Categorias: Jornalismo

A diversão do design

Lembro-me de quando jogava The Sims, há alguns anos. Toda vez que eu ia iniciar o jogo, passava horas construindo a casa, com aqueles macetes de conseguir dinheiro loucamente. Montava os personagens, dava-lhes nomes, roupas, cabelos, comprava sofá, geladeira, subia paredes e janelas. Achava o jogo extremamente divertido e poderia passar dias nessa brincadeira, até a hora que o jogo começava e a diversão acabava. O legal sempre foi montar a casa, arrumá-la e criar as personagens, mas jogar era, para mim, entediante.
Hoje percebi que encaro este blog como meu jogo. Adoro arrumar a casa, me enfiar nas letrinhas miúdas de CSS, font-faces da vida e widths, ou seja, me divirto nos bastidores. Não é à toa que editoração e planejamento gráfico são as minhas áreas prediletas na faculdade de jornalismo. Sou capaz de virar a madrugada com os olhos pregados no InDesign, mexendo milimetricamente no espaçamento entre os caracteres sem ver o tempo passar. 
Como todo blog reflete – ou deveria – a personalidade de seu dono, aqui estou eu com um novo visual. Como parei de pintar meus cabelos e sosseguei, transferi minha agitação mental para o virtual. A mesma regra do InDesign vale para meu blog: posso passar a madrugada inteira mergulhada nos códigos, aprendendo cada função, mexendo cada pixel e descobrindo novas tendências de design que não me canso. E no final, apenas aperto o “salvar” e tudo muda. Não reparem, eu gosto de fazer meus layouts sozinha, pois aprendo a cada dia.
Ainda estou engatinhando no Blogger – mas já melhorei muito desde o começo. Mas minha meta final é produzir meu próprio theme para o wordpress, no meu blog Vida Minimalista, mas é um pouco mais complicado por causa de toda a programação. Até lá me divirto aqui no Blogger, deixando transparecer meu estado de espírito a cada mudança. 🙂

Categorias: Diário

Treinando para a corrida

E pra não dizer que não falei das flores, está aí a prova do meu compromisso com a corrida e meus 2kg a menos que obtive como resultado. Estou cada dia mais empolgada e correr diariamente já se tornou parte da minha rotina.
O grande ponto-chave que descobri é estabelecer uma meta, e como eu contei que me comprometi a participar da corrida no final do ano, está sendo uma ótima motivação para todos os dias, sair do conforto do meu lar e descer pra correr.
Encontrei um aplicativo muito bacana que tem me ajudado bastante, o 5K Runner (iPhone). Ele auxilia no treino até alcançar 5km de corrida, começando bem do básico, com caminhadas e leves corridas de 1 minuto até o desafio final, correr os 5km. Já cheguei na segunda semana de treino, o que pensei que nunca aconteceria e tive agora que comprá-lo. Apesar de ser pago, o valor é pequeno (U$2,99) e compensa bastante. Eu havia testado outros antes mas apenas esse deu certo comigo. [Veja aqui]
Tela do aplicativo durante a corrida
E você, tem alguma dica para iniciantes na corrida?

Categorias: Desapego

O que objetos representam para nós

Os objetos e as recordações | Vida Minimalista #vidaminimalista

Nada entra em nossas vidas por acaso. Todo objeto que carregamos para casa, traz consigo uma história, um sentimento e energia, que pode ser boa ou pode não nos fazer muito bem. No entanto, nem sempre aquele objeto que era dotado de significados positivos continuará emitindo a mesma mensagem para sempre. Somos seres em constante mudança e o que pode um dia significar algo para nós, pode passar emoções opostas no futuro.

Objetos que nos tragam associações negativas, como o fim de um relacionamento ou lembranças de amizades que não temos mais, estão apenas ocupando espaço e poluindo nossa mente, nos causando ansiedade e desconforto, mesmo que imperceptíveis. Agora, se um único objeto é capaz de nos causar essas emoções, o que será que acontece com nossa psique ao termos que lidar com centenas de lembranças ao nosso redor que não são bem vindas?

Uma única peça de roupa é capaz de nos fazer lembrar do dia em que conhecemos uma pessoa, de uma briga, do fim de um relacionamento, de um aniversário ou de um amigo distante. Nem sempre as recordações são maléficas à nossas mentes, algumas tendem a se tornar apenas obsoletas.

Desapegar de sentimentos também significa libertar objetos que nos fazem lembrar do passado. E não adianta, mesmo que não percebamos com clareza, tudo ao nosso redor tem uma história. Tudo nos faz lembrar de algo. Cabe a nós decidirmos manter conosco apenas aquilo que nos faz bem. Um ambiente com boas lembranças se torna mais alegre, mais confortável e mais claro, para que possamos desenvolver melhor a nossa mente criativa sem sermos incomodados por memórias desagradáveis inconscientes.

Se algum objeto já não precisa mais fazer parte de sua vida, deixe que ele inicie uma nova história com outras pessoas. Tudo o que não precisamos são memórias que nos puxam para trás em vez de nos libertarem para seguirmos em frente. Pergunte-se sempre “o que isso significa para mim e como me sinto ao lidar com isso?” Tenho certeza que o desapego será mais fácil ao compreendermos que nem todo objeto que possuímos nos traz boas memórias.

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