Categorias: Cultura Celta

Feliz Mabon!

Mabon é um equinócio que marca a entrada do outono, no hemisfério norte. As tradições pagãs comemoram tanto pela “roda do norte”, que indica as estações do ano do hemisfério norte e seus festivais, quanto pela “roda do sul”, que seria a entrada da primavera, aqui no Brasil por exemplo.
Este ano estou observando os solstícios e equinócios de acordo com a tradição do norte. Ultimamente tenho me identificado demais com a cultura celta, e como o paganismo não possui dogmas nem regras rígidas, cada um é livre para praticar, ler, estudar, e adaptar de acordo com os próprios sentimentos e intuição.
Muitos me perguntam se eu sou Wicca, por usar um pentagrama no pescoço, observar os ciclos da natureza e gostar de tudo que é ligado à magia. Mas não, eu não sou, embora tenha grandes amizades que são. Gosto muito de ler sobre o assunto, frequento algumas reuniões, mas sou muito solitária nesse aspecto e não me enquadro em uma determinada tradição.
Para quem não sabe, paganismo não é uma religião, (muito menos pessoas não-cristãs como a igreja católica prega), mas sim um conjunto de diversas religiões antigas. Ser pagão é estar conectado à natureza, aos seus ciclos de nascimento-crescimento-morte e reconhecer como o princípio da vida a deusa, a mãe-terra ou mãe-natureza. Não sou uma especialista no assunto, mas tenho estudado bastante nos últimos meses sobre as tradições celtas, e cada vez me apaixono mais, principalmente sobre a história medieval, tema que tem me perseguido ultimamente, até na faculdade. 🙂
Sobre Mabon
Mabon é o equinócio de outono, também conhecido como Lar da Colheita. É o dia do descanso da colheita, no qual pagãos agradecem por tudo o que foi colhido durante o ano até o momento. É um dia de descanso, introspectivo, de reflexão e preparo para em breve, a entrada do inverno. Equivalente ao dia de ação de graças, esse sabbath é um ótimo dia para dedicar-se à casa, limpando, organizando, consertando objetos quebrados e abençoando o lar.
Com essa ótima energia, tirei o final de semana para uma grande arrumação do meu quarto. Removi objetos que não queria mais, separei várias sacolas de roupas para doação, modifiquei a disposição de alguns detalhes da decoração e comprei flores, muitas flores para alegrar um pouco o lar. Ainda que existam algumas pendências no meu quarto, senti o ambiente super leve, cheiroso e limpo, me dando mais energia para estudar, trabalhar e ler com tranquilidade. Também aproveitei a energia para tomar um banho de sal grosso com essência de alfazema, o que também ajudou muito na energização.
Pessoas normais vão ao mercado e acabam se empolgando comprando comida demais, ou até utensílios que não estavam planejados. Pessoas como eu, se empolgam com uma samambaia na promoção e volta pra casa com mais sacolas de plantas do que de comida. Prefiro ser essa mulher-samambaia!
Quero desejar um ótimo Mabon a todos que observam a roda do norte e um ótimo Ostara àqueles que comemoram pela roda do hemisfério sul.
Agora, não poderia escolher uma música melhor que Mabon, da banda Omnia, que eu tanto amo. Deliciem-se!
Omnia – Mabon
Categorias: Diário

UERJ, Shun e música celta

Não é novidade se eu contar a vocês que a semana foi bem corrida, não é mesmo? Voltamos às aulas na UERJ, e pra nossa surpresa, teve uma aula inaugural maravilhosa sobre a importância de se ler os clássicos, com direito a café da manhã lá no nosso andar. Se eu soubesse não teria comido tanto pão antes de sair de casa.

Essa foto do lanche, tirei lá na nossa varanda, com a vista da entrada da universidade, onde todo semestre alguém se suicida. Muitos não acreditam nessa “lenda” dos suicidas da UERJ, mas é verdade. É um dos locais com mais índice de suicídio no Rio de Janeiro, e na semana anterior ao do retorno das aulas, mais uma pessoa se jogou lá de cima. Eu estava na faculdade nesse dia, mas acho que já estava no bar Loreninha, o nosso point, e por isso só soube depois do acontecido.

Finalmente minha flauta irlandesa chegou. Ela é um pouco diferente da flauta doce e transversal, pois é afinada em Ré, e não em Do como as outras. Isso não muda praticamente nada na hora de tocar, apenas é mais fácil tocar músicas celtas, pois são geralmente no tom de Ré, como a Lough Erin Shore, tocada pelo Trio Amadeus (brasileiros).

O mais importante de estabelecer uma meta, é dar prioridade a ela. Neste momento estou me dedicando praticamente 100% do meu tempo a uma única coisa, e por isso estou deixando de lado outras, como o blog, algumas aulas e diversão. Não gosto de comentar nada sobre meus planos, até que eles aconteçam. Sempre fui assim, fechada quando planejo algo, e futuramente espero ter uma boa notícia, certamente compartilharei aqui no blog. Enquanto isso eu vou estudando, estudando e estudando…

Pra distrair um pouco, entre uma leitura e outra, coloquei novamente a armadura do meu querido Shun, que agora fica sentadinho na prateleira sobre a minha cabeça enquanto estudo. Não consegui colocar algumas peças, como o cinturão e as joelheiras, mas ele ficou lindo de qualquer forma. Shun é e sempre será o divo do meu quarto. <3 Não adianta, Saint Seiya é e sempre será meu anime favorito. Posso ter meus 100 anos de idade que nunca deixarei de gostar dos meus queridos bronze-boys. Já até tive um site sobre a série e já cobri eventos de anime. Foi uma época maravilhosa e tenho muita saudades das amizades que fiz e das fics que eu escrevia no Nyah. =)

Queria compartilhar muito mais fotos com vocês. Estou pensando em uma solução com a hospedagem, pois com o Blogger não tinha o problema de limite e agora que tenho tudo hospedado em um servidor próprio, se eu começar a fazer upload de fotos demais, uma hora vai acabar o espaço. Colocar tudo no Flickr também não sei se seria uma boa ideia.

Como ando escrevendo pouco por aqui, acabo tendo uma dificuldade na hora de escolher quais fotos colocar, pois há muitas, e muitas novidades pra contar. Não sou de postar looks do dia, mas ultimamente tenho optado por roupas menos coloridas, e descobri que gostei bastante do preto. Meu guarda-roupas ultimamente tem bastante roupas de cor básica, pois assim tenho mais opções de combinação. Estou tentando montar um guarda-roupas minimalista e é bom demais podermos usar todas as peças e conseguir não comprar por impulso.

Categorias: Minimalismo Digital, Tecnologia

Como reduzir a pegada digital no Facebook

Como reduzir a pegada digital no Facebook | Vida Minimalista

Muito temos falado sobre a pegada ecológica quando o assunto é meio ambiente, mas você já parou pra pensar na pegada digital que está deixando por aí? Blogs antigos, fotologs, emails que não usa mais e outros tipos de cadastro são frequentes no mundo digital, mas o problema não é o fato deles existirem, mas sim as informações que carregam.

Eu já deletei todos os meus emails antigos que não usava mais e mantenho apenas um ativo, para o qual direcionei os emails do blog e outros de cadastros de sites. Mas ontem fiquei pensando – novamente – na vulnerabilidade das nossas informações no Facebook.

Com a nova timeline é possível encontrar posts de anos anteriores. Ontem descobri que fiz meu cadastro em 2010, e desde então tenho compartilhado coisas importantes da minha vida nele. Se eu falar que sempre tive essa preocupação com meus dados na rede, estarei mentindo. Minhas postagens antigas eram bobas, falavam mais do que deviam de mim e qualquer pessoa que clicasse ali, no ano 2010, poderia ver conteúdo que já não combina mais comigo. O que fazer então para apagar o passado?

Tem um recurso no Facebook, nas configurações de privacidade, que se chama “limitar publicações anteriores”, mas isso não resolve tudo. Ele apenas muda a privacidade do que antes era público, para a visibilidade apenas para amigos, ou seja, quem está adicionado como amigo, continua podendo acessar as postagens anteriores.

Pesquisei se havia alguma forma de deletar postagens antigas de uma só vez, mas o que encontrei foi um script meio estranho, que resolvi não arriscar. A solução? Usar o modo braçal.

Conectei o Facebook pelo smartphone e fui até Registro de Atividades. Selecionei a opção Suas Publicações. Escolhi o ano 2010 e, um a um, fui deletando os posts antigos. Me surpreendi com tanta frase sem sentido que escrevi e, após um longo trabalho, consegui manter apenas os últimos posts. Deu trabalho, mas no final me senti aliviada.

Muitos podem me perguntar por que não excluí logo a minha conta, mas ainda gosto da facilidade que o Facebook nos proporciona, além dos grupos que participo. Estou conseguindo controlar muito mais meu tempo nas redes sociais e isso está me fazendo muito bem. Assim tenho mais tempo para a leitura, assistir um filme ou outras atividades, sem me sentir tanto presa à necessidade de saber o que os outros estão fazendo de tão interessante.

Não sei exatamente qual a política do Facebook quanto ao conteúdo que publicamos, talvez eles tenham mesmo um backup de tudo o que foi postado, mas só de saber que visivelmente não tenho mais tanta informação, como tinha antes, já me sinto melhor. Não me importo se o Facebook ou o Google mantém arquivado tudo o que faço na vida, pois não me acho importante a ponto de alguém de lá ter interesse em saber o que ando fazendo. Acho que esses riscos são maiores com funcionários do governo, políticos e figuras importantes ou com um poder financeiro alto. Mas não é por isso que devemos ignorar os riscos e expor nossas vidas online. Hoje tenho muito mais consciência sobre o que posto e compartilho, e é muito bom todos nós refletirmos.

A regra é simples: não escreva na internet nada que você não gostaria que fosse descoberto.