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Katy Perry – PRISM

Depois de tanto falarem, resolvi conhecer o novo álbum da Katy Perry – PRISM durante uma madrugada de trabalho e fiquei bem satisfeita com as mudanças que ela teve. Apesar de não achar que a música Roar grude tanto como as anteriores, gostei de seu estilo renovado e mais maduro.

Nunca fui uma superfã de Katy Perry, gostava de uma ou duas músicas dela, mas também não desgostava de seu estilo. Apenas não me atraia tanto, com seus cabelos azuis, mas confesso que minhas amigas da faculdade já deviam estar cansadas de me ouvir cantarolar California Gurls na época que estourou o sucesso.

Gosto de música pra ouvir enquanto trabalho ou navego na internet e PRISM me atendeu bem, inclusive estou escutando agora. Mas o que falar do visual da Katy? Achei lindo, delicado e mais adulto (ela tem minha idade) e seu novo momento agora sim me cativou. Acho engraçado quando alguns artistas mudam um pouco de estilo e me cativam ao mesmo tempo em que desagradam alguns fãs. Ela não é a primeira, pois a Pitty, ao lançar seu álbum acústico Agridoce me conquistou (eu não gostava muito antes). Katy Perry foi bem isso, sua mudança que atraiu minha atenção. 🙂

Fiz uma playlist com algumas músicas do novo álbum pra vocês ouvirem. Infelizmente não tem todas as músicas lá no Plaay mas espero que gostem!

Categorias: Estudos

Dicas para estudantes

Muitos jovens têm dúvidas na hora de escolher que carreira seguir na vida. A época do vestibular é uma fase extremamente estressante, com muita pressão de todos e de nós mesmos. Escolher o que dá dinheiro ou o que nos dá prazer?

Esta é uma dúvida muito comum e se você está confuso com esses questionamentos, não se sinta diferente. Nem sempre saber o que quer para a vida toda é a solução, pois é muito comum pessoas terem a certeza da profissão que querem seguir desde pequenas, e depois que se formam, descobrem que não era bem isso que pensava. Quando somos muito decididos no que queremos, às vezes deixamos de buscar informação sobre outros cursos, pois estamos com foco em apenas um deles. Comigo não foi muito diferente.

Desde pequena minha paixão por cavalos me guiou pra um futuro como médica veterinária. Tudo ligado à área biológica parecia mais fácil, pois eu gostava e tinha a certeza de que tinha me encontrado. Passei no vestibular e após cinco anos, estava formada, com um diploma nas mãos, mas querendo pular a cerca pro jornalismo. E agora, o que fazer?

A sensação que nos dá é de infidelidade. Logo eu, que desde pequena quis seguir essa carreira, agora me ver espionando pelo buraco da fechadura assuntos como fotografia, edição de vídeo e produção textual? Me mantive fiel até onde pude, mas um emprego na área do jornalismo mudou completamente os meus planos.

Eu estava empregada, não na área em que formei, mas pelo menos estava empregada. Com essa desculpa esfarrapada de que “foi o que consegui”, arrumei motivos suficientes para me dedicar à comunicação, e finalmente, iniciar minha segunda graduação. Fazer um segundo curso é uma experiência muito diferente, pois já sabemos uns macetes que os novatos ainda não sabem, já temos menos vergonha e mais cara de pau pra lidar com os professores, pra tirar dúvidas e pra chorar um estágio. Quantas vezes já pensei “se eu soubesse que era assim, tinha feito minha primeira faculdade de forma totalmente diferente”?

Cursar uma segunda faculdade está sendo um aprendizado muito grande pra mim, pois além de saber os macetes, também posso ajudar os amigos que estão na primeira jornada. Muitos se desesperam com coisas simples ou não dão valor à atividades importantes e sempre que posso, tento ajudá-los.

Pensando nisso, vou começar a escrever aqui também algumas dicas para aqueles que estão chegando agora na universidade ou que estão prestes a se formar (ou quem sabe quem quer fazer uma segunda graduação). Mas calma, se você ainda está na escola, não se sinta excluído, pois também darei dicas ótimas que lembro da minha época da escola. Acho que vai ser bem legal compartilhar com vocês o que aprendi em todo esse tempo (muito, abafa), pois assim terei a certeza de que não foi em vão.

O que acham da novidade? Alguma pergunta em especial que queiram que eu escreva sobre? Sugestões são muito bem vindas!
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O minimalismo e a tecnologia

O minimalismo e a tecnologia | Vida Minimalista #vidaminimalista

Lembro-me bem da minha infância e adolescência. Eu era uma apaixonada por tecnologia. Sejamos mais claros: eu era uma nerd. A primeira feira de informática que eu participei foi na escola e eu tinha por volta dos meus 13 anos. Foi em um sábado e passei meu dia inteiro conhecendo impressoras matriciais e conversando com os meninos de óculos-fundo-de-garrafa. Eu realmente gostava daquilo.

Tivemos um pager, tivemos um celular tijolo, e quando meu tio voltou do Japão, fiquei encantada com seu celular novo, adquirido na terra do sol nascente. Enquanto ele contava a viagem aos meus avós, eu me divertia com aquele aparelho do futuro, que tinha a opção de vibrar ao invés de tocar.

E assim cresci, acompanhando o desenvolvimento tecnológico, deixando de ir aos encontros das amigas que ensaiariam Spice Girls pra ficar em casa fazendo site no Geocities ou Kit.net, absorvendo cada novidade que o mundo tecnológico proporcionava. Mas minhas férias eram no mato, em uma cidade praiana do RJ que ainda não tinha nem padaria e faltava mais luz do que tinha de mosquito. Eu sempre soube equilibrar bem minha vida

Com o tempo fui aprendendo sobre o minimalismo, em não acumular o que não me serve mais, em desapegar daquilo que outros precisam mais que eu. Mas… e meus gadgets tecnológicos? Onde está o limite do minimalismo e dos celulares, tablets e computadores?

Na minha opinião, não existe uma regra. Uma coisa é você ter um celular com várias funções, como é o meu caso e utilizar diariamente a câmera, o bloco de notas, o Evernote, Dropbox, responder a um e-mail e planejar suas atividades no calendário. Outra, totalmente diferente, é você ter um celular da moda por status, funcionando e desejar o próximo lançamento só porque todos vão comprar.

Eu sou uma apaixonada por tecnologia e poderia desejar os últimos lançamentos de tudo. Mas não, enquanto meu notebook, meu celular e meu kindle me servem bem, não preciso sonhar pelos lançamentos. Eu estou satisfeita, contrariando a tendência do marketing, que nos incita a descobrir um motivo de insatisfação no que temos e desejar o que eles têm a oferecer. Minha pergunta é: Se quando eles me venderam aquele produto, me disseram que era o melhor do mundo, por que agora ele não presta? Ganha um doce quem me responder.

Minimalismo não possui regras. Não existe menos minimalismo ou mais. Não existe um vencedor, não existe sequer competição. Há o bem-estar. Se você tem 100 roupas no armário e usa 10, você precisa rever seus hábitos de consumo, pois provavelmente é um acumulador. Mas se você tem 100 roupas no armário e usa as 100, parabéns, você sabe aproveitar o que tem. Não é a quantidade, mas o uso que fazemos do que temos.

Desta forma respondo um questionamento recorrente: Ter gadgets tecnológicos é ir contra ou a favor do minimalismo? Depende do seu uso. Se você tem um iPad apenas por status, acho que é um desperdício de dinheiro. Mas se você tem um iPhone e usa diariamente suas funções, te livrando de carregar uma dúzia de tralhas na mochila, parabéns, você conseguiu encontrar uma solução.

O minimalismo deve ser aplicado de acordo com as necessidades de cada um, pois não há uma fórmula. O que pra mim funciona, pode não funcionar para você. Cabe a cada um descobrir a melhor forma de se adaptar, principalmente às novas tecnologias.

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