Hoje eu estava pensando sobre a relação do minimalismo com a felicidade. Muitos têm uma visão de que possuir menos objetos e levar uma vida mais simples traz uma sensação de vazio ruim, como se algo estivesse faltando. Para essas pessoas, ser feliz significa estar rodeado de objetos, comprar sempre e viver um estilo de vida movimentado, corrido.
No entanto o estilo de vida minimalista não é exatamente não ter quase nada, viver no tédio, viver sem sair para não gastar ou não possuir roupas no armário. Muitos confundem nesse aspecto, levando de um extremo ao outro, sem analisar as inúmeras possibilidades entre eles, como quem diz a um vegetariano “mas se você não come carne, vive de quê?”.
Um indivíduo que possui um estilo de vida minimalista pode sim, estar envolvido com diversos compromissos, ser dinâmico, ativo, comprar, sair para gastar dinheiro comendo em um restaurante caro entre outras atividades, mas de forma consciente e menos automática. Não é uma pessoa que passa o dia meditando, organizando tudo de forma metódica. Mas também pode ser. Essa é uma de tantas visões que temos quando generalizamos uma situação e acredite, o ser humano é ótimo em criar pré-conceitos e categorizar.
Ao adotar um estilo de vida mais simples, podemos eliminar supérfluos que nos tiram do foco de coisas importantes. Porém, o que é supérfluo para mim pode ser importante para outra pessoa e por isso fica impossível determinar um padrão de vida minimalista. Possuir 200 objetos pode ser um sacrifício imenso pra uns, enquanto que outros podem possuir 100 e ainda achar que é mais que o suficiente.
Somos únicos, não uma massa padronizada e é por isso que não existe fórmula para a felicidade. Ser feliz não depende do que nos dizem, mas sim da reflexão sobre nós mesmos. Não há como encontrar a felicidade copiando a vida de outra pessoa, pois a fórmula mágica, só existe dentro de cada um de nós.
Pare e pense: O que te faz feliz?
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