Categorias: Fotografia, Lomografia

Lomografia: Revelei!

Como disse no twitter hoje, revelei meu primeiro filme com as fotos feitas com a minha Holga 135-BC. Perdi algumas fotos, talvez por ter esquecido de tirar a tampa (pois é), mas o que mais me surpreendeu foi a tonalidade azulada na maioria delas, mesmo sendo feitas em dia ensolarado de praia. Outro problema que notei foi a falta de foco em quase todas, ou talvez todas, sem contar com a tremedeira. Como o disparador é um pouco duro, talvez na hora de apertá-lo a câmera tenha se movido mais que o ideal, mas no geral achei bacana a experiência.
Chega de bla bla bla e vamos às fotos? Selecionei as melhores pra mostrar aqui.

♥ Câmera: Holga 135-BC

♥ Sem edição (apenas assinatura)
♥ Sem flash (exceto a 2ª foto – flash vermelho)

Achei interessante o resultado, apenas vou tentar não tremer nas próximas, mas também se tremer, tudo bem… afinal, o que vale é a arte =)

*******

Editando: Acabei de descobrir que tirei todas as fotos no modo B, que é o noturno, ou seja… tempo de exposição prolongaaado.

Categorias: Filmes e Séries

Série Grimm

Não sou de assistir TV, nem de acompanhar séries, mas vou dar o braço à torcer e falar de uma série que comecei a acompanhar e que estou adorando.

Grimm é baseado nos contos dos irmãos Grimm, que se dedicaram ao registro de várias fábulas infantis. Foram eles quem passaram para o papel contos como chapeuzinho vermelho, rapunzel, cachinhos dourados entre outros, que hoje são tão importantes tanto para as crianças quanto para o meio acadêmico, pois são objetos de estudo na linguística e pedagogia.

Irmãos Grimm brothers

A série Grimm fala de um detetive de polícia, Nick Burkhardt que, após uma visita inesperada de sua tia, descobre ser descendente de uma linhagem de caçadores de seres fantásticos, os Wesen. A cada caso, Nick tem que coletar provas por meios legais para deter os Wesen assassinos, sem que ninguém descubra seu dom de vê-los em sua forma real. Cada episódio remete a um conto, começando pela história da chapeuzinho vermelho, no episódio piloto.

Série Grimm Nick Universal Channel

Em seu dia-a-dia, Nick tem que lidar com o sobrenatural sem deixar que sua namorada, Juliette nem seu parceiro policial Hank descubram a verdade. Apenas Monroe, um Wesen do tipo “Blutbad” pode ajudá-lo com os mistérios das criaturas.

Grimm é exibido toda sexta feira às 22hs na Universal Channel. Abaixo vocês podem conferir o trailler da primeira temporada.

E você, qual série assiste?
Categorias: Escrevendo

O assassinato da escrita

Eu escrevo por prazer. Há quem consiga escrever sob pressão, mas hoje descobri que não, definitivamente não é a minha praia.

Na minha família há escritores. Personalidades do meio literário, inclusive membro da Academia Piauiense de Letras (in memorian) e, se eu herdei algum gene ligado à escrita, certamente não veio o maldito gene específico que facilita a escrita com prazo, data de validade e hora marcada (embora seja uma longa história essa ligação da minha família com a parte dos escritores).

Já trabalhei com tradução do espanhol para o português. Já trabalhei com jornalismo, escrevi artigos para jornal, revista, GC de telejornais da Record, mas nunca havia passado pela cruel experiência de produzir uma redação dissertativa-argumentativa exemplar para os alunos. Como assim exemplar? Eu não sou exemplo para ninguém! Escrevo certo por linhas tortas, divago, ando, paro, dou meia volta e volto. Acabo dando minha opinião. Ou não.

Com meu livro é diferente. Eu quero dar o melhor de mim, então apago, risco, rabisco sem medo de errar. Escrevo aqui e tomo um chá, e assim vou produzindo o que é meu, pois enquanto escrevo, matos não têm orelhas nem paredes ouvidos, ou seria olhos, boca? Tanto faz…

Ao meu ver, a escrita é uma arte. Quanto mais a estruturamos, mais distantes ficamos do que realmente queremos dizer. Escolher palavras, substituí-las, arrumar um sinônimo de última hora. Risca aqui, repara ali, e enquanto o tempo aperta, mais percebemos que o que está diante dos nossos olhos, já não é mais. Acabou, perdeu, dissipou-se como uma nuvem. As letras que ali brincavam, saltitante diante dos nossos olhos, deram lugar a cascas vazias, ocas, assassinadas friamente pela estrutura, norma gramatical, tópico frasal.

Um assunto que domino tão bem, escorrendo pelos meus dedos como água descendo bueiro adentro. Foi assim que me senti. Uma inútil tentativa de estruturar, padronizar, produzir algo exemplar. Eu não sou exemplo pra ninguém e ficaria feliz se todos seguissem meu exemplo.

Porém, contudo, todavia, pode-se concluir que o que importa é apenas let it be, pois no final de tudo, não adianta, sempre haverá a conclusão.