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Exposição Índia no CCBB – Rio de Janeiro

Há mais de uma semana eu estava com vontade de visitar a exposição Índia que está no CCBB aqui do Rio de Janeiro, e hoje Michelle, Fernando e eu decidimos ir no final da tarde pra conferir. Apesar do ônibus me deixar a algumas quadras do centro cultural por causa do BRS, consegui não me atrasar tanto.
Centro Cultural do Banco do Brasil no Rio de Janeiro
Tendo como curadores Pieter Tjabbes e Tereza de Arruda, a exposição conta com 18 salas e, segundo o CCBB, aproximadamente 380 peças que contam a história cultural deste país que possui 1,2 bilhões de habitantes, 6 religiões e 22 línguas oficiais.
Logo na entrada podemos apreciar uma escultura do Ganesh em um altar de mandala e pétalas de rosas para que possamos jogar moedas como oferenda.
O primeiro andar do evento tem como tema “Homens, Reis e Deuses”. No segundo andar as peças são mais contemporâneas, de extrema importância para a cultura, e algumas criadas exclusivamente para a exposição.
Fotografias, instrumentos musicais (tablas) e esculturas de deidades (Shiva, Parvati e Ganesh)
Teatro de bonecos
Cartazes de filmes de Bollywood
Casas indianas.

Vestimenta de casamento.
Para quem gosta da cultura indiana, vale a pena visitar a exposição, apesar de algumas falhas. Uma delas é a falta de explicação mais detalhada sobre cada peça mostrada, como por exemplo o que cada imagem daquela representa para o povo indiano. Por diversos momentos tive que explicar aos meus primos, que não conhecem o hinduísmo, sobre cada imagem mostrada em esculturas ou quadros e o que eles representam para os indianos, como por exemplo Hanuman e Ganesha.
Outro ponto curioso, foi que não vi em momento algum nenhuma imagem de Krishna, que segundo a tradição Hindu é Deus, e outro ponto que me incomodou um pouco foi a “sala caminhos das índias”, dedicada à novela da Globo, achei desnecessário, pois quem conhece mesmo a tradição indiana sabe que essa novela foi muito teatralizada e fantasiada, pois a realidade indiana passa um pouco distante do que foi mostrado nas telas de TV. 
Arte contemporânea. Faltaram maiores informações.
Tirando esses pequenos detalhes, gostei bastante da exposição e recomendo, pois é sempre bom conhecer novas culturas, principalmente quando são muito diferentes do que estamos acostumados no ocidente. Particularmente fiquei feliz em relembrar um pouquinho do que vivi no templo em 2009.
A exposição se encontra no CCBB do Rio de Janeiro até o dia 29 de Janeiro de 2012. Não deixem de visitar, é gratuito e a entrada é de 9h às 21hs. 
Categorias: Cultura Celta

O Povo Celta

Sou uma apaixonada pela cultura Celta. Roupas, costumes, tradições e músicas me encantam e pra minha felicidade, estou estudando uma disciplina na faculdade chamada “English Culture“, que nada mais é que a história e tradição da Inglaterra. Como material de apoio, estamos usando o livro  “An Illustrate History of Britain” do David McDowall, que já começa falando sobre o povo Celta. Não preciso dizer que estou apaixonada por essa disciplina, não é? Ainda mais sendo ministrada em inglês britânico.
Os “henges” eram centros econômicos e religiosos, e o mais conhecido atualmente é o Stonehenge, que permanece um mistério. Sabe-se que foi construído em diferentes épocas, mas seu verdadeiro propósito ainda encontra-se desconhecido. Pensa-se que era como uma capital, onde chefes de vários grupos da Bretanha se reuniam. Há outras cópias do Stonehenge mais ao sul do país.
Os Celtas possuíam várias tribos e cada uma delas tinha seu chefe. Era um povo alto, ruivo e com olhos azuis, vindo provavelmente da Europa Central ou do Leste Europeu chegando pelo sul da Rússia. Eram tecnicamente muito avançados e sabiam trabalhar com o ferro. Faziam armas melhores que aqueles guerreiros que utilizavam apenas o bronze. Os Celtas são muito importantes pra história da região, pois são os ancestrais de muitos povos da Escócia, Irlanda e Inglaterra. Apesar do Inglês ser considerado uma língua Anglo-Saxã, o ideal seria considerá-la uma língua Anglo-Celta.
Eles viviam em uma sociedade agrária, mas com avançada tecnologia de cultivo do solo. Tinham uma grande preocupação com a assepsia e, assim como os romanos, procuravam estar sempre limpos e com vestimentas bem apresentáveis. 
Seus monges, os Druidas, eram os responsáveis por todo o conhecimento religioso, histórico, medicinal, legislativo e tantos outros necessários na sociedade. Druidas de diversas tribos se encontravam ao menos uma vez por ano, para trocarem experiências e conhecimentos. Não possuíam templos físicos – pois no paganismo Celta se considera que a natureza é o verdadeiro templo – e eles se reuniam em grutas e cavernas consideradas sagradas e sobre árvores, geralmente a de Carvalho, tão importante para a religião.
A árvore de carvalho, para os Druidas, é considerada sagrada, pois é a mais destacada da floresta, além de ser considerada uma das mais antigas, sendo a origem de todas as outras para a tradição druídica. O próprio nome “Druida” significa, em sua língua, “aquele que tem o conhecimento do carvalho”. O lendário mago Merlim era um druida da classe Filid, a mais alta classe.
Em breve falarei um pouco mais sobre a cultura Celta e a sociedade matriarcal.
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São Paulo [último dia] + São Caetano do Sul

Pra finalizar a postagem sobre minha viagem a Sampa, vou contar sobre o sábado, festa de aniversário da Amanda na casa dela. Reunimos “azamiga” pra tomar uns bons drinks, assistimos The Lost Canvas, cantamos, falamos muita besteira e ainda fiz minha escova progressiva com a mãe dela que é cabeleireira e tem um salão em casa. Foi bem divertido estar com a Tácia, Amanda, Jéssi e os meninos que garantiram boas risadas. Como eles são engraçados!
Amanda e o bolo com “fios de ouro” haha (ou o cabelo do Mustaine)

Eu, Jéssi, Amanda e Tácia.

Eu, Jéssi e Tácia

Léo em: “Hoje é dia de festa, bebê”

São Caetano do Sul

Depois de cantarmos o parabéns e comermos o bolo da Amanda, parti com a Jéssi pra São Caetano do Sul, aonde ela mora pra conhecer a cidade. O fim de semana foi bem gostoso, a cidade é tranquila e no Domingo almoçamos no único shopping da cidade. Depois fomos pra uma pub com seus amigos e pra Santo André tomar açaí.

Exposição de dinossauros no Shopping em São Caetano do Sul. Só o crânio do Giganotossaurus tem 1,80m, ou seja, maior que eu!

Vários dinossauros e réplicas de seus ovos. 🙂

Segunda Feira – A despedida


Segunda feira foi o dia triste, da despedida. Meu ônibus saiu de São Caetano às 16 horas com destino ao Rio de Janeiro. E assim terminou minha viagem, com a promessa de que logo logo estarei de volta!

Comendo o lanchinho que a mãe da Jéssi me deu pra viagem.

Pé na estrada

Parada no Graal pro lanche. Adoro mapas!

Foi essa minha viagem, amigos! Espero que tenham gostado e desculpem pelas milhares de fotos. Próximo post já voltarei à programação normal aqui n o blog. Até a próxima!