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Religiões e a questão da intolerância

Eu sou uma apaixonada por religiões. Cada uma delas guarda uma cultura muito forte de sua origem e a cada lugar diferente que passa, sofre algumas adaptações, tentando não fugir muito da essência original. Ritos sagrados, orações, palavras de poder e cânticos são elementos comumente encontrados na maioria delas, cada um de seu jeito, o que as enriquece.

Porém, há também o outro lado da moeda. Guerras santas, disputa pelo poder e preconceitos gerados pela fé, são fatores históricos e que permanecem até os dias de hoje. Infelizmente podemos notar a presença forte de conflitos de cunho religioso, o que me faz perguntar o que deu errado, já que a principal finalidade de uma religião é religar a Deus, fazendo com que os povos se entendam e se amem.

Fico me perguntando também, por qual motivo uma religião precisa de divulgação. Venha para a minha igreja, aqui é melhor que lá! Tal discurso já estamos cansados de ouvir, em todas as partes. Eu acho que a melhor divulgação para algo é a própria observação. Se nos tornamos pessoas melhores, mais amáveis, menos agressivas, menos rancorosas e mais tolerantes por causa de uma religião específica, quem convive terá a curiosidade de conhecer que lugar é esse que faz tão bem (abrindo um parenteses para ressaltar que nem sempre a pessoa é assim por causa de alguma religião).

Mas não, religião hoje está mais ligado ao mercado publicitário do que à fé propriamente dita. No momento em que algo que deveria servir de apoio emocional/espiritual para o indivíduo começa a determinar como toda uma sociedade deve agir, é porque já se afastou de seu propósito inicial.

Não há Deus melhor que outro. Não há religião melhor que outra. A dignidade é individual e são nos pequenos atos do dia-a-dia que podemos expressar aquilo que há de mais belo em cada um de nós. Dignidade não está relacionado ao tipo de fé que a pessoa se enquadra, podemos ver também aqueles que não creem e são seres humanos corretos e equilibrados. Não é o tipo de igreja que você frequenta que vai te fazer melhor ou pior que o outro. É como você aplica no mundo aqui fora todos os ensinamentos.

Há tantas religiões belas no mundo e o seu Deus seria muito injusto se validasse apenas uma.

Vamos ser mais humanos e respeitar a fé alheia? Se você não gosta do que o outro crê, apenas não creia.

🙂
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Moda: Copiar ou ser?

Afinal, o que é moda?

É seguir uma tendência, é copiar o que todos estão usando ou ter um estilo próprio? Eu estava lendo o blog da Betty Gaeta e em um de seus posts, o Valorize-se, ela fez uma observação muito interessante. Ela contou que gosta de roupas de marcas e de qualidade, mas que também não dispensa uma calça da Marisa e que essa mistura faz parte do estilo próprio dela. Certo dia, em um restaurante na estrada, ela estava usando uma bolsa caríssima, mas que uma jovem se aproximou pra perguntar justamente aonde ela havia comprado seu prendedor de cabelo… da AVON.

Muitas pessoas se preocupam tanto em comprar roupas caras e seguir a moda divulgada pela TV e revistas, que se esquecem de avaliar se aquilo que acabaram de pagar uma pequena fortuna realmente vai ficar bom em seus corpos e não, não devemos acreditar piamente no que a vendedora diz. Sempre estará lindo, perfeito, a não ser que o outro modelo custe no mínimo 50 dinheiros a mais e que ela queira ganhar uma comissão maior.

Cada pessoa tem seu próprio estilo, um biotipo diferente, uma atitude diferente e eu acho muito estranho quando vejo pessoas uniformizadas andando pelas ruas. É o caso da calça do Beetle Juice (ou sei lá como chamam essa calça de listras em preto e branco). Em apenas uma ida ao Shopping na semana passada, me deparei, na sessão de sapatos da Renner, com duas mulheres vestindo a mesma calça listrada. Isso sem contar com as peças que estavam penduradas na outra sessão exatamente iguais às delas.

Eu acho que para cada um há um estilo de roupa que vai ficar boa. Como dizia minha avó, uma pessoa fina, com bom gosto, pode vestir até um pano de chão que vai cair bem. E ela estava certa. Há pessoas que podemos ver que são simples, não usam roupas caríssimas mas são extremamente elegantes. Outras que podem usar fios de ouro com diamantes que não adianta, não fica leal. Não somos um mero cabide de etiquetas e concordo com a Betty quando diz que precisamos nos valorizar. Porque a roupa deve ser apenas uma composição, o brilho tem que vir de quem a veste.

Imagem do Pinterest.
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Meu Batom Vermelho

Todos nós precisamos mudar e sair da nossa zona de conforto. Mudanças internas são sempre bem vindas, mas nem sempre são o suficiente, e acabam refletindo no nosso exterior. Eu nunca, jamais, never, usaria um batom vermelho na minha vida, até o dia em que decidi experimentar. Pensei, por que não? E gostei do resultado.

Depois de ver o movimento #redlipsday, que a Mulher Vitrola organizou, me animei para sair do meu mundinho “nude”, ou o famoso “cor de boca” e me jogar no vermelhusco. Aproveitando que a loja quem disse, berenice? inaugurou semana passada aqui no Shopping Tijuca, entrei, peguei o primeiro vermelho que encontrei, experimentei e comprei (depois de checar na internet se os produtos eram cruelty-free – sim, sou dessas).

Me sentindo o Palhaço Bozo, saí da loja e fui comer algo na praça de alimentação, quando encontrei minha amiga da faculdade, a Cecília, que ficou surpresa e gostou da minha mudança. Depois de alguns minutos colocando o papo em dia, já nem me lembrava que estava com batom vermelho e já não me sentia tão Bozo. Fiquei feliz.

Agora é oficial, aderi ao batom vermelho, gostei e o melhor de tudo é que não me senti pressionada a usar algo só porque todos usam (o que acontece muito no mundo da moda), muito pelo contrário, achei que realmente combinou. 🙂
E você? Qual sua cor de batom preferida? Já usou batom vermelho?