. Mas somos insistentes e pensamos que talvez comprando aquele casaco que todos desejam, aí sim nossa vida vai mudar, pois com o tênis não deu muito certo. É um ciclo difícil de sair, mas não impossível.

Você já reparou que tudo o que temos hoje um dia foi um sonho de consumo, habitando nosso imaginário? Então aproveite! Dê valor àquilo que você se esforçou pra comprar. Pare de criar novos sonhos de consumo e crie mais planos pessoais.

Por um mundo com menos sonhos de consumo e mais sonhos que realmente são importantes para nós.

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Categorias: Livros

Tag: Minhas capas de livros favoritas

Tem uma Tag rolando por aí sobre as 9 capas de livros favoritas. Depois de ficar sabendo lá no blog da Jéssica e no Le Gatti, resolvi mostrar aqui algumas que gosto bastante e que uso pra enfeitar minhas prateleiras.
Vou começar com as capas com cores fortes, que transmitem a sensação de atividade.

O primeiro é o livro Depois dos Quinze, da Bruna Vieira, blogueira que ficou famosa escrevendo no blog homônimo. Seu livro é um apanhado de textos reflexivos e crônicas românticas, que ultrapassam os limites da idade. Às vezes pego pra ler uma crônica entre uma atividade e outra e o bacana é que seus capítulos são curtos. Gosto da capa porque transmite a personalidade da autora.

O segundo livro é A Menina do Vale, da empreendedora brasileira Bel Pesce, que já trabalhou em várias empresas como Google, no Vale do Silício (Califórnia). Sua capa também transmite sua personalidade, pronta para ação e nele há dicas de como empreender, começar seu próprio negócio e como encontrar a motivação necessária pra sair da mesmice.

Agora mostro os livros com capas em tons claros e pasteis, que transmitem paz e tranquilidade.

Anam Cara é um tratado de sabedorias Celtas, escrito por John O’Donohue. Para quem gosta do tema, é um livro muito bacana de se ler. Comprei no Book Depository e não sei se tem em português. Adoro sua capa verde com as letras em alto relevo douradas.

O Zen e a Arte da Escrita é um livro (que já li faz um bom tempo) e dá dicas para escritores iniciantes ou não. É escrito pelo famoso Ray Bradbury, autor de Farenheint 451, um clássico da literatura. Ele conta sua experiência de vida e como começou a escrever, dando dicas de como desenvolver a criatividade. 

Bruxaria – Teoria e prática é um livro de temática Wicca e que gosto muito da capa. Tenho vários sobre o assunto mas essa é uma das mais bonitas. Acho que transmite um movimento sem perder a aparência clássica.

O Morro dos Ventos Uivantes é outro clássico da literatura escrito por Emily Bronte e gosto da sua capa por transmitir uma ideia de mistério. Só por essa imagem já é possível entrar no ambiente da narrativa, ainda mais usando a tipografia gótica, que dar um ar de obscuridade.

O Homem que Ouve Cavalos é um livro que ganhei de presente durante minha faculdade de veterinária e que foi muito importante pra mim. Sua capa me transmite a leveza dos cavalos e sua sensibilidade, o que combina muito com o conteúdo do livro. Monty Roberts é um domador de cavalos que cresceu observando como os homens tratavam com violência seus animais. Através da observação comportamental, desenvolveu um método humanizado de doma, apenas com expressões corporais e olhares e hoje é um método muito famoso. Eu mesma já domei um potro dessa maneira! Ele também é autor do livro Violência não é a Resposta.

A capa de Atlantis me agrada por nos trazer o mistério de uma civilização antiga. Ainda não o li, mas já está na lista dos próximos a serem devorados. Sou apaixonada por esse tema e tenho certeza que vou gostar bastante desse livro. Depois contarei a vocês.

E vocês? Quais as capas de livros favoritas? Se participar da tag, deixe o link aqui nos comentários!