Categorias: Curiosidades, Turismo

A cidade com o maior nome do mundo!

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Llanfairpwllgwyngyllgogerychwyrndrobwllllantysiliogogogoch, também conhecido como Llanfair PG, é o local com o maior nome do Reino Unido, localizado no País de Gales, possuindo 58 letras. Em português significa “Igreja de Santa Maria no fundão do aveleiro branco perto de um redemoinho rápido e da Igreja de São Tisílio da gruta vermelha”. Seu nome foi criado para que turistas fossem atraídos para a região.

Gorsafawddacha’idraigodanheddogleddollônpenrhynareurdraethceredigion, com 68 letras, significa “estação de trem Golf Halt” e é uma pequena (mesmo) estação em Gales do Norte, que decidiu rivalizar com Llanfair adotando esse nome.

Cidade com nome estranho na Europa

Resta saber aonde vai parar essa brincadeira! Quem dá mais?

Cidade com nome estranho na Europa

Fotos: Adrião e Wikipedia

Categorias: Escrevendo

Espécie humana: uma mutação deletéria

Sempre me pergunto se realmente somos uma espécie evoluída. Afinal, o que é evolução? Segundo a biologia, evolução é quando ocorre uma mutação genética alterando as características nas gerações posteriores. Através das mutações pode-se adaptar ao local ou não. Alguns tipos de mutação são consideradas benéficas para a espécie, fazendo com que sobrevivam por mais tempo em determinado local. 
Há porém, as mutações deletérias. Estas são aquelas que conferem uma característica aos descendentes de uma espécie, que faça com que haja sua extinção. A seleção natural ocorre através das diferentes mutações e adaptações da espécie no ambiente.
O que é praga? Praga nada mais é que uma espécie que consome seus recursos naturais, e logo após migra, para consumir e destruir outro ambiente, e assim sucessivamente. Após esgotarem os recursos – os quais essas espécies não têm a consciência de que são finitos – entram em luta pela sobrevivência e se autoexterminam.
Alguma semelhança com a espécie humana? O ser humano, ao meu ver, não passa de uma mutação deletéria que não tem recursos físicos de autoproteção. Não temos uma carcaça rígida para proteger todo o tecido mole exposto. Não temos agilidade para fuga. Não temos asas para voar, muito menos garras e dentes para ataque e defesa. E foi com essa fragilidade que a espécie desenvolveu recursos para proteção, como agrupar-se em cavernas e confecção de lanças e outras armas.

Evoluímos tanto que chegamos ao ponto em que estamos: Prédios, sobreposição de moradias, verticalização. O excesso de população, a distribuição desigual de riquezas e exploração inconsequente dos recursos naturais nos fizeram ser o que somos hoje. Seres humanos evoluídos (?) que vivem num ritmo frenético, trabalhando como escravos do dinheiro para garantir uma boa aposentadoria. 

Que espécie evoluída é essa, que destrói o ambiente, esgota recursos, migra para destruir outro lugar, explora, disputa e mata? Não seria isso um conceito de praga?
Que espécie evoluída é essa que se acostuma com a miséria, que não se importa em destruir milhares de vidas em nome do dinheiro, de um deus ou de um ideal?
Que espécie evoluída é essa, que tem a prepotência de achar donos dos recursos naturais, manipulando-os e comercializando em troca de moedas e poder?
Não sei se algum dia já fui um pássaro, um cão ou uma árvore. Eu só sei que nascer pertencendo à espécie humana é, sem dúvida, angustiante e vergonhoso.

Somos mesmo seres evoluídos? Ou estará a nossa espécie com os dias contados? 

Categorias: Passeios Culturais

Exposição Índia no CCBB – Rio de Janeiro

Há mais de uma semana eu estava com vontade de visitar a exposição Índia que está no CCBB aqui do Rio de Janeiro, e hoje Michelle, Fernando e eu decidimos ir no final da tarde pra conferir. Apesar do ônibus me deixar a algumas quadras do centro cultural por causa do BRS, consegui não me atrasar tanto.
Centro Cultural do Banco do Brasil no Rio de Janeiro
Tendo como curadores Pieter Tjabbes e Tereza de Arruda, a exposição conta com 18 salas e, segundo o CCBB, aproximadamente 380 peças que contam a história cultural deste país que possui 1,2 bilhões de habitantes, 6 religiões e 22 línguas oficiais.
Logo na entrada podemos apreciar uma escultura do Ganesh em um altar de mandala e pétalas de rosas para que possamos jogar moedas como oferenda.
O primeiro andar do evento tem como tema “Homens, Reis e Deuses”. No segundo andar as peças são mais contemporâneas, de extrema importância para a cultura, e algumas criadas exclusivamente para a exposição.
Fotografias, instrumentos musicais (tablas) e esculturas de deidades (Shiva, Parvati e Ganesh)
Teatro de bonecos
Cartazes de filmes de Bollywood
Casas indianas.

Vestimenta de casamento.
Para quem gosta da cultura indiana, vale a pena visitar a exposição, apesar de algumas falhas. Uma delas é a falta de explicação mais detalhada sobre cada peça mostrada, como por exemplo o que cada imagem daquela representa para o povo indiano. Por diversos momentos tive que explicar aos meus primos, que não conhecem o hinduísmo, sobre cada imagem mostrada em esculturas ou quadros e o que eles representam para os indianos, como por exemplo Hanuman e Ganesha.
Outro ponto curioso, foi que não vi em momento algum nenhuma imagem de Krishna, que segundo a tradição Hindu é Deus, e outro ponto que me incomodou um pouco foi a “sala caminhos das índias”, dedicada à novela da Globo, achei desnecessário, pois quem conhece mesmo a tradição indiana sabe que essa novela foi muito teatralizada e fantasiada, pois a realidade indiana passa um pouco distante do que foi mostrado nas telas de TV. 
Arte contemporânea. Faltaram maiores informações.
Tirando esses pequenos detalhes, gostei bastante da exposição e recomendo, pois é sempre bom conhecer novas culturas, principalmente quando são muito diferentes do que estamos acostumados no ocidente. Particularmente fiquei feliz em relembrar um pouquinho do que vivi no templo em 2009.
A exposição se encontra no CCBB do Rio de Janeiro até o dia 29 de Janeiro de 2012. Não deixem de visitar, é gratuito e a entrada é de 9h às 21hs.