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1518: O ano em que os franceses dançaram até a morte.

Fonte: Revista SuperInteressante

“Epidemia é quando uma doença ataca várias pessoas num curto período de tempo. Mas você já imaginou como seria uma epidemia de dança?
Parece mentira, mas aconteceu: na cidade francesa (na época pertencente ao império romano-germânico) de Estrasburgo, em julho do ano de 1518, uma mulher conhecida como Frau Troffea saiu de casa e pôs-se a dançar. Freneticamente.
Ela não esboçava nenhum sinal de alegria, apenas dançava sem parar. Depois de cerca de quatro dias de dança quase ininterrupta (em alguns momentos ela desmoronava de exaustão, apenas para retomar os movimentos certo tempo depois), Troffea foi levada para um templo, já com os sapatos encharcados de sangue.
Tarde demais: a essa altura, um grupo de cerca de 30 pessoas já seguia seus passos de dança. Um mês depois, o transe dançarino havia tomado conta de cerca de 400 indivíduos. Sem saber o que fazer, autoridades da época estimularam a atividade, acreditando que as pessoas precisavam continuar dançando para que fossem curadas. Foram, então, abertos dois salões e um palco de madeira. Até mesmo alguns dançarinos profissionais foram contratados para embalar o “baile”.
Não há registro exato, mas acredita-se que quase 100 pessoas morreram de exaustão, com ataque cardíaco, ou por causa do calor. Finalmente, em agosto, os sobreviventes foram colocados a bordo de vagões e encaminhados para santuários de cura. Apenas em setembro a epidemia começou a retroceder.
O historiador John Waller – que se aprofundou nesse tema inusitado a partir de anotações de médicos, sermões e crônicas locais – acredita que a “epidemia de dança” seja resultante da histeria e do medo provocados pela miséria, em um ambiente de muitas crenças e misticismos. Um contexto de grandes privações precedeu o frenesi dos franceses: doenças como sífilis, varíola e hanseníase, fome pela perda de colheitas e mendicância generalizada. Outros historiadores chegaram a considerar que a epidemia de dança poderia ter outras motivações, como a contaminação por fungos.
Se ainda é dúvida o que causou a histeria iniciada por Frau Troffea, a certeza é de que esse é um dos momentos mais inusitados da história.”
SuperInteressante
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Fotos aleatórias

Hoje venho mostrar um pouquinho das fotos aleatórias das ultimas semanas. Na verdade essas fotos foram feitas na semana do meu aniversário, mas resolvi colocá-las aqui para não ficarem perdidas no meu HD. Essa ultima semana, do feriado, não fotografei muito, apenas me dediquei à leitura.
 Detalhes
 Alan Poe <3
 Nerd Pride
Bota que comprei hoje
Meu desenho em aquarela
 Flores
Meus rabiscos aleatórios
Espero que tenham gostado. =]
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Evento: A Expressão do Olhar

A Babilônia Editorial junto com a Livraria da Travessa estão, nos meses de abril a junho de 2013, promovendo diversos eventos culturais. Com cursos e workshops de formação para o mercado editorial e cultural aqui no Rio de Janeiro, a editora vem proporcionando encontros entre diversos profissionais, como ocorreu hoje, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon.
A Expressão do Olhar – Ilustrações em obras infantojuvenis contou com a presença das ilustradoras Graça Lima, Jana Magalhães e Sonia Travassos, que atuou como mediadora. Em um bate-papo descontraído, as artistas contaram suas trajetórias no mundo da ilustração, dando-nos uma visão geral de como ocorre o processo da produção das imagens até a publicação dos livros infantis.
Formada em Comunicação Visual, Graça Lima é muito reconhecida devido às 300 ilustrações criadas para o álbum de figurinhas Amor Perfeito, mas foi quando trabalhou com Ziraldo que despertou a vontade de desenhar para livros. A artista contou sobre a importância da pesquisa sobre o tema sobre o qual vai criar os desenhos, ressaltando o processo de maturação como necessário. Como se considera “das antigas”, afirma preferir trabalhar com papel e tinta, produzindo muito pouco de forma digital.
Graça Lima também falou um pouco sobre a formação do olhar no Brasil ter sido de forma mista, muito influenciado pela cultura europeia, trazida através da grande biblioteca de Dom João VI, na qual continha os moldes da arte clássica, podendo ser observados nos traços das representações dos negros nas pinturas daquela época. Apenas depois foi-se mudando a forma de retratar cada indivíduo, deixando-os mais verossímeis aos seus traços afircanos. 
Ilustrações de Graça Lima
A publicitária Jana Magalhães também nos contou sobre seu percurso na ilustração. Com preferência pela aquarela, seu traço é inconfundível e hoje está presente em diversos produtos como cadernos, bolsas e canecas. Trabalhando como publicitária, a ilustradora voltou a desenhar como hobby, passando a publicar seus desenhos em seu blog pessoal. Porém, ela não esperava que faria tanto sucesso, recebendo diversas encomendas personalizadas, o que a fez investir seu tempo na ilustração, trabalho ao qual se dedica hoje em tempo integral. Ela ainda afirma que a internet foi fundamental para a divulgação de seu trabalho, que através do blog, facebook e twitter que foi reconhecida até que montou sua loja virtual.
Ilustrações de Jana Magalhães
No final do bate papo os convidados puderam tirar suas dúvidas e dar suas opiniões. As artistas ainda explicaram um pouco sobre a chegada dos livros digitais, e afirmam que não se sentem ameaçadas, já que o trabalho de ilustrador não será extinto. Ao término, houve uma oficina de desenho para as crianças que acompanhavam seus familiares. Certamente é o primeiro de muitos eventos que participarei e registrarei aqui no blog. 
A programação completa dos eventos pode ser encontrada no site da Babilônia Editorial. Aguardem novos eventos!