Categorias: Aleatoriedades

Fotos da semana

Essa semana me animei a fotografar mais pequenos detalhes do meu dia-a-dia. Como alguns sabem, eu apaguei minha conta do Instagram por diversos motivos, entre eles a perda do sentido de fotografar (banalização e etc). Resolvi então registrar alguns pequenos detalhes que fazem parte da minha rotina, que fazem mais sentido do que ficar aguardando “likes” no Instagram. 
Após patinar no gelo. Cansada, exausta, num domingo ao fim da tarde. Rink cheio e pouca possibilidade de fazer mais do que correr de um lado pro outro.
Saindo da patinação no gelo em um lindo pôr-do-sol. Barra da Tijuca – RJ. 
Lanche vegetariano. Com a fome que eu estava, até pão com manteiga seria maravilhoso. Recuperando um pouco as calorias depois da patinação.

Minha saia indiana. Ultimamente tenho ido pra faculdade com saias e vestidos. Impossível vestir uma calça jeans num calor de 42ºC do Rio de Janeiro.


Minha mesa na faculdade. Anotando tópicos da matéria Comunicação e Mídias em uma folha reciclada, como sempre, eu inovando nos meus métodos de aprendizagem. No final do semestre, basta grampear e guardar as anotações em uma pasta catálogo.
Mico na faculdade. Durante o intervalo entre aulas, ele veio nos dar bom dia e ainda aproveitou para pegar um pedaço de pão que uma estudante ofereceu a ele. Depois saiu correndo, não o vimos mais. Lindo!
Categorias: Cultura Celta

Música da semana: Morrighan

Omnia é uma banda neocelta-pagã-folk sediada na Holanda, com músicas cantadas em galês, irlandês, inglês, bretão e outras línguas regionais presentes na comunidade Celta. Como esta música foi a primeira que conheci da banda através do youtube, merece ser a indicada da semana, não apenas pelo espetacular trabalho de Omnia, mas também pela homenagem à Morrighan.
Morrighan
Over hills and over meadows
see the crow fly, feel her shadow
Over woods and over mountains
searching for a war
Her wings embrace each strife and battle
where swords they clash and chariots rattle
seeking out the one whose time
has come to take the blade
Morrigan ancient crone of war
I see your face, I’ll cry no more
Morrigan ancient crone of war
come lift me on your wings
Morrigan ancient crone of war
I hear your voice, I’ll breathe no more
Morrigan ancient crone of war
come set my spirit free
Kill for Morrigan
Maim for Morrigan
Fight for Morrigan
and you will
Slay for Morrigan
Die for Morrigan
Morrigan crone of war

Kill – Maim – Fight – Slay – Die!
Fonte: Deviantart

Categorias: Escrevendo

Nós somos as cantoras do Rádio

Conversar com meu avô é uma das coisas mais divertidas na família. Enquanto minha avó está começando a esquecer de algumas coisas – e isso é triste – meu avô mantém uma memória desde tempos imemoráveis. Duas horas de conversa com ele já saímos expert em história do Brasil, era Vargas, Palácio da República, Rádio, início da TV e fazendas escravistas. Na ultima visita que fizemos a ele, escutamos com admiração muitas histórias antigas, como por exemplo, a época em que mal anoitecia e as famílias se reuniam em volta do rádio para ouvirem as rádio-novelas.

Hoje, com toda a tecnologia praticamente palpável, é quase impossível se colocar em um tempo em que a imaginação era quem comandava, assim como um livro, as cenas e as personagens de uma história. A TV hoje se preocupa demais com a verosimilhança, o realismo, os detalhes, a qualidade de imagem, mas, entre chiados e ajustes na antena (de chifre) é que toda a imaginação e criatividade fluía entre os membros de uma família.

Segundo meu avô, assim que se casou e veio para o Rio de Janeiro (ele de Resende/Rj, ela de Recreio/MG) resolveu realizar um sonho da minha avó: conhecer como eram produzidas as novelas. E lá foram eles no auditório de uma rádio, para acompanhar ao vivo a produção. Lembrei-me de uma disciplina do jornalismo que cursei ainda em São Paulo, sobre as rádios, na qual aprendemos como eram produzidas tais novelas, e que eu havia me encantado por isso. A era do rádio realmente foi uma era de ouro, como todo aquele glamour, a instantaneidade, a produção ao vivo entre atores ao microfone e a sonoplastia, sempre em sincronia. Agora editamos tanto um programa ou filme a ser transmitido na tela, que acaba perdendo a energia. Não é mais o presente, é o passado. Eu posso simplesmente dar “pause” no meu controle remoto e assistir mais tarde, quando eu quiser, se eu quiser.
Ah, como eu queria ter vivido naquela época. E se eu vivi, tenho certeza que fui uma fã do meu querido Orson Welles, o grande produtor de cinema e rádio, que criou “A guerra dos mundos” junto com H. G. Wells. Mas isso eu vou deixar para um outro dia, pois tenho uma paixão tão grande por ele e suas produções que não caberiam em um parágrafo final de um post.