Mês: junho 2013
Música: Clarice Falcão – Monomania
Administrando o tempo na internet
Eu estava lendo o blog do Marcos Lemos, justamente o artigo de como administrar seu tempo para blogar e ele abordou um assunto interessante que sempre venho falando aqui no Vida Minimalista: o ideal é que façamos uma coisa de cada vez.
No entanto, estamos acompanhando essa nova geração que consegue dar conta de tudo ao mesmo tempo. Conversa com amigos no MSN (ou melhor, Skype), compartilha memes no Facebook, atualiza o Twitter enquanto ouve música e estuda pra prova da escola. Gerações anteriores ficam assustadas como que esses novos jovens estão mais inteligentes, capazes de apreender muito mais informações e em uma velocidade incomum do que os jovens de décadas passadas. Mas eu me pergunto, será que realmente estão aprendendo ou esse aprendizado é superficial?
Recebemos tantos dados que mal temos tempo para absorvê-los pois logo em seguida já vem uma nova atualização de um novo assunto totalmente diferente e que também nos chama a atenção. Como diz Lemos nesse artigo que li, “Comece a assumir que precisa passar mais tempo sem distrações e você verá sua qualidade de vida subir e tudo em sua vida vai produzir mais resultados positivos”.
Não é curioso que justamente esses jovens (e eu me incluo nesse grupo sim!), que tentam fazer dezenas de atividades ao mesmo tempo, são os mesmos que são diagnosticados com TDA (Transtorno de Déficit de Atenção)? Será mesmo isso uma doença, como muitos afirmam, ou uma consequência do excesso de informações que recebemos? Esse parece ser o novo mal do século e eu fico me perguntando como reagiria um cérebro exposto a uma carga intensa de informações.
É por esse motivo que eu tento reduzir um pouco essa velocidade, essa ânsia de querer saber tudo – embora nem sempre consiga – e tentar fazer uma atividade de cada vez. Mas confesso que é muito difícil estar acostumado a sempre atuar de um jeito e, ao começar a refletir sobre o mal que isso pode causar, tentar mudar. E aí está o dilema contemporâneo: viver como a sociedade nos leva a agir ou pensar e tentar fazer diferente. O que vocês acham válido? Vamos tentar não nos deixar levar pela correnteza?
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