Categorias: Blog

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante…

Meus cabelos continuam os mesmos, mas o meu blog…
Eu adoro o WordPress. Sério mesmo. O problema é que temos um relacionamento de amor e ódio. É como aquele homem que nos passa segurança, mas que é mais careta, quadradão e que não nos dá tanto espaço como gostaríamos. Aí eu procuro o Blogger. Maleável, malandro, mais com um jeitinho próprio de ser e que me dá mais flexibilidade, sem ser sério demais. 
Vivo alternando entre os dois de acordo com o que quero no momento da minha vida. Mas quer saber a verdade? No momento não estou afim de pagar por hospedagem para um blog pessoal com o qual não tenho compromisso. Não quero ficar reduzindo imagens para não gastar muito meu espaço de hospedagem e nem todas as minhas fotos posso ficar enviando para o Flickr – além disso dar um trabalhão. 
Por enquanto será isso mesmo. Servidor gratuito que aceita minhas fotos sem resmungar e nem me deixa preocupada. Deixarei a seriedade para o Vida Minimalista. Esse sim merece todo um cuidado e dedicação, já que é mais profissional. Para meu querido diário, ficarei por aqui mesmo. Agora é só aguardar a propagação total do DNS (talvez algumas pessoas não consigam visitar o Camilando ainda).
Logo logo postarei mais aqui contando sobre o meu dia-a-dia. Pretendo publicar mais fotos – agora que estou livre – e passar por aqui mais vezes, nem que seja para dar um alô. 
That’s all, folks!

Categorias: Diário

Pobre violino…

Não sei se vocês lembram, mas eu falei por aqui que o estandarte do meu violino quebrou do nada. Ao abrir a caixa, me deparei com cordas esvoaçantes, um verdadeiro caos e a primeira impressão que tive foi que ele estava todo quebrado. Mas pra minha felicidade, apenas uma peça – a que segura as cordas – havia se partido.

O estardarte é feito de madeira, e só depois que vi um quebrado, me dei conta da fragilidade que ele é, para suportar tanta tensão das cordas. É ele que segura a base e tem o ajuste fino da afinação, depois de afinar pelas cravelhas no braço. Decidi então ir até uma loja de instrumentos no centro do Rio de Janeiro a fim de comprar outro, pra não ficar com meu queridinho parado sem uso no canto do quarto.

Ao analisar a peça quebrada, o vendedor me perguntou qual a marca do meu violino. Quando falei, ele não acreditou. Giannini é uma marca boa e aquela peça não parecia fazer parte dele. Falou também que parecia ser um standarte chinês que não combinava com o resto do instrumento, e por isso era mais frágil e então me mostrou a peça que deveria estar no meu violino e, pasmem, que diferença!

Muitos vendedores pegam um instrumento de uma marca melhor e trocam suas peças por outras de baixa qualidade. O comprador sem muita experiência vai ler que o instrumento é da marca X, mas não sabe conferir se suas peças são realmente originais. Infelizmente estamos vivendo em uma época em que passar a perna nos outros é sinal de esperteza, e eu, como não conhecedora de violinos, acabei comprando um Giannini, com peças chinesas (embora eu ainda ache que tudo, no final, vem da China). A questão é, pagamos algo de qualidade, mas os pequenos detalhes – que fazem a diferença – acabam sendo trocados por outros de qualidade inferior para aumentar o lucro da loja.

Não vou acusar sem saber ao certo se foi isso mesmo que aconteceu – embora pareça muito provável – mas se for, é uma pena que as pessoas, mesmo em pequenos detalhes, estejam querendo sempre tirar alguma vantagem. Quem anda na linha hoje parece sempre ser prejudicado.

O importante é que agora tenho um novo estandarte e logo arrumarei meu violino, para ensurdecer meus vizinhos que devem adorar ouvir meus agudos de principiante. E fica aí o alerta a quem esteja pra comprar um instrumento musical. Olho vivo! 😉
Categorias: Comportamento

Então (não) é natal!

Santa Claus on Vacation in the Tropics

{foto: we ♥ it}

O ano de 2013 está passando rápido demais. Semana passada, ao passar de ônibus por uma rua do meu bairro, algo me chamou a atenção. Uma loja de decoração estampada em letras garrafais vermelhas na vitrine “Já é Natal!“. Não sei se as pessoas correm contra o tempo e acabam tendo esse tipo de comportamento ou se nós é que apressamos tudo. o comércio parece comandar o ritmo de nossos calendários com o intuito de vender, vender e vender. O lucro fala mais alto e isso não é culpa dos pobres vendedores, que estão ali ganhando o dinheiro da sobrevivência.

É muito difícil ser o diferente quando a massa caminha para um mesmo lado, mas todos nós podemos parar um pouco e refletir sobre nossos atos. Será mesmo que preciso consumir tanto, ser levado por essa onda? Será que não podemos fazer diferente, com criatividade, encontrar alternativas bacanas para que fujamos um pouco dessa pressão? Por que uma festa de natal tem que ser de determinada maneira? Quem determinou? E dia dos pais? Dia das mães? Dia das crianças?

O problema é que toda essa estrutura acaba excluindo quem não participa. Ou você entra no jogo, ou não faz parte dele. A questão é que não é tão fácil assim simplesmente não fazer parte mas podemos ter mais consciência do que fazer. Não temos total liberdade, isso é verdade. Temos uma falsa impressão de que somos livres, de que vivemos em uma democracia, mas a verdade é que temos liberdade dentro de um sistema pré-determinado, limitado. Estamos em uma comunidade, temos regras, vivemos sob influência de determinada cultura mas mesmo assim, ainda podemos dizer não a algumas coisas.

Vamos aproveitar o final de setembro, o mês de outubro, o de novembro e o de dezembro antes de pensarmos que já é natal? Não deixemos que isso influencie nossas vidas. Ainda há muito tempo para você conseguir lutar por aquele objetivo que determinou no começo do ano. Ainda há tempo de mudar, de fazer o que você ama, de tomar decisões importantes na sua vida. Não deixemos que o desânimo bata à nossa porta rindo e nos fazendo acreditar que o ano já acabou. Ainda há tempo. Há tempo suficiente se começarmos agora. Afinal, o calendário é apenas uma convenção humana.

Agora repita comigo: ainda não é natal.

(E não temos neve)

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